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16 de abril de 2025
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Sintomas da Gripe Aviária H5N1 em Humanos: Identificação, Riscos Atuais e Alertas Oficiais
Tempo estimado de leitura: 8 minutos
Principais Conclusões
- A gripe aviária H5N1 afeta principalmente aves, mas pode infectar humanos, geralmente após contato próximo com animais infectados.
- Surtos recentes em gado leiteiro nos EUA aumentaram a preocupação com a adaptação do vírus a mamíferos.
- O risco para a população em geral permanece baixo, mas é maior para pessoas com exposição direta a animais infectados.
- Os sintomas em humanos variam de leves (semelhantes à gripe, conjuntivite) a graves (pneumonia, SDRA).
- A vigilância global está intensificada; não há evidência de transmissão sustentada entre humanos até o momento.
- Medidas de prevenção incluem evitar contato com animais doentes, consumir leite pasteurizado e cozinhar alimentos adequadamente.
Índice
- Sintomas da Gripe Aviária H5N1 em Humanos: Identificação, Riscos Atuais e Alertas Oficiais
- O que é o Vírus H5N1 (Gripe Aviária)?
- Contexto Atual: A Preocupante Transmissão H5N1 entre Mamíferos
- Qual o Risco Real do H5N1 Passar para Humanos?
- Casos de Gripe Aviária em Pessoas: Uma Visão Geral
- Como Identificar Gripe Aviária em Humanos: Sintomas Detalhados
- Alerta OMS e Vigilância Global: O H5N1 sob Monitoramento
- O Que Fazer? Medidas de Prevenção e Quando Procurar Ajuda
- Conclusão: Vigilância e Precaução São Essenciais
- Perguntas Frequentes
A gripe aviária, causada pelo vírus Influenza A subtipo H5N1, é uma doença que normalmente afeta aves. No entanto, a capacidade deste vírus de saltar para outras espécies, incluindo humanos, levanta sérias preocupações de saúde pública. Compreender os sintomas da gripe aviária H5N1 em humanos é mais crucial do que nunca.
Recentemente, as últimas notícias sobre transmissão H5N1 entre mamíferos, como o gado leiteiro nos Estados Unidos, intensificaram a vigilância global. Embora o risco H5N1 passar para humanos permaneça baixo para a população em geral, a situação exige atenção. A principal preocupação é que o vírus possa sofrer mutações que permitam uma transmissão eficiente e sustentada entre pessoas, o que poderia levar a uma pandemia. Por isso, a vigilância e a informação são ferramentas essenciais neste momento.
Fontes:
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/avian-influenza-(bird-flu)
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/h5n1-virus.htm
- Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC): https://www.ecdc.europa.eu/en/avian-influenza
O que é o Vírus H5N1 (Gripe Aviária)?
O H5N1 é um tipo de vírus influenza A que circula naturalmente, principalmente entre aves aquáticas selvagens. No entanto, ele pode se espalhar para aves domésticas, como galinhas e perus, e também para outros animais.
Existem diferentes cepas do vírus H5N1. Algumas são classificadas como “altamente patogênicas” (HPAI) para aves, o que significa que causam doenças graves e altas taxas de mortalidade nesses animais. Estas são as cepas que mais preocupam as autoridades de saúde.
A preocupação com o H5N1 vai além das aves. Este vírus já mostrou que pode cruzar a barreira das espécies e infectar vários tipos de mamíferos. Além de casos esporádicos em humanos, infecções foram detectadas em raposas, visons, focas, leões marinhos e, mais recentemente, em gado leiteiro. Cada vez que o vírus infecta uma nova espécie de mamífero, ele tem uma nova oportunidade de se adaptar melhor a hospedeiros mamíferos. Essas adaptações podem, potencialmente, aumentar o risco de o vírus se tornar mais transmissível para e entre humanos.
