Infecção Viral e Risco de Doença Neurodegenerativa: O Legado Silencioso dos Vírus
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17 de abril de 2025
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Surtos de Sarampo: Sintomas, Alerta Urgente e a Importância Vital da Vacinação em 2024
Tempo estimado de leitura: 10 minutos
Principais Conclusões
- O risco de surtos de sarampo aumentou no Brasil e nas Américas em 2024 devido à queda na vacinação.
- O sarampo é altamente contagioso, transmitido pelo ar, e pode causar complicações graves, incluindo pneumonia, encefalite e morte.
- Os sintomas clássicos incluem febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e erupção cutânea vermelha característica.
- A vacina Tríplice Viral (SCR) é a forma mais segura e eficaz de prevenção, com esquema de duas doses recomendado.
- É crucial verificar e atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adultos.
- A imunidade de rebanho (mínimo de 95% de vacinados) protege toda a comunidade, incluindo os mais vulneráveis.
Índice
- Surtos de Sarampo: Sintomas, Alerta Urgente e a Importância Vital da Vacinação em 2024
- Principais Conclusões
- Introdução
- Situação Atual: O Alerta de Sarampo no Brasil e no Mundo em 2024
- A Ameaça no Brasil: Risco de Aumento de Casos de Sarampo em 2024
- Contexto Global: Notícias sobre o Avanço do Sarampo Globalmente
- Por Que o Sarampo Está Voltando?
- Identificando o Sarampo: Como Reconhecer os Sinais em Crianças
- A Sequência Clássica dos Sintomas do Sarampo
- Alta Contagiosidade: Um Alerta Importante
- Complicações Comuns em Crianças
- Sarampo em Adultos: Atenção aos Primeiros Sintomas
- Potencial de Maior Gravidade em Adultos
- Não Confunda: Entendendo a Diferença entre Sarampo e Rubéola
- Por Que a Diferenciação é Crucial?
- Vacinação: A Defesa Essencial e Urgente Contra o Sarampo
- Eficácia e Segurança Comprovadas
- Esquema Vacinal Recomendado pelo PNI no Brasil
- Vacinação em Outras Idades: Verifique sua Caderneta!
- O Poder da Imunidade de Rebanho
- Conclusão: Agir Agora para Conter os Surtos de Sarampo
- Perguntas Frequentes
O risco de surtos de sarampo volta a assombrar o Brasil e as Américas em 2024, acendendo um alerta urgente de saúde pública. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) já alertou sobre o risco aumentado na região devido à queda nas taxas de vacinação e à circulação global do vírus. Este cenário reforça a necessidade de vigilância constante e ação imediata.
[Fonte: OPAS/OMS Alerta Epidemiológico Sarampo nas Américas]
O sarampo não é uma simples doença de infância. É uma infecção viral extremamente contagiosa, transmitida pelo ar, mas que pode ser eficazmente prevenida através da vacinação. Infelizmente, pode levar a complicações sérias, hospitalização e, em casos mais graves, até mesmo à morte, especialmente em crianças pequenas e pessoas imunocomprometidas.
O ressurgimento global desta doença é uma preocupação crescente. As notícias sobre avanço do sarampo global mostram surtos significativos em diversas partes do mundo, aumentando o risco de importação de casos. No Brasil, embora casos confirmados possam ser esporádicos no início de 2024, o cenário de baixa cobertura vacinal em muitas localidades cria um ambiente perigoso, elevando o risco de um aumento casos sarampo 2024 brasil.
Este guia completo foi criado para te ajudar. Vamos detalhar como reconhecer os sintomas do sarampo em crianças e adultos, entender a situação atual dos surtos de sarampo e o alerta vigente, aprender a diferenciar o sarampo de outras doenças como a rubéola e, acima de tudo, reforçar a crucial vacina sarampo importância agora. Estar bem informado é o primeiro passo para proteger a si mesmo, sua família e sua comunidade. Acompanhe este guia completo sobre os surtos de sarampo, seus sintomas e o alerta para prevenção.
Situação Atual: O Alerta de Sarampo no Brasil e no Mundo em 2024
A situação do sarampo exige atenção redobrada em 2024, tanto no Brasil quanto globalmente. O alerta não se baseia apenas em casos confirmados, mas principalmente no risco iminente causado pela baixa imunização.
