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Tontura e Vertigem: Desvendando Causas, Sintomas e Tratamentos Eficazes
Tempo estimado de leitura: 6 minutos
Principais Conclusões
- A tontura é uma sensação geral de instabilidade, enquanto a vertigem é uma sensação específica de rotação.
- Causas comuns incluem problemas no ouvido interno como VPPB, Doença de Menière e Neurite Vestibular.
- Causas neurológicas (enxaqueca, AVC), medicamentos, ansiedade e problemas cardíacos também podem causar tontura/vertigem.
- O diagnóstico preciso é fundamental, pois o tratamento varia muito dependendo da causa subjacente.
- Procurar atendimento médico é essencial se a tontura for súbita, severa ou acompanhada de outros sintomas preocupantes.
Índice
- Tontura e Vertigem: Desvendando Causas, Sintomas e Tratamentos Eficazes
- Principais Conclusões
- Compreendendo a Tontura: Mais que Apenas Sentir-se Tonto
- Principais Causas de Tontura e Vertigem
- Problemas do Ouvido Interno (Causas Vestibulares Periféricas)
- Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)
- Doença de Menière
- Neurite Vestibular e Labirintite
- Causas Neurológicas (Centrais)
- Enxaqueca Vestibular
- Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
- Outras Causas
- O que fazer em caso de tontura constante?
- Tratamentos Eficazes
- Perguntas Frequentes
A tontura é uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos, afetando pessoas de todas as idades. É uma sensação geral de instabilidade, cabeça leve ou fraqueza que pode impactar significativamente a qualidade de vida. Diferente da tontura, a vertigem é um tipo específico de tontura caracterizada por uma sensação ilusória de movimento rotatório – seja a pessoa sentindo que está girando ou que o ambiente ao seu redor está em rotação.
Neste artigo abrangente, vamos explorar as diversas causas de vertigem, identificar sintomas associados como tontura e enjoo, discutir os diferentes tipos de vertigem, e orientar sobre o que fazer quando a tontura é constante. Abordaremos desde condições benignas até situações que exigem atenção médica imediata.
Compreendendo a Tontura: Mais que Apenas Sentir-se Tonto
A tontura pode se manifestar de várias formas: como uma sensação de desequilíbrio, de estar “aéreo”, insegurança ao caminhar, ou como se a cabeça estivesse “flutuando”. É importante notar que esta sensação é diferente da rotação característica da vertigem.
Sendo um dos motivos mais frequentes de consultas médicas, especialmente entre idosos, a tontura pode severamente limitar atividades diárias, aumentar o risco de quedas e gerar considerável ansiedade. A compreensão de suas causas é o primeiro passo para um tratamento efetivo. Entenda mais sobre o impacto da ansiedade na sua saúde física e mental.
Principais Causas de Tontura e Vertigem
Problemas do Ouvido Interno (Causas Vestibulares Periféricas)
Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB)
Uma das causas mais comuns de vertigem, a VPPB ocorre quando pequenos cristais de carbonato de cálcio (otólitos) se deslocam para os canais semicirculares do ouvido interno. Os episódios são tipicamente breves (menos de um minuto) mas intensos, desencadeados por mudanças específicas na posição da cabeça, como virar na cama, levantar-se ou olhar para cima.
Uma outra causa para se sentir incomodado com o ouvido é o zumbido. Entenda mais sobre o tema.
Doença de Menière
Esta condição afeta o ouvido interno e é caracterizada por episódios recorrentes de vertigem intensa que podem durar de minutos a horas. Frequentemente, é acompanhada por zumbido (tinnitus), sensação de ouvido tapado (plenitude aural) e perda auditiva flutuante, que pode se tornar permanente com o tempo.
Neurite Vestibular e Labirintite
A neurite vestibular é a inflamação do nervo vestibular, responsável pelo equilíbrio, geralmente causada por uma infecção viral. Causa vertigem súbita e intensa, náuseas e vômitos, que podem durar vários dias. A labirintite é semelhante, mas também envolve inflamação da cóclea, resultando em perda auditiva e/ou zumbido associados à vertigem.
Causas Neurológicas (Centrais)
Enxaqueca Vestibular
Pessoas com histórico de enxaqueca podem experimentar episódios de vertigem ou tontura, com ou sem dor de cabeça associada. Os sintomas podem variar em duração e intensidade.
Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou Ataque Isquêmico Transitório (AIT)
Embora menos comum, a vertigem pode ser um sintoma de um AVC ou AIT, especialmente se ocorrer de forma súbita e for acompanhada por outros sintomas neurológicos como visão dupla, dificuldade para falar, fraqueza em um lado do corpo ou dormência. Esta é uma emergência médica.
Outras Causas
Medicamentos
Diversos medicamentos podem ter tontura como efeito colateral, incluindo anti-hipertensivos, sedativos, antidepressivos, anticonvulsivantes e alguns antibióticos.
Hipotensão Ortostática
Uma queda súbita na pressão arterial ao se levantar rapidamente, causando sensação de cabeça leve ou tontura.
Problemas Cardíacos
Arritmias ou outras condições cardíacas podem reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, causando tontura.
Ansiedade e Pânico
Ataques de pânico e ansiedade crônica podem levar a sensações de tontura, desequilíbrio ou cabeça leve, muitas vezes associadas a hiperventilação. Consulte o link anterior sobre sintomas físicos da ansiedade.
O que fazer em caso de tontura constante?
Se você está experimentando tontura constante ou episódios frequentes de vertigem, é crucial consultar um médico (clínico geral, otorrinolaringologista ou neurologista).
- Descreva seus sintomas detalhadamente: tipo de tontura (rotatória ou não), duração, gatilhos, sintomas associados (náusea, zumbido, perda auditiva, dor de cabeça).
- Mantenha um diário dos episódios.
- Informe sobre todos os medicamentos que você toma.
- Evite movimentos bruscos da cabeça e levante-se devagar.
- Não dirija ou opere máquinas pesadas durante os episódios.
- Procure atendimento imediato se a tontura for súbita, severa e acompanhada de sintomas neurológicos.
Tratamentos Eficazes
O tratamento depende inteiramente da causa diagnosticada:
- VPPB: Manobras de reposicionamento de canalitos (como a Manobra de Epley) realizadas por um profissional treinado são altamente eficazes.
- Doença de Menière: Mudanças na dieta (baixo sódio), diuréticos, medicamentos para controlar a vertigem (anti-histamínicos, benzodiazepínicos) e, em casos graves, procedimentos cirúrgicos ou injeções no ouvido.
- Neurite Vestibular/Labirintite: Repouso, medicamentos para aliviar a vertigem e náuseas (supressores vestibulares), e reabilitação vestibular (exercícios para ajudar o cérebro a compensar). Corticosteroides podem ser usados na fase aguda.
- Enxaqueca Vestibular: Tratamento preventivo e agudo da enxaqueca, mudanças no estilo de vida.
- Causas Medicamentosas: Ajuste ou troca da medicação pelo médico prescritor.
- Hipotensão Ortostática: Aumentar a ingestão de líquidos e sal (se apropriado), usar meias de compressão, levantar-se lentamente.
- Ansiedade: Terapia, medicamentos ansiolíticos, técnicas de relaxamento.
- Reabilitação Vestibular: Um programa de exercícios personalizado para melhorar o equilíbrio e reduzir a tontura em diversas condições.
Perguntas Frequentes
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Qual a diferença entre tontura e vertigem?
Tontura é um termo geral para sensações como cabeça leve, instabilidade ou sensação de desmaio. Vertigem é um tipo específico de tontura, caracterizado por uma sensação de que você ou o ambiente ao seu redor está girando ou se movendo.
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Quando devo procurar um médico por causa de tontura?
Procure um médico se a tontura for recorrente, severa, prolongada ou se vier acompanhada de outros sintomas como dor no peito, dor de cabeça súbita e intensa, dificuldade para falar, visão dupla, perda de audição, dormência ou fraqueza.
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VPPB tem cura?
A VPPB é frequentemente tratada com sucesso através de manobras de reposicionamento físico (como a Manobra de Epley) que movem os cristais deslocados para fora dos canais semicirculares. Embora os episódios possam recorrer, o tratamento costuma ser muito eficaz.
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Ansiedade pode causar tontura?
Sim, a ansiedade e os ataques de pânico podem causar sensações de tontura, cabeça leve e desequilíbrio, muitas vezes relacionadas a alterações na respiração (hiperventilação) ou à própria resposta do corpo ao estresse.
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