Fontes:
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/health-topics/avian-influenza
- Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH): https://www.woah.org/en/disease/avian-influenza/
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/h5n1-mammals.html
- Notícias (Ex: Reuters/AP sobre surtos em mamíferos): [Verificar notícias recentes relevantes]
Contexto Atual: A Preocupante Transmissão H5N1 entre Mamíferos
As últimas notícias sobre transmissão H5N1 entre mamíferos trouxeram um novo nível de atenção ao vírus. Desde março/abril de 2024, surtos significativos de H5N1 HPAI foram confirmados em rebanhos de gado leiteiro em vários estados dos Estados Unidos.
O que torna esta situação particularmente preocupante é a descoberta de que a transmissão parece estar ocorrendo entre as vacas. Isso sugere que o vírus pode ter adquirido adaptações que facilitam sua disseminação entre mamíferos. Além disso, o vírus foi detectado no leite cru (não pasteurizado) de vacas infectadas.
Em algumas das fazendas afetadas, outros mamíferos, como gatos que viviam no local, também foram encontrados infectados com H5N1, provavelmente após consumirem leite cru ou terem contato com aves infectadas.
Esses eventos elevaram o alerta global. A transmissão em larga escala entre um grupo de mamíferos como o gado indica que o vírus está evoluindo e se adaptando. Isso demonstra uma maior “plasticidade” viral – a capacidade de infectar novas espécies e potencialmente se espalhar de novas maneiras. Isso também abre potenciais novas vias de exposição para humanos, como o contato direto com gado infectado ou, teoricamente, o consumo de leite cru contaminado. Como resultado, a vigilância da gripe aviária em animais e humanos foi intensificada em todo o mundo.
Fontes:
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/h5n1-dairy-cows.html
- Departamento de Agricultura dos EUA (USDA): https://www.aphis.usda.gov/aphis/ourfocus/animalhealth/animal-disease-information/avian/avian-influenza/hpai-detections/livestock
- Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH): [Comunicados de imprensa ou atualizações sobre H5N1 em gado]
- Organização Mundial da Saúde (OMS): [Atualizações sobre H5N1]
- Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC): [Avaliações de risco H5N1]
Qual o Risco Real do H5N1 Passar para Humanos?
Uma pergunta crucial é: qual o risco H5N1 passar para humanos de forma significativa? De acordo com as avaliações atuais da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o risco para a população em geral é considerado baixo.
No entanto, o risco é avaliado como baixo a moderado para certos grupos de pessoas. Isso inclui aqueles que têm exposição direta e prolongada a animais infectados (como aves ou gado) sem o uso de equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Profissionais como avicultores, veterinários, trabalhadores de abatedouros e, agora, trabalhadores de laticínios em áreas afetadas, se enquadram nesta categoria.
Historicamente, a transmissão do H5N1 para humanos ocorreu principalmente através de contato próximo e prolongado com aves infectadas (vivas ou mortas) ou com ambientes contaminados por suas secreções (saliva, muco) ou fezes. Isso pode acontecer ao manusear aves doentes, durante o abate ou ao limpar áreas contaminadas.
A recente descoberta de H5N1 em gado leiteiro introduziu uma nova via potencial de exposição sob investigação ativa. Os poucos casos humanos recentes nos EUA (em 2024) foram ligados à exposição a gado leiteiro infectado, marcando uma mudança no cenário de transmissão conhecido.
É fundamental reforçar um ponto: até o momento, não há evidências de transmissão sustentada e eficiente do H5N1 entre humanos. No passado, houve casos muito raros e limitados de possível transmissão entre pessoas com contato extremamente próximo (como membros da mesma família cuidando de um paciente gravemente doente), mas o vírus não conseguiu se estabelecer e se espalhar amplamente na população humana. Esse cenário de transmissão humano-a-humano eficiente é o que mais preocupa as autoridades de saúde e é o foco principal da vigilância para prevenção de pandemias.