A Ameaça no Brasil: Risco de Aumento de Casos de Sarampo em 2024
Embora o número de casos confirmados de sarampo no Brasil possa ser baixo no início de 2024, o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais de Saúde mantêm um alerta elevado. O principal motivo é a cobertura vacinal contra o sarampo (com a vacina Tríplice Viral) estar abaixo da meta de 95% em diversas cidades e estados brasileiros. Essa porcentagem é essencial para garantir a chamada imunidade de rebanho, que protege toda a comunidade, incluindo aqueles que não podem ser vacinados.
Essa baixa cobertura cria “bolsões” de pessoas suscetíveis, tornando o país vulnerável à reintrodução do vírus e a um potencial aumento casos sarampo 2024 brasil. O risco é real e a vigilância epidemiológica está intensificada para detectar qualquer caso suspeito rapidamente e evitar a propagação. A circulação de pessoas entre países e regiões aumenta ainda mais essa preocupação.
[Fonte: Boletim Epidemiológico – Situação do Sarampo no Brasil – Ministério da Saúde]
Contexto Global: Notícias sobre o Avanço do Sarampo Globalmente
A situação brasileira se insere em um contexto global preocupante. As notícias sobre avanço do sarampo global indicam um aumento significativo de casos e surtos em várias regiões do mundo, incluindo Europa, partes da África e Ásia, conforme relatado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse cenário internacional eleva drasticamente o risco de casos importados – viajantes que contraem o vírus no exterior e o trazem para o Brasil, podendo iniciar surtos de sarampo se encontrarem uma população insuficientemente vacinada.
A globalização e a facilidade de viagens internacionais significam que nenhuma região está totalmente isolada. A prevenção, portanto, depende tanto de altas coberturas vacinais locais quanto da contenção de surtos em outros países.
[Fonte: OMS Measles Fact Sheet ou OMS Measles Surveillance Data]
Por Que o Sarampo Está Voltando?
O principal motor por trás do ressurgimento do sarampo, tanto no Brasil quanto globalmente, é a queda nas taxas de vacinação. A meta de 95% de cobertura com duas doses da vacina é crucial para a imunidade de rebanho, que impede a circulação sustentada do vírus. Infelizmente, muitos países e regiões estão falhando em atingir essa meta.
Outros fatores podem contribuir, como:
- A hesitação vacinal (dúvidas ou recusa em vacinar, muitas vezes alimentada por desinformação).
- Dificuldades no acesso aos serviços de saúde em algumas áreas.
- A interrupção de serviços de vacinação durante a pandemia de COVID-19, que deixou muitas crianças com o esquema vacinal incompleto.
A combinação desses fatores cria um cenário perigoso para o retorno de surtos de sarampo.
Identificando o Sarampo: Como Reconhecer os Sinais em Crianças
Saber como identificar sarampo em crianças precocemente é vital para buscar tratamento adequado e evitar a disseminação do vírus. Os sintomas geralmente seguem uma sequência característica. Fique atento aos sinais:
A Sequência Clássica dos Sintomas do Sarampo
-
Período de Incubação:
- Dura em média 10 a 12 dias após a exposição ao vírus.
- Nesta fase, a criança não apresenta sintomas, mas o vírus já está se multiplicando no corpo.
-
Período Prodrômico (Sintomas Iniciais):
- Dura de 2 a 4 dias. É aqui que os primeiros sinais aparecem e a criança já é contagiosa.
- Febre alta: Geralmente acima de 38.5°C, que tende a aumentar gradualmente.
- Os “3 Cs”:
- Tosse: Seca, persistente e muitas vezes irritativa. (Leia mais sobre tosse persistente)
- Coriza: Nariz escorrendo intensamente, com secreção clara inicialmente.
- Conjuntivite: Olhos vermelhos, lacrimejantes, inchados e com sensibilidade à luz (fotofobia). A criança pode reclamar de dor nos olhos ou evitar ambientes claros. (Sintomas semelhantes na gripe)
- Manchas de Koplik: Este é um sinal clássico, mas nem sempre presente ou pode desaparecer rapidamente. São pequenos pontos branco-azulados (como grãos de sal) na mucosa interna das bochechas, na altura dos dentes molares. Costumam surgir 1 a 2 dias antes do rash cutâneo.
-
Período Exantemático (Aparecimento do Rash):
- É a fase mais característica da doença, durando cerca de 5 a 6 dias.
- Erupção cutânea (Rash): Manchas vermelhas (chamadas de exantema maculopapular – manchas planas avermelhadas com pequenas elevações) que geralmente não coçam intensamente no início. (Comparar com rash da Dengue)
- Progressão Céfalo-Caudal: O rash começa tipicamente atrás das orelhas e na linha do cabelo, espalhando-se rapidamente para o rosto e pescoço. Em 24-48 horas, progride para o tronco, braços e, finalmente, pernas e pés.
- Confluência: As manchas podem se juntar, formando grandes áreas avermelhadas (rash coalescente).
- Pico da Febre: A febre geralmente atinge seu ponto mais alto (podendo passar de 40°C) no segundo ou terceiro dia após o início do rash. Mal-estar intenso é comum. (Saiba mais sobre cansaço)
-
Período de Convalescença (Recuperação):
- O rash começa a desaparecer na mesma ordem em que surgiu (de cima para baixo), geralmente a partir do 4º dia do seu início.
- Descamação: Conforme as manchas somem, a pele pode apresentar uma descamação fina, parecida com farelo (furfurácea).
- Manchas Acanhadas: Uma coloração acastanhada temporária pode permanecer nas áreas onde havia o rash.
- Melhora Gradual: A febre cede e os outros sintomas diminuem, embora a tosse possa persistir por uma ou duas semanas.
Alta Contagiosidade: Um Alerta Importante
É crucial entender que uma pessoa com sarampo pode transmitir o vírus para outras desde cerca de 4 dias *antes* do aparecimento do rash cutâneo até 4 dias *após***. Isso significa que a transmissão pode ocorrer antes mesmo que se saiba que a pessoa está com sarampo, o que reforça a importância do alerta e do isolamento imediato ao primeiro sinal de suspeita, além da vacinação como medida preventiva primária. O vírus se espalha facilmente pelo ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra.
Complicações Comuns em Crianças
O sarampo está longe de ser inofensivo. As complicações são relativamente comuns e podem ser graves:
- Otite Média: Infecção do ouvido médio, muito frequente. (Relacionado à pressão no ouvido)
- Pneumonia: Infecção pulmonar, principal causa de morte por sarampo em crianças pequenas. Pode ser causada pelo próprio vírus ou por uma infecção bacteriana secundária.
- Laringite ou Laringotraqueobronquite: Inflamação da laringe e vias aéreas, causando rouquidão e dificuldade respiratória. (Comparar com bronquiolite)
- Diarreia Grave: Pode levar à desidratação, especialmente em bebês. (Causas de diarreia) (Sinais de desidratação)
- Encefalite: Inflamação do cérebro, uma complicação rara (cerca de 1 em 1.000 casos), mas gravíssima, que pode causar convulsões, coma e deixar sequelas neurológicas permanentes ou levar à morte.
- Panencefalite Esclerosante Subaguda (PEES): Uma complicação neurológica degenerativa extremamente rara, fatal e tardia, que pode se manifestar anos após a infecção inicial pelo sarampo.
Saber como identificar sarampo em crianças e estar ciente dessas possíveis complicações sublinha a importância da prevenção através da vacina.
Sarampo em Adultos: Atenção aos Primeiros Sintomas
Embora frequentemente associado à infância, o sarampo pode acometer pessoas de qualquer idade que não estejam imunizadas. Reconhecer os sarampo primeiros sintomas em adultos é tão importante quanto em crianças, pois a doença também pode ser grave nesta faixa etária.
Os sarampo primeiros sintomas em adultos são, em essência, os mesmos observados em crianças. A sequência típica inclui:
-
Fase Inicial (Prodrômica): Febre alta (acima de 38.5°C), acompanhada de tosse seca e persistente, coriza intensa e conjuntivite (olhos vermelhos, lacrimejamento, sensibilidade à luz). O mal-estar geral, dores musculares e dor de cabeça podem ser pronunciados. As manchas de Koplik (pontos branco-azulados dentro da boca) também podem aparecer nesta fase.
-
Fase do Rash (Exantemática): Após 2 a 4 dias dos primeiros sintomas, surge a erupção cutânea característica: manchas vermelhas (maculopapulares) que começam atrás das orelhas e rosto, espalhando-se para o resto do corpo (progressão céfalo-caudal). As manchas podem se juntar (coalescer). A febre geralmente persiste alta durante os primeiros dias do rash.
