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Pesquisa Sintomas COVID Longa: As Últimas Descobertas Científicas Que Você Precisa Saber
Tempo estimado de leitura: 14 minutos
Principais Conclusões
- A COVID Longa (PASC) afeta muitas pessoas após a infecção por SARS-CoV-2, independentemente da gravidade inicial.
- A pesquisa identificou mais de 200 sintomas possíveis, afetando múltiplos sistemas do corpo.
- Não há um teste diagnóstico único; o diagnóstico baseia-se nos sintomas e histórico.
- A duração varia de meses a anos, e a prevalência estimada varia entre 5% e mais de 30% dos infectados.
- Sintomas neurológicos (névoa cerebral, dor de cabeça), fadiga crônica (com PEM) e problemas imunológicos são áreas chave de pesquisa.
- Causas potenciais incluem neuroinflamação, disfunção mitocondrial, persistência viral, autoimunidade e microcoágulos.
- Tratamentos atuais focam no manejo dos sintomas, mas pesquisas experimentais com antivirais, anti-inflamatórios e reabilitação estão em andamento.
Índice
- Visão Geral da COVID Longa: Compreendendo o Básico
- Duração e Prevalência da COVID Longa: Uma Atualização
- Expandindo o Espectro: Últimos Sintomas da COVID Longa Identificados
- Mergulhando no Cérebro: Sintomas Neurológicos da COVID Longa e Estudos Recentes
- A Batalha Contra o Cansaço: Fadiga Crônica Pós-COVID e Novas Descobertas
- O Sistema Imunológico Sob Ataque: Impacto da COVID Longa no Sistema Imunológico
- No Horizonte da Esperança: Pesquisa sobre Tratamentos Experimentais para Sintomas da COVID Longa
- Conclusão: Navegando pela Complexidade da COVID Longa com a Ajuda da Pesquisa
- Perguntas Frequentes (FAQ)
A fase mais aguda da pandemia de COVID-19 pode ter diminuído, mas um novo desafio de saúde pública emergiu: a COVID Longa. É por isso que a pesquisa sintomas covid longa continua sendo incrivelmente importante. Esta condição, também conhecida como Condições Pós-Agudas da SARS-CoV-2 (PASC), afeta um número significativo de pessoas que foram infectadas pelo vírus, e não importa se a doença inicial foi grave, leve ou mesmo sem sintomas.
Entender a COVID Longa é complicado. Cientistas e médicos em todo o mundo estão trabalhando duro na pesquisa sintomas covid longa. Eles querem entender a enorme variedade de sintomas relatados – mais de 200 até agora! Eles também estão investigando por que esses sintomas acontecem, quais fatores aumentam o risco de alguém desenvolver a condição e por que ela pode durar tanto tempo, tornando a vida muito difícil para muitos.
Este artigo vai reunir as informações mais recentes desta pesquisa que não para. Vamos dar uma olhada no que a ciência sabe hoje sobre os sintomas da COVID Longa, quanto tempo eles podem durar e o que está sendo investigado para ajudar as pessoas a se recuperarem.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 1)
Visão Geral da COVID Longa: Compreendendo o Básico
Para começar, o que exatamente é a COVID Longa? A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem uma definição oficial. Eles dizem que é quando alguém continua a ter sintomas, ou desenvolve novos sintomas, 3 meses depois de ter sido infectado pelo vírus SARS-CoV-2. Além disso, esses sintomas precisam durar pelo menos 2 meses e não podem ser explicados por outra doença.
Uma das coisas que torna a COVID Longa tão complexa é que ela pode afetar muitas partes diferentes do corpo ao mesmo tempo. Chamamos isso de condição multissistêmica. Além disso, os sintomas podem variar muito de pessoa para pessoa. O que uma pessoa sente pode ser bem diferente do que outra pessoa experimenta.
É importante lembrar que a COVID Longa pode acontecer com qualquer pessoa que teve COVID-19. Isso inclui pessoas que tiveram casos muito leves ou que nem sequer apresentaram sintomas durante a infecção inicial.
Um grande desafio para os médicos é que, até agora, não existe um teste de laboratório específico ou um exame de imagem que possa dizer com certeza se alguém tem COVID Longa. Não há “biomarcadores diagnósticos” definitivos. Isso significa que o diagnóstico é feito principalmente com base nos sintomas que o paciente descreve e na história da sua infecção por COVID-19.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 2)
Duração e Prevalência da COVID Longa: Uma Atualização
Quando falamos sobre a duração e prevalência sintomas covid longa atualização, os dados mais recentes mostram um quadro variado.
Quanto tempo dura a COVID Longa? A resposta é: depende. Para algumas pessoas, os sintomas podem durar alguns meses. Mas para outras, a condição pode se arrastar por muito mais tempo. Existem casos documentados de pessoas com sintomas por mais de dois ou até três anos. Os sintomas também podem mudar com o tempo – às vezes melhoram, às vezes pioram (flutuam), ou podem simplesmente continuar iguais (persistentes).
E quantas pessoas desenvolvem COVID Longa? A prevalência, ou seja, a proporção de pessoas infectadas que desenvolvem a condição, também varia muito nos estudos científicos. As estimativas geralmente ficam entre 5% e mais de 30% das pessoas que tiveram COVID-19. Por que essa variação tão grande? Vários fatores influenciam isso:
- A definição exata de COVID Longa usada em cada estudo.
- As características das pessoas estudadas (idade, se tinham outras doenças, etc.).
- As variantes do vírus que estavam circulando na época do estudo (como Delta ou Ômicron).
- Se as pessoas no estudo foram vacinadas contra a COVID-19 ou não.
As pesquisas mais recentes trouxeram algumas informações importantes. Parece que a vacinação contra a COVID-19 ajuda a reduzir o risco de desenvolver COVID Longa. Além disso, algumas pesquisas sugerem que as variantes Ômicron podem estar ligadas a um risco um pouco menor de COVID Longa em comparação com variantes anteriores, como a Delta. No entanto, mesmo com a vacinação e variantes potencialmente menos problemáticas nesse aspecto, a COVID Longa ainda afeta muitas pessoas e é um grande problema de saúde pública em todo o mundo.
Para realmente entendermos como a COVID Longa progride e quais são seus efeitos a longo prazo, precisamos de mais estudos que acompanhem os pacientes por muitos anos. Compreender a duração e prevalência sintomas covid longa atualização é crucial para planejar cuidados de saúde e apoio adequados.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 3)
Expandindo o Espectro: Últimos Sintomas da COVID Longa Identificados
Muitas pessoas já ouviram falar dos sintomas mais comuns da COVID Longa, como:
- Fadiga (cansaço extremo)
- Falta de ar (dispneia)
- Problemas de pensamento e memória (“névoa cerebral” ou disfunção cognitiva)
No entanto, a pesquisa contínua revelou uma lista muito maior de problemas. Os últimos sintomas covid longa identificados ou que estão sendo melhor compreendidos mostram o quão amplamente essa condição pode afetar o corpo. Aqui estão alguns deles:
- Sintomas Cardiovasculares Persistentes: Problemas no coração e nos vasos sanguíneos podem continuar por muito tempo. Isso inclui sentir o coração bater forte ou rápido (palpitações, taquicardia), uma condição chamada Síndrome de Taquicardia Postural Ortostática (POTS) – que causa aumento da frequência cardíaca e tontura ao ficar de pé – e dor no peito. Pesquisas também sugerem um risco maior de problemas sérios como ataque cardíaco (infarto do miocárdio) e derrame (AVC) meses após a infecção.
- Distúrbios Gastrointestinais Crônicos: Problemas digestivos que não vão embora são comuns. Isso pode ser dor na barriga, náuseas, diarreia ou prisão de ventre. Estudos também encontraram mudanças nas bactérias que vivem no nosso intestino (o microbioma intestinal).
- Problemas Dermatológicos: A pele e o cabelo também podem ser afetados. Algumas pessoