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Como as Mudanças Climáticas Pioram os Sintomas de Alergia: Um Alerta de Saúde Crescente
Tempo estimado de leitura: 8 minutos
Principais Conclusões
- As mudanças climáticas estão intensificando os sintomas de alergia e problemas respiratórios.
- Temperaturas mais altas e CO2 elevado aumentam a produção e a potência do pólen.
- As temporadas de alergia estão começando mais cedo e durando mais tempo.
- A poluição do ar (ozônio, PM2.5), exacerbada pelo clima, irrita as vias aéreas e piora as alergias e a asma.
- Plantas alergênicas estão se espalhando para novas áreas devido às mudanças climáticas.
- Compreender a ligação é crucial para gerenciar a saúde respiratória.
Índice
- Introdução: Um Problema Crescente Que Afeta Sua Respiração
- Seção 1: O Efeito Fertilizante das Mudanças Climáticas: Mais Pólen, Mais Potente
- Seção 2: Primavera Precoce, Outono Tardio: As Alergias Sazonais Estão Durando Mais
- Seção 3: Ar Perigoso: Como a Poluição Induzida pelo Clima Piora a Respiração
- Seção 4: Asma e Mudanças Climáticas: Um Desafio Duplo para os Pulmões
- Seção 5: Alergias Inéditas: Quando Plantas Alergênicas Migram Devido ao Clima
- Conclusão: Enfrentando o Desafio Crescente das Alergias na Era das Mudanças Climáticas
- Perguntas Frequentes
Introdução: Um Problema Crescente Que Afeta Sua Respiração
Você tem espirrado mais ultimamente? Seus olhos coçam por mais tempo do que o normal a cada primavera ou outono? Ou talvez você note mais dificuldade para respirar durante certas épocas do ano? Se isso soa familiar, você não está sozinho. Muitos estão percebendo que seus sintomas de alergia parecem estar piorando, durando mais ou surgindo em momentos inesperados.
Existe uma ligação cada vez mais evidente e preocupante por trás dessas mudanças: a conexão entre as mudanças climáticas e os sintomas de alergia. O que costumava ser visto como um problema ambiental distante está agora impactando diretamente nossa saúde de maneiras muito pessoais e desconfortáveis.
Organizações globais de saúde e meio ambiente, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e agências como a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA, reconhecem essa conexão. Eles alertam que as mudanças climáticas não são apenas uma ameaça futura; são um fator presente que já está intensificando vários problemas de saúde pública. Isso inclui alergias e problemas respiratórios que afetam milhões de pessoas em todo o mundo. O aquecimento do planeta está alterando nosso ambiente de maneiras que aumentam nossa exposição a gatilhos alérgicos e irritantes respiratórios.
O propósito deste artigo é explorar exatamente como essas mudanças ambientais globais estão impactando a frequência, a duração e a intensidade de suas alergias sazonais e condições respiratórias relacionadas. Queremos fornecer informações claras e baseadas em evidências para que você possa entender melhor o que está acontecendo e por que seus sintomas podem estar se agravando.
Ao longo desta postagem, abordaremos vários fatores interligados:
- Como o aquecimento global está levando a uma superprodução de pólen.
- Por que as temporadas de alergia estão se tornando mais longas.
- O papel crítico da qualidade do ar e da poluição.
- O impacto específico e agravado sobre a asma.
- Como as plantas alergênicas estão se espalhando para novas áreas.
Entender essas conexões é o primeiro passo para gerenciar melhor sua saúde respiratória em um mundo em mudança.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Clima e Saúde: www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/climate-change-and-health
- Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) – Mudanças Climáticas e Saúde: www.epa.gov/climate-impacts/climate-impacts-human-health
Seção 1: O Efeito Fertilizante das Mudanças Climáticas: Mais Pólen, Mais Potente
Uma das maneiras mais diretas pelas quais as mudanças climáticas afetam as alergias é através do pólen. O aumento do pólen e o aquecimento global estão intrinsecamente ligados, criando um ambiente mais desafiador para quem sofre de alergias.