Potencial de Maior Gravidade em Adultos
Embora os sintomas sejam semelhantes, há evidências que sugerem que adultos podem ter um quadro clínico mais severo e um risco aumentado para certas complicações em comparação com crianças mais velhas (excluindo bebês, que também têm alto risco).
- Complicações Respiratórias: A pneumonia, seja viral primária ou bacteriana secundária, é uma complicação comum e potencialmente grave em adultos com sarampo.
- Complicações Neurológicas: A encefalite, embora rara, parece ter uma incidência ligeiramente maior ou consequências mais severas em adultos.
- Outras Complicações: Hepatite (inflamação do fígado) e miocardite (inflamação do músculo cardíaco) são complicações menos comuns, mas que podem ocorrer.
[Fonte: Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – Sarampo – Ministério da Saúde / CDC Measles Complications]
O diagnóstico precoce e o isolamento respiratório são fundamentais em qualquer idade para evitar a propagação do vírus e novos surtos de sarampo. Se um adulto não vacinado ou com esquema vacinal incompleto apresentar sintomas suspeitos, especialmente após contato com caso suspeito ou viagem para área com surto, deve procurar atendimento médico imediatamente, informando a suspeita na chegada ao serviço de saúde. O alerta vale para todos.
Não Confunda: Entendendo a Diferença entre Sarampo e Rubéola
Sarampo e rubéola são ambas doenças virais que causam febre e erupções cutâneas (rash), podendo gerar confusão no diagnóstico inicial. No entanto, são causadas por vírus diferentes e têm características distintas. Conhecer a diferença sarampo e rubéola sintomas é importante, especialmente devido aos riscos associados a cada uma.
Aqui está uma comparação direta para ajudar a diferenciar os sintomas:
Característica | Sarampo | Rubéola (também conhecida como “Sarampo Alemão”) |
---|---|---|
Febre | Alta (>38.5°C), começa antes do rash e pode atingir picos elevados durante o rash. | Baixa ou ausente. Se presente, geralmente aparece junto com o rash. |
Sintomas Iniciais | Intensos: Tosse forte, coriza abundante, conjuntivite (olhos vermelhos e lacrimejantes). | Leves ou ausentes: Pode haver dor de garganta leve, mal-estar, dor de cabeça. |
Manchas de Koplik | Presentes (geralmente): Pequenos pontos branco-azulados na mucosa interna das bochechas. | Ausentes. |
Rash (Exantema) | Vermelho vivo, maculopapular (manchas e pequenas elevações). Tende a coalescer (juntar-se). | Róseo, mais tênue, maculopapular, mas geralmente não coalescente. |
Progressão do Rash | Lenta e Céfalo-caudal clara: Começa atrás das orelhas/rosto, desce para tronco e membros em 2-3 dias. | Rápida: Espalha-se rapidamente pelo corpo, muitas vezes em 24 horas. |
Duração do Rash | Mais longa: Dura cerca de 5 a 7 dias. | Mais curta: Dura tipicamente 2 a 3 dias. |
Descamação Pós-Rash | Frequente: Descamação fina (furfurácea). | Rara ou discreta. |
Gânglios Linfáticos | Podem estar aumentados, mas menos proeminente. | Aumento característico dos gânglios atrás das orelhas, nuca e pescoço (linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior). |
Complicações Comuns | Otite, pneumonia, laringite, diarreia, encefalite (raro). | Artrite ou artralgia (dor nas articulações), especialmente em mulheres adultas. Raras: trombocitopenia, encefalite. |
Por Que a Diferenciação é Crucial?
Além das diferenças nos sintomas e na gravidade usual, distinguir sarampo de rubéola é especialmente vital por causa da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Se uma mulher grávida suscetível (não vacinada) contrai rubéola, principalmente no primeiro trimestre da gestação, o vírus pode infectar o feto, causando aborto, natimorto ou defeitos congênitos graves, incluindo surdez, cegueira, malformações cardíacas e problemas neurológicos.
Embora o sarampo também possa ser perigoso durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e aborto espontâneo, a rubéola apresenta o risco adicional e devastador da SRC. Portanto, um diagnóstico correto é fundamental para o manejo clínico adequado e para a saúde pública. A boa notícia é que a vacina Tríplice Viral (SCR) protege contra ambas as doenças (e também a caxumba).
Vacinação: A Defesa Essencial e Urgente Contra o Sarampo
Diante do alerta de surtos de sarampo, do risco de aumento casos sarampo 2024 brasil e das notícias sobre avanço do sarampo global, a mensagem é clara: a vacina sarampo importância agora nunca foi tão evidente. A vacinação é, de longe, a ferramenta mais eficaz, segura e essencial que temos para prevenir o sarampo e suas complicações.
Eficácia e Segurança Comprovadas
A principal forma de prevenção é a vacina combinada contra sarampo, caxumba e rubéola (SCR), conhecida como Tríplice Viral. Em alguns casos, utiliza-se a vacina Tetra Viral (SCR-V), que adiciona proteção contra a varicela (catapora). Essas vacinas são:
- Altamente Eficazes: Uma dose da vacina Tríplice Viral confere cerca de 93% de proteção contra o sarampo. Com a segunda dose, a eficácia sobe para aproximadamente 97%. Isso significa que a grande maioria das pessoas vacinadas fica protegida por toda a vida.
- Seguras: As vacinas SCR e SCR-V são utilizadas há décadas em todo o mundo e têm um perfil de segurança excelente e bem estabelecido. Os eventos adversos graves são extremamente raros. Os benefícios da vacinação superam em muito os riscos.
- Gratuitas: No Brasil, as vacinas contra o sarampo são oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Esquema Vacinal Recomendado pelo PNI no Brasil
O Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde estabelece o seguinte esquema padrão para a proteção contra o sarampo:
- Primeira dose: Aos 12 meses de idade, com a vacina Tríplice Viral (SCR).
- Segunda dose: Aos 15 meses de idade, com a vacina Tetra Viral (SCR-V). Se a Tetra Viral não estiver disponível, pode ser administrada uma segunda dose da Tríplice Viral (SCR).
É fundamental cumprir este calendário para garantir a proteção completa e duradoura das crianças.
[Fonte: Calendário Nacional de Vacinação – Ministério da Saúde]
Vacinação em Outras Idades: Verifique sua Caderneta!
A proteção contra o sarampo não é apenas para bebês. Crianças mais velhas, adolescentes e adultos que não foram vacinados ou não completaram o esquema vacinal também precisam se proteger. As recomendações gerais são:
- Crianças e Adolescentes (até 19 anos): Devem ter duas doses da vacina Tríplice Viral comprovadas na caderneta de vacinação. Se não tiverem, devem completar o esquema o quanto antes.
- Adultos de 20 a 29 anos: Devem ter duas doses da vacina Tríplice Viral comprovadas. Quem não tem comprovação deve receber as duas doses (com intervalo mínimo de 30 dias entre elas).
- Adultos de 30 a 59 anos: Devem ter pelo menos uma dose da vacina Tríplice Viral comprovada. Quem não tem comprovação deve receber uma dose.
- Profissionais de Saúde: Independentemente da idade, devem ter duas doses da vacina Tríplice Viral comprovadas.
Importante: Em caso de dúvida sobre seu histórico vacinal ou o de seus filhos, a recomendação é clara: “procure um posto de saúde”. Leve a caderneta de vacinação (se tiver) e um profissional de saúde avaliará a situação individualmente e indicará as doses necessárias. A vacina sarampo importância agora se aplica a todas as faixas etárias suscetíveis.
O Poder da Imunidade de Rebanho
Vacinar-se não é apenas um ato de proteção individual, mas também de responsabilidade coletiva. Quando uma alta porcentagem da população está vacinada (pelo menos 95% com duas doses para o sarampo), cria-se a Imunidade de Rebanho (ou Imunidade Coletiva).
Isso significa que o vírus encontra dificuldade para circular na comunidade, pois a maioria das pessoas está protegida. Essa barreira coletiva protege indiretamente aqueles que não podem ser vacinados, como:
- Bebês muito novos (menores de 6-12 meses, dependendo da situação epidemiológica e recomendação específica).
- Pessoas com sistema imunológico gravemente comprometido (por doenças como HIV/AIDS em estágio avançado, câncer em tratamento quimioterápico, transplantados recentes).
- Pessoas com alergia grave (anafilaxia) a componentes da vacina.
- Gestantes (a vacina SCR é contraindicada durante a gestação).
Manter altas coberturas vacinais é essencial para proteger os mais vulneráveis e evitar surtos de sarampo. A decisão de vacinar impacta toda a comunidade.