Fontes:
- Organização Mundial da Saúde (OMS): [Avaliações de risco H5N1, declarações recentes]
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/spotlights/2023-2024/h5n1-human-case-dairy-cow.html
- CDC Risk Assessment: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/ H5N1-risk-assessment.htm
Casos de Gripe Aviária em Pessoas: Uma Visão Geral
Embora a transmissão para humanos seja rara, casos de gripe aviária em pessoas têm ocorrido esporadicamente. Desde que o vírus H5N1 começou a chamar mais atenção em 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou mais de 880 casos humanos em mais de 20 países ao redor do mundo.
Historicamente, a infecção por H5N1 em humanos tem sido muito grave. A taxa de mortalidade associada a esses casos relatados à OMS foi superior a 50%. A maioria desses casos estava ligada à exposição direta a aves domésticas infectadas.
Os casos mais recentes, ocorridos nos Estados Unidos em 2024 e ligados ao surto em gado leiteiro, apresentaram um quadro clínico diferente e mais leve até agora. O primeiro caso, relatado no Texas, manifestou-se principalmente como conjuntivite (olho vermelho, inflamação). O segundo e terceiro casos, identificados em Michigan, tiveram sintomas respiratórios superiores leves, semelhantes aos de uma gripe comum.
Apesar de serem clinicamente leves, esses casos recentes são muito importantes. Eles representam a primeira vez que a infecção humana por H5N1 foi associada à exposição a gado e não diretamente a aves. Isso reforça a ideia de que o vírus está encontrando novas formas de se espalhar e sublinha a necessidade crítica de monitoramento contínuo tanto em animais quanto em humanos.
É importante manter a perspectiva: apesar da ampla disseminação geográfica do vírus H5N1 em populações de aves selvagens e domésticas, e agora em gado nos EUA, os casos de gripe aviária em pessoas continuam sendo eventos raros.
Fontes:
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Contagem de casos H5N1: https://www.who.int/publications/m/item/cumulative-number-of-confirmed-human-cases-for-avian-influenza-a(h5n1)-reported-to-who
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA – Casos recentes: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/ H5N1-human-infections.html
- Comunicados de imprensa dos Departamentos de Saúde Estaduais (Texas, Michigan): [Pesquisar comunicados específicos se necessário]
Como Identificar Gripe Aviária em Humanos: Sintomas Detalhados (Seção Principal)
Saber como identificar gripe aviária em humanos é fundamental, especialmente para pessoas com maior risco de exposição. A suspeita clínica de infecção por H5N1 geralmente surge quando duas condições estão presentes:
- O paciente apresenta sintomas compatíveis com a gripe.
- O paciente tem um histórico de exposição relevante nos últimos 10 dias antes do início dos sintomas. Isso inclui contato direto com aves doentes ou mortas, contato com mamíferos infectados (como gado em áreas com surtos confirmados) ou exposição a ambientes potencialmente contaminados (como fazendas com animais infectados).
É crucial entender que apenas os sintomas não são suficientes para um diagnóstico. A confirmação definitiva da infecção por H5N1 só pode ser feita através de testes laboratoriais específicos, como o RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase com Transcriptase Reversa), que detecta o material genético do vírus. Amostras respiratórias (como swabs do nariz ou garganta) são geralmente coletadas para este teste.
Sintomas Iniciais H5N1
Os sintomas iniciais H5N1 podem ser muito parecidos com os da gripe sazonal comum, o que pode dificultar a diferenciação sem considerar o histórico de exposição. Os sintomas mais comuns incluem:
- Febre alta: Geralmente acima de 38°C (100.4°F).
- Tosse: Frequentemente seca ou com pouca expectoração no início. https://medicinaconsulta.com.br/tosse-persistente-o-que-pode-ser
- Dor de garganta. https://medicinaconsulta.com.br/dor-de-garganta-tratamento-caseiro
- Dores musculares e no corpo (mialgia): Sensação de corpo moído. https://medicinaconsulta.com.br/dores-no-corpo-todo
- Dor de cabeça. https://medicinaconsulta.com.br/guia-completo-dor-de-cabeca
- Fadiga extrema: Cansaço intenso e falta de energia. https://medicinaconsulta.com.br/cansaco-causas-como-superar
Progressão para Sintomas Graves da Gripe Aviária H5N1 em Humanos
Infelizmente, a infecção por H5N1 pode progredir rapidamente para doença grave em muitos casos. Os sintomas graves da gripe aviária H5N1 em humanos podem incluir:
- Dificuldade respiratória ou falta de ar (dispneia): Um sinal de que os pulmões estão sendo afetados. https://medicinaconsulta.com.br/falta-de-ar-o-que-pode-ser
- Pneumonia: Infecção do tecido pulmonar, que pode ser grave e exigir hospitalização.
- Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA): Uma condição pulmonar potencialmente fatal onde os pulmões se enchem de líquido, impedindo a oxigenação adequada do sangue.
- Sintomas neurológicos: Embora menos comuns, foram relatados casos com alteração do estado mental, confusão, desorientação ou até convulsões. https://medicinaconsulta.com.br/primeiros-sinais-alerta-neurologico
- Sintomas gastrointestinais: Diarreia https://medicinaconsulta.com.br/diarreia-causas-sintomas-tratamentos, vômitos e dor abdominal podem ocorrer em alguns pacientes.
- Conjuntivite: Inflamação da membrana que cobre o olho (conjuntiva). Este foi o principal sintoma no primeiro caso humano ligado ao gado leiteiro nos EUA em 2024.
Para os profissionais de saúde, é vital considerar a possibilidade de H5N1 no diagnóstico diferencial de qualquer paciente que apresente sintomas semelhantes aos da gripe e relate um histórico de exposição relevante a animais potencialmente infectados. A notificação rápida às autoridades de saúde pública é essencial se houver suspeita.
Fontes:
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA – Sintomas H5N1: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/ H5N1-symptoms.htm
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Informações Clínicas: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/avian-influenza-(bird-flu)
- Diretrizes clínicas e relatos de caso publicados em revistas médicas.
Alerta OMS e Vigilância Global: O H5N1 sob Monitoramento
Existe um alerta OMS gripe aviária humanos? Sim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora de perto e continuamente a situação global do vírus H5N1, tanto em animais quanto em humanos. A OMS trabalha em colaboração com países membros, a Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para rastrear a propagação do vírus e avaliar os riscos.
A avaliação atual da OMS é que, embora o risco global para a saúde pública causado pelo H5N1 seja considerado baixo no momento, o vírus não pode ser ignorado. A sua ampla disseminação em populações de aves em todo o mundo, juntamente com a crescente lista de espécies de mamíferos infectadas e os casos humanos esporádicos (incluindo os recentes ligados ao gado), significa que o H5N1 continua a ser um vírus com potencial pandêmico.
Por isso, a OMS enfatiza várias áreas de foco cruciais:
- Vigilância robusta: Monitoramento contínuo e sistemático da presença e das mudanças do vírus em populações animais (aves e mamíferos) e humanas.
- Compartilhamento rápido de informações: Troca transparente e rápida de dados epidemiológicos (informações sobre onde e como a doença está se espalhando) e sequências genéticas do vírus entre países e laboratórios. Isso helps a detectar mutações preocupantes rapidamente.
- Investigação completa: Investigação detalhada de todos os casos humanos de H5N1 para entender como a infecção ocorreu e se houve transmissão limitada entre pessoas.
- Preparação para pandemias: Desenvolvimento contínuo e estoque de vacinas candidatas contra o H5N1 que poderiam ser usadas se o vírus começasse a se espalhar facilmente entre humanos. Desenvolvimento de planos de resposta a pandemias.
Outras agências de saúde importantes, como o CDC nos Estados Unidos e o ECDC na Europa, compartilham da avaliação da OMS. Eles também classificam o risco para o público em geral como baixo, mas reforçam a necessidade de vigilância constante e precauções adequadas para grupos com maior risco de exposição.