Como isso acontece? Existem dois mecanismos principais em jogo, impulsionados pelas mudanças climáticas:
- Temperaturas Mais Altas: O aumento das temperaturas médias globais, especialmente na primavera e no outono, prolonga a estação de crescimento das plantas. Isso significa que as plantas têm mais tempo para se desenvolver, florescer e, crucialmente, liberar pólen no ar.
- Níveis Elevados de Dióxido de Carbono (CO2): O CO2 é um gás de efeito estufa chave que impulsiona as mudanças climáticas, mas também é essencial para o crescimento das plantas (fotossíntese). Níveis mais altos de CO2 na atmosfera agem como um “super fertilizante”. Estudos científicos, publicados em revistas como The Lancet Planetary Health e PNAS, mostraram que concentrações elevadas de CO2 estimulam certas plantas alergênicas, como a ambrósia (responsável por muita febre do feno) e bétulas, a crescerem mais vigorosamente. Mais importante ainda, essas plantas produzem quantidades significativamente maiores de pólen sob condições de CO2 elevado.
Mas não é apenas a quantidade de pólen que está mudando. Algumas pesquisas sugerem que o aumento do CO2 também pode alterar a composição do pólen, tornando-o mais alergênico. Isso significa que cada grão de pólen pode ter um potencial maior para desencadear uma reação alérgica em pessoas sensíveis. A proteína dentro do grão de pólen que causa a reação alérgica pode se tornar mais potente ou presente em maior concentração.
O resultado líquido para quem sofre de alergias é uma dupla ameaça: não apenas há mais pólen no ar por períodos mais longos, mas esse pólen pode ser mais agressivo. Isso aumenta a carga geral de alérgenos que as pessoas respiram, tornando mais difícil evitar os gatilhos e controlar os sintomas de espirros, coriza, coceira nos olhos e congestão.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- Estudo sobre Pólen e CO2 (Exemplo PNAS): www.pnas.org/content/early/recent
- Cobertura Científica (Exemplo Scientific American): www.scientificamerican.com/article/climate-change-is-making-allergy-season-worse/
- Informações da Fundação de Asma e Alergia da América (AAFA): www.aafa.org/climate-change-asthma-allergies.aspx
- Estudo sobre Alergenicidade (Exemplo The Lancet Planetary Health): www.thelancet.com/journals/lanplh/article/PIIS2542-5196(20)30110-5/fulltext
Seção 2: Primavera Precoce, Outono Tardio: As Alergias Sazonais Estão Durando Mais
Você sente que sua temporada de alergia começa mais cedo a cada ano e parece nunca acabar? Não é apenas impressão sua. Um dos impactos mais claros e bem documentados das mudanças climáticas é o prolongamento das temporadas de alergia. As alergias sazonais mais longas são uma realidade crescente em muitas partes do mundo.
Dados de monitoramento climático, como os coletados pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) nos EUA, e contagens de pólen em várias regiões, mostram uma tendência consistente. Em muitos lugares, especialmente nas latitudes médias e altas do Hemisfério Norte (incluindo grande parte dos EUA e da Europa), a primavera está começando mais cedo. O “último congelamento” da primavera ocorre dias, ou até semanas, antes do que acontecia há algumas décadas. Da mesma forma, o primeiro congelamento do outono está ocorrendo mais tarde.
Essa mudança nas temperaturas sazonais tem uma consequência direta para as plantas e seus ciclos de polinização:
- Polinização de Árvores: Com primaveras mais quentes e precoces, árvores como bétulas, carvalhos e plátanos começam a liberar seu pólen mais cedo no ano.
- Polinização de Gramíneas: O período de polinização das gramíneas, que normalmente ocorre no verão, pode se estender devido às temperaturas mais quentes persistentes.
- Polinização de Ervas Daninhas: Ervas daninhas como a ambrósia, que polinizam no final do verão e no outono, beneficiam-se de outonos mais longos e amenos, continuando a liberar pólen por mais tempo antes que o frio chegue.