Conclusão: Agir Agora para Conter os Surtos de Sarampo
Recapitulando nossa jornada por este guia: os surtos de sarampo são uma ameaça real e presente em 2024, impulsionada pela queda nas taxas de vacinação. Reconhecer os sintomas precocemente – a febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e o rash característico – é fundamental para buscar ajuda e iniciar o isolamento, funcionando como um alerta para proteger os outros. Contudo, a ferramenta mais poderosa e segura que temos para evitar a doença e suas graves complicações é a vacinação. A vacina sarampo importância agora não pode ser subestimada.
A prevenção está ao nosso alcance, mas exige ação imediata e coletiva. Por isso, nossa Chamada para Ação é clara:
-
VERIFIQUE: Pegue a sua caderneta de vacinação e a de seus filhos agora mesmo. Não tem certeza onde ela está ou se está atualizada? Vá ao posto de saúde mais próximo para verificar seu histórico vacinal e tirar suas dúvidas.
-
ATUALIZE: Se o esquema vacinal não estiver completo de acordo com sua idade, não espere! Vá ao posto de saúde e atualize as doses necessárias. Lembre-se: a vacina contra o sarampo (Tríplice Viral ou Tetra Viral) é gratuita pelo SUS.
-
SUSPEITOU? PROCURE AJUDA: Se você ou alguém da sua família apresentar sintomas que se parecem com os do sarampo (febre alta + tosse/coriza/conjuntivite + manchas vermelhas), busque atendimento médico imediatamente. Ao chegar na unidade de saúde, informe logo na entrada sobre a suspeita de sarampo. Isso permite que a equipe tome precauções para evitar a transmissão para outras pessoas na sala de espera.
-
COMPARTILHE INFORMAÇÃO CONFIÁVEL: A desinformação sobre vacinas é perigosa e contribui para a queda da cobertura vacinal. Ajude a combater isso! Compartilhe este post e informações de fontes oficiais (Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, OPAS/OMS, Sociedades Médicas) sobre a segurança e a importância vital da vacinação.
Proteger nossa comunidade contra os surtos de sarampo é uma responsabilidade compartilhada. Cada dose de vacina administrada contribui para a saúde coletiva. Não podemos permitir que uma doença prevenível por vacina volte a causar sofrimento e mortes. Aja agora. Vacine-se, mantenha as vacinas de seus filhos em dia e incentive outros a fazerem o mesmo. Juntos, podemos reverter esse alerta e garantir um futuro mais saudável para todos.
Perguntas Frequentes
-
1. Quem já teve sarampo precisa se vacinar?
Não. Quem já teve sarampo confirmado por diagnóstico laboratorial é considerado imunizado permanentemente contra a doença e não precisa se vacinar.
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2. A vacina contra o sarampo é segura? Causa autismo?
Sim, a vacina Tríplice Viral (SCR) é extremamente segura e eficaz. A ideia de que ela causa autismo é um mito totalmente desmentido por inúmeros estudos científicos rigorosos em todo o mundo. Essa desinformação surgiu de um estudo fraudulento que foi retirado de publicação. Vacinas não causam autismo.
-
3. Quais são os efeitos colaterais da vacina Tríplice Viral?
A maioria das pessoas não tem efeitos colaterais, ou eles são leves e passageiros. Podem incluir dor ou vermelhidão no local da injeção, febre baixa ou uma leve erupção cutânea alguns dias após a vacinação. Reações graves são muito raras.
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4. Se meu filho tem menos de 1 ano, ele pode tomar a vacina?
O esquema padrão começa aos 12 meses. No entanto, em situações de surto ou alto risco (como viagem para áreas com circulação do vírus), pode ser recomendada uma dose extra (“dose zero”) para bebês entre 6 e 11 meses. Essa dose não substitui as do calendário normal (12 e 15 meses). Consulte um profissional de saúde ou o posto de vacinação.
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5. O que fazer se eu tiver contato com alguém com sarampo?
Se você não tem certeza se é imune (vacinado com duas doses ou já teve a doença), procure um serviço de saúde imediatamente. Dependendo do tempo desde a exposição e do seu estado vacinal, pode ser indicada a vacinação de bloqueio (até 72h após a exposição) ou o uso de imunoglobulina (em casos específicos) para tentar prevenir ou atenuar a doença.
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