Como resposta direta aos recentes surtos em gado leiteiro nos EUA, as autoridades de saúde intensificaram as recomendações de biossegurança em fazendas e o monitoramento da saúde de trabalhadores expostos, oferecendo testes e recomendando o uso de EPI.
Fontes:
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Atualizações sobre H5N1 e Avaliações de Risco: https://www.who.int/emergencies/disease-outbreak-news
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/ H5N1-virus.htm
- Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC): https://www.ecdc.europa.eu/en/avian-influenza/threats-and-outbreaks
O Que Fazer? Medidas de Prevenção e Quando Procurar Ajuda
Embora o risco de H5N1 para a população em geral seja baixo, existem medidas práticas que todos podem tomar para reduzir ainda mais qualquer risco potencial de exposição e ajudar a prevenir a propagação de vírus zoonóticos (que passam de animais para humanos).
Aqui estão as principais medidas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde:
- Evite contato direto e desprotegido com aves: Não toque em aves selvagens, aves domésticas (como galinhas em quintais) ou outros animais que pareçam doentes ou que tenham sido encontrados mortos. Se precisar manusear aves mortas, use luvas e lave bem as mãos depois.
- Evite contato desprotegido com gado doente: Em áreas onde surtos de H5N1 foram confirmados em gado leiteiro, evite contato próximo e desprotegido com animais que apresentem sinais de doença.
- Não consuma leite cru ou produtos lácteos crus: O vírus H5N1 foi encontrado no leite cru de vacas infectadas. A pasteurização (um processo de aquecimento) é eficaz na inativação do vírus. Consuma apenas leite e produtos lácteos pasteurizados.
- Cozinhe alimentos adequadamente: Certifique-se de cozinhar completamente carne de aves (frango, peru, etc.) e ovos. O cozimento a uma temperatura interna segura (geralmente 74°C ou 165°F) mata vírus como o H5N1 e outras bactérias nocivas.
- Pratique boa higiene das mãos: Lave as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se água e sabão não estiverem disponíveis, use um desinfetante para as mãos à base de álcool com pelo menos 60% de álcool. Lave as mãos especialmente após qualquer contato com animais ou seus ambientes (gaiolas, fazendas, etc.).
- Use EPI quando apropriado: Trabalhadores com exposição ocupacional a animais potencialmente infectados (avicultores, veterinários, trabalhadores de laticínios em áreas afetadas, pessoal de resposta a surtos) devem usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado, como luvas, máscaras (N95 ou superior), e proteção ocular, conforme recomendado pelas autoridades de saúde pública e segurança ocupacional.
Quando Procurar Atendimento Médico
É crucial saber quando procurar ajuda médica. Se você desenvolver sintomas semelhantes aos da gripe, como:
- Febre
- Tosse https://medicinaconsulta.com.br/tosse-persistente-o-que-pode-ser
- Dor de garganta https://medicinaconsulta.com.br/dor-de-garganta-tratamento-caseiro
- Dores no corpo https://medicinaconsulta.com.br/dores-no-corpo-todo
- Dor de cabeça https://medicinaconsulta.com.br/guia-completo-dor-de-cabeca
- Fadiga https://medicinaconsulta.com.br/cansaco-causas-como-superar
- Dificuldade para respirar https://medicinaconsulta.com.br/falta-de-ar-o-que-pode-ser
- Conjuntivite (olho vermelho)
E se esses sintomas aparecerem após uma possível exposição a aves ou mamíferos potencialmente infectados (incluindo gado em áreas de surto conhecidas) nos últimos 10 dias, você deve procurar atendimento médico imediatamente.
Ao procurar um médico ou serviço de saúde, informe-os sobre sua exposição recente a animais antes de chegar, se possível, ou assim que chegar. Isso ajudará a equipe médica a tomar as precauções adequadas e a considerar o H5N1 no seu diagnóstico, permitindo testes e tratamento rápidos, se necessário.
Fontes:
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA – Prevenção: https://www.cdc.gov/flu/avianflu/prevention.htm
- Organização Mundial da Saúde (OMS) – Conselhos de Saúde Pública: https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/influenza-a(h5n1)
- Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – Segurança Alimentar e Leite Cru: https://www.usda.gov/media/press-releases/2024/05/01/usda-statement-pasteurized-milk-and-h5n1-virus
Conclusão: Vigilância e Precaução São Essenciais
O vírus da gripe aviária H5N1 continua a ser uma questão importante de saúde pública em todo o mundo. Sua capacidade de evoluir e se adaptar foi claramente demonstrada pela recente e preocupante transmissão H5N1 entre mamíferos, especificamente o gado leiteiro nos Estados Unidos.
Embora as avaliações atuais indiquem que o risco H5N1 passar para humanos permanece baixo para a população em geral, a situação exige vigilância contínua por parte das autoridades de saúde globais e locais. A possibilidade, mesmo que atualmente baixa, de o vírus adquirir a capacidade de se espalhar facilmente entre pessoas, mantém o H5N1 na lista de vírus com potencial pandêmico.
Nesse contexto, reconhecer os sintomas da gripe aviária H5N1 em humanos é vital. Desde os sinais iniciais que podem se assemelhar a uma gripe comum (febre, tosse, dores) até os sintomas mais graves que podem se desenvolver (dificuldade respiratória, pneumonia, conjuntivite), a identificação precoce é fundamental. Associar esses sintomas a um histórico de exposição relevante (contato com aves ou mamíferos potencialmente infectados) é a chave para a suspeita clínica e para buscar atendimento médico adequado rapidamente.
A melhor abordagem para todos é manter-se informado através de fontes confiáveis e seguir as orientações das autoridades de saúde, como a OMS, o CDC e os órgãos de saúde locais. Adotar medidas preventivas simples, como evitar contato desprotegido com animais doentes, garantir o cozimento adequado dos alimentos, consumir apenas leite pasteurizado e praticar boa higiene, são as formas mais eficazes de proteção individual e coletiva contra este vírus zoonótico em constante evolução.
Fontes:
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/
- Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: https://www.cdc.gov/
- Recursos das autoridades de saúde locais. medicinaconsulta.com.br
Perguntas Frequentes
1. Quais são os sintomas mais comuns da gripe aviária H5N1 em humanos?
Os sintomas iniciais são semelhantes aos da gripe comum: febre alta, tosse, dor de garganta, dores musculares, dor de cabeça e fadiga. Casos recentes ligados a gado também apresentaram conjuntivite. A doença pode progredir para sintomas graves como dificuldade respiratória, pneumonia e SDRA.
2. Como a gripe aviária H5N1 é transmitida para humanos?
A transmissão para humanos geralmente ocorre através do contato direto, próximo e prolongado com aves infectadas (vivas ou mortas) ou seus ambientes contaminados. Recentemente, a exposição a gado leiteiro infectado também foi identificada como uma via de transmissão nos EUA. Não há evidência de transmissão sustentada entre humanos.
3. Qual o risco atual de contrair H5N1 para a população em geral?
Segundo a OMS e o CDC, o risco para a população em geral é considerado baixo. O risco é maior (baixo a moderado) para pessoas com exposição direta e desprotegida a animais infectados, como trabalhadores de avicultura ou laticínios em áreas afetadas.
4. É seguro consumir leite e carne de frango?
Sim, desde que sejam manuseados e preparados adequadamente. O leite deve ser pasteurizado, pois a pasteurização mata o vírus. Carne de aves e ovos devem ser cozidos a uma temperatura interna segura (74°C ou 165°F) para garantir a eliminação de vírus e bactérias.
5. O que devo fazer se suspeitar que fui exposto ao H5N1 e apresentar sintomas?
Se você desenvolver sintomas semelhantes aos da gripe após uma possível exposição a animais potencialmente infectados (aves ou gado em áreas de surto) nos últimos 10 dias, procure atendimento médico imediatamente. Informe o profissional de saúde sobre sua exposição recente.
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