O resultado combinado é um período significativamente mais longo durante o qual os alérgenos do pólen estão presentes no ar. O que costumava ser uma “temporada” de alergia de algumas semanas ou meses pode agora se estender por uma porção muito maior do ano. Para alguém com múltiplas sensibilidades a pólen (árvores, gramíneas e ervas daninhas), isso pode significar meses adicionais de exposição e sintomas contínuos. A Associated Press (AP) e o The New York Times (NYT) frequentemente reportam sobre esses achados, citando dados de estações de monitoramento de pólen e avaliações climáticas nacionais que confirmam essa tendência de prolongamento.
Essa exposição prolongada não apenas causa mais dias de desconforto, mas também pode aumentar o risco de desenvolver complicações como sinusite ou infecções de ouvido, e pode ter um impacto significativo na qualidade de vida, afetando o sono, a produtividade e o bem-estar geral.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- Avaliação Climática Nacional dos EUA (NCA): nca2018.globalchange.gov/
- Notícias sobre Dados de Pólen (Exemplo AP): apnews.com/hub/climate-change
- Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) – Dados Climáticos: www.noaa.gov/climate
- Reportagens (Exemplo NYT sobre Alergias e Clima): www.nytimes.com/section/climate
Seção 3: Ar Perigoso: Como a Poluição Induzida pelo Clima Piora a Respiração
As mudanças climáticas não afetam apenas o pólen; elas também têm um impacto significativo na qualidade do ar que respiramos, o que, por sua vez, agrava os sintomas respiratórios relacionados à qualidade do ar. Essa conexão é particularmente preocupante porque a poluição do ar age como um irritante direto para nossas vias aéreas, tornando-as mais vulneráveis a alérgenos e outros problemas.
Dois tipos principais de poluição do ar são exacerbados pelas mudanças climáticas:
- Ozônio Troposférico (O3): O ozônio ao nível do solo (diferente do ozônio protetor na estratosfera) é um gás nocivo formado quando poluentes de carros, usinas de energia e fontes industriais reagem quimicamente na presença da luz solar. As mudanças climáticas contribuem para níveis mais altos de ozônio porque as ondas de calor, que estão se tornando mais frequentes e intensas devido ao aquecimento global, criam condições ideais (luz solar forte e temperaturas altas) para essas reações químicas ocorrerem. O ozônio é um poderoso irritante pulmonar que pode causar falta de ar, dor no peito, tosse e inflamação das vias aéreas.
- Material Particulado Fino (PM2.5): Estas são partículas minúsculas (menores que 2.5 micrômetros de diâmetro) suspensas no ar, provenientes de fontes como queima de combustíveis fósseis, processos industriais e, cada vez mais, incêndios florestais. As mudanças climáticas estão contribuindo para condições mais quentes e secas em muitas regiões, aumentando o risco, a intensidade e a duração dos incêndios florestais. Esses incêndios liberam enormes quantidades de fumaça contendo PM2.5, que pode viajar por longas distâncias. Essas partículas finas podem penetrar profundamente nos pulmões e até mesmo na corrente sanguínea, causando inflamação e agravando problemas respiratórios e cardiovasculares.
Como o clima afeta a rinite alérgica e outros sintomas?
A ligação entre a poluição do ar induzida pelo clima e os sintomas respiratórios é clara. A exposição ao ozônio e ao PM2.5 inflama e irrita o revestimento das vias aéreas (nariz, garganta, pulmões). Essa inflamação torna as vias aéreas mais sensíveis e reativas.
Especificamente sobre como o clima afeta a rinite alérgica, a poluição do ar pode agir de duas maneiras:
- Piora Direta: A poluição por si só pode causar sintomas semelhantes aos da alergia (congestão, coriza, irritação) ou piorar os sintomas existentes.
- Aumento da Sensibilidade aos Alérgenos: Quando as vias aéreas já estão inflamadas pela poluição, elas reagem de forma mais exagerada quando expostas a alérgenos como o pólen ou ácaros. É como se a poluição “preparasse o terreno” para uma reação alérgica mais forte.
Portanto, mesmo em dias com contagens de pólen moderadas, a presença de alta poluição do ar pode fazer com que os sintomas de alergia pareçam muito piores. Pessoas com condições pré-existentes como rinite alérgica, sinusite crônica ou asma são particularmente vulneráveis a essa combinação de poluição e alérgenos. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) e a American Lung Association (ALA) fornecem informações detalhadas sobre como esses poluentes afetam a saúde respiratória.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- EPA – Qualidade do Ar e Saúde: www.epa.gov/air-research/air-quality-and-health
- American Lung Association (ALA) – Como seus Pulmões Funcionam: www.lung.org/lung-health-diseases/how-lungs-work
- ALA – Material Particulado: www.lung.org/clean-air/outdoors/what-makes-air-unhealthy/particle-pollution
- ALA – Ozônio: www.lung.org/clean-air/outdoors/what-makes-air-unhealthy/ozone
Seção 4: Asma e Mudanças Climáticas: Um Desafio Duplo para os Pulmões
Para os milhões de pessoas que vivem com asma, as mudanças climáticas representam uma ameaça particularmente séria. A combinação de aumento de alérgenos (como o pólen discutido anteriormente) e a piora da qualidade do ar (ozônio e PM2.5) cria o que especialistas em saúde, como os da Asthma and Allergy Foundation of America (AAFA) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), frequentemente descrevem como um “duplo golpe” ou “ataque duplo” aos pulmões.
A asma é uma condição crônica caracterizada por inflamação e estreitamento das vias aéreas, tornando a respiração difícil. Os gatilhos comuns para crises de asma incluem alérgenos (pólen, ácaros, mofo, pelos de animais) e irritantes (fumaça, poluição do ar, odores fortes). As mudanças climáticas estão intensificando ambos os tipos de gatilhos simultaneamente.
A piora dos sintomas de asma devido à poluição e ao aumento da exposição a alérgenos é uma consequência direta dessa interação:
- Inflamação Aumentada: Tanto os alérgenos quanto os poluentes como ozônio e PM2.5 causam inflamação nas vias aéreas de pessoas com asma. A exposição combinada pode levar a uma resposta inflamatória ainda mais forte.
- Hiper-reatividade Brônquica: A inflamação torna as vias aéreas mais “sensíveis” ou “reativas” (uma condição chamada hiper-reatividade brônquica). Isso significa que elas podem se contrair ou estreitar mais easily em resposta a gatilhos que normalmente não causariam uma reação tão severa.
- Crises Mais Frequentes e Graves: O resultado é um aumento na frequência e na gravidade das crises de asma. Os pacientes podem experimentar mais chiado, tosse, aperto no peito e falta de ar.
- Maior Necessidade de Medicação: Pessoas com asma podem precisar usar seus medicamentos de alívio rápido (como inaladores de broncodilatadores) com mais frequência. Alguns podem precisar aumentar a dose ou adicionar medicamentos de controle de longo prazo.
- Aumento de Visitas a Emergências e Hospitalizações: Em casos graves, a combinação de gatilhos pode levar a crises de asma que não respondem ao tratamento habitual, necessitando de atendimento médico de emergência ou até mesmo hospitalização.
Pacientes com asma, especialmente crianças, idosos e aqueles com asma grave ou mal controlada, são particularmente vulneráveis a esses impactos ambientais induzidos pelo clima. O aumento da carga de alérgenos e poluentes torna o manejo diário da asma mais desafiador e ressalta a importância de planos de ação para a asma bem definidos e acompanhamento médico regular.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- Asthma and Allergy Foundation of America (AAFA) – Asma: www.aafa.org/asthma.aspx
- AAFA – Gatilhos da Asma e Controle: www.aafa.org/asthma-triggers-avoid.aspx
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) – Asma: www.cdc.gov/asthma/default.htm
- CDC – Gatilhos Ambientais da Asma: www.cdc.gov/asthma/triggers.html
Seção 5: Alergias Inéditas: Quando Plantas Alergênicas Migram Devido ao Clima
Além de tornar as temporadas de pólen mais longas e o pólen mais potente, as mudanças climáticas estão causando outro fenômeno preocupante: a expansão geográfica de plantas alergênicas. À medida que as temperaturas globais aumentam e os padrões climáticos mudam, os habitats adequados para muitas espécies de plantas estão se deslocando. Isso inclui plantas que são fontes comuns de alérgenos transportados pelo ar.
O resultado é o surgimento de novos alérgenos devido às mudanças climáticas em áreas onde antes não eram um problema significativo. Um exemplo clássico é a ambrósia (gênero *Ambrosia*), uma das principais causas da febre do feno no final do verão e outono na América do Norte. Tradicionalmente, o crescimento da ambrósia era limitado por temperaturas mais frias em latitudes mais ao norte e em altitudes mais elevadas.
No entanto, com o aquecimento global, as zonas climáticas estão se deslocando para o norte e para cima nas montanhas. Isso permite que a ambrósia e outras plantas alergênicas colonizem com sucesso novas regiões. Pesquisas e modelos climáticos, frequentemente destacados em publicações como National Geographic e revistas científicas como Nature Climate Change, documentam essa migração de espécies.
Qual o impacto disso na saúde? Pessoas que vivem em áreas onde essas plantas alergênicas estão se estabelecendo pela primeira vez podem não ter tido exposição prévia significativa aos seus pólens. Sem essa exposição anterior, a população local pode ser mais suscetível a desenvolver sensibilização alérgica quando encontra esses novos pólens “estrangeiros”.
Isso pode levar a:
- Novos Casos de Alergia: Pessoas que nunca tiveram alergias sazonais podem começar a desenvolver sintomas.
- Aumento da Prevalência: A porcentagem geral de pessoas na comunidade que sofrem de alergias pode aumentar.
- Desafios Diagnósticos: Médicos em áreas recém-afetadas podem precisar se familiarizar com novos padrões de alergia e alérgenos relevantes.
Essa expansão geográfica de plantas alergênicas significa que as alergias induzidas pelo clima não são apenas um problema de piora dos sintomas existentes, mas também um problema de surgimento de novas alergias em novas populações. É mais uma maneira pela qual as mudanças climáticas estão remodelando os desafios à nossa saúde respiratória.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- Cobertura sobre Migração de Espécies (Exemplo National Geographic): www.nationalgeographic.com/environment/article/species-migration-climate-change
- Estudos de Modelagem Climática e Vegetação (Exemplo Nature Climate Change): www.nature.com/nclimate/
- Pesquisa sobre Expansão da Ambrósia (Exemplo via PubMed ou Google Scholar): scholar.google.com/
Conclusão: Enfrentando o Desafio Crescente das Alergias na Era das Mudanças Climáticas
A mensagem é clara e consistente através de múltiplas linhas de evidência científica: a ligação entre mudanças climáticas e sintomas de alergia é real e está piorando os problemas respiratórios para milhões de pessoas. Vimos como o aquecimento do planeta está contribuindo para essa tendência através de vários mecanismos interconectados:
- Um aumento do pólen devido ao aquecimento global e aos níveis elevados de CO2, tornando o ar mais carregado de alérgenos potencialmente mais potentes (
aumento pólen aquecimento global
). - Temporadas de polinização que começam mais cedo e terminam mais tarde, resultando em alergias sazonais mais longas e meses adicionais de exposição (
alergias sazonais mais longas
). - Uma deterioração da qualidade do ar, com mais ozônio e material particulado de incêndios florestais, que irritam as vias aéreas e pioram os sintomas respiratórios relacionados à qualidade do ar (
sintomas respiratórios qualidade do ar
), afetando diretamente condições como a rinite alérgica (como clima afeta rinite alérgica
). - Um “duplo golpe” em pessoas com asma, levando a uma piora dos sintomas de asma devido à poluição e alérgenos (
piora sintomas asma poluição
). - A migração de plantas alergênicas para novas regiões, introduzindo novos alérgenos devido às mudanças climáticas e sensibilizando novas populações (
novos alérgenos mudanças clima
).
Esta não é uma previsão distante; é uma tendência de saúde pública que está acontecendo agora. Relatórios de consenso de órgãos científicos internacionais como o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e avaliações de saúde nacionais confirmam que esses impactos na saúde são observáveis e provavelmente se agravarão se as mudanças climáticas continuarem no ritmo atual.
Então, o que podemos fazer diante desse desafio crescente? A resposta envolve ações em níveis individual e coletivo:
Ações Individuais:
- Mantenha-se Informado: Esteja ciente dos gatilhos de suas alergias e asma. Monitore as previsões locais de contagem de pólen e os índices de qualidade do ar (muitos aplicativos e sites meteorológicos fornecem essas informações).
- Gerencie a Exposição: Em dias de alta contagem de pólen ou má qualidade do ar, tente limitar o tempo ao ar livre, mantenha as janelas fechadas (use ar condicionado, se possível) e considere usar uma máscara de boa qualidade (como N95) se precisar sair.
- Converse com seu Médico: Discuta seus sintomas e como eles podem estar mudando. Seu médico pode ajustar seu plano de tratamento, que pode incluir anti-histamínicos, sprays nasais de corticosteroides, medicamentos para asma ou considerar opções como a imunoterapia (vacinas contra alergia) para dessensibilizá-lo a alérgenos específicos. Certifique-se de ter um plano de ação atualizado para a asma.
Ações Coletivas e de Saúde Pública:
- Melhor Monitoramento: Precisamos de sistemas robustos de monitoramento de pólen e qualidade do ar, com alertas de saúde pública claros e acessíveis.
- Planejamento Urbano Inteligente: Cidades podem projetar espaços verdes de forma a minimizar a plantação de espécies altamente alergênicas e promover a qualidade do ar.
- Políticas de Qualidade do Ar: Apoiar e implementar políticas que reduzam a poluição do ar de fontes como tráfego, indústria e produção de energia. Isso pode impactar positivamente o bem-estar geral.
- Pesquisa Contínua: Investir em pesquisa para entender melhor as interações complexas entre clima, alérgenos, poluentes e saúde respiratória.
Finalmente, é crucial reconhecer que, embora a adaptação a esses sintomas agravados seja necessária agora, a solução de longo prazo reside na mitigação das mudanças climáticas. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aquecimento futuro é fundamental não apenas para a saúde do planeta, mas também para proteger a saúde respiratória das gerações presentes e futuras. Enfrentar a crise climática é, em essência, uma medida preventiva de saúde pública em escala global.
Fontes de Pesquisa para esta Seção:
- Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) – Relatórios de Avaliação: www.ipcc.ch/reports/
- Avaliações Nacionais de Saúde e Clima (Exemplo – EUA): health2016.globalchange.gov/
Perguntas Frequentes
1. Por que as mudanças climáticas pioram as alergias?
As mudanças climáticas levam a temperaturas mais altas e níveis elevados de CO2, que fazem as plantas produzirem mais pólen por mais tempo. O pólen também pode se tornar mais potente. Além disso, a poluição do ar, agravada pelo clima, irrita as vias aéreas, tornando-as mais sensíveis aos alérgenos.
2. As temporadas de alergia estão realmente ficando mais longas?
Sim. Primaveras mais quentes e precoces e outonos mais tardios e amenos significam que as plantas (árvores, gramíneas, ervas daninhas) têm um período mais longo para liberar pólen, estendendo a temporada de alergias em muitas regiões.
3. Qual a relação entre poluição do ar e alergias?
Poluentes como ozônio troposférico e material particulado (PM2.5), que aumentam com as mudanças climáticas (ondas de calor, incêndios florestais), inflamam as vias aéreas. Isso pode piorar diretamente os sintomas respiratórios e também fazer com que as pessoas reajam mais fortemente aos alérgenos do pólen.
4. Como a asma é afetada pelas mudanças climáticas?
Pessoas com asma são particularmente vulneráveis porque tanto o aumento de alérgenos quanto a piora da qualidade do ar são gatilhos comuns para crises de asma. As mudanças climáticas intensificam ambos, levando a crises mais frequentes e graves, inflamação aumentada e maior necessidade de medicação.
5. O que posso fazer para me proteger?
Monitore as contagens de pólen e os índices de qualidade do ar. Limite a exposição em dias ruins, mantenha as janelas fechadas e use ar condicionado. Converse com seu médico sobre o manejo dos seus sintomas, que pode incluir medicamentos ou imunoterapia. A longo prazo, apoiar ações para mitigar as mudanças climáticas é crucial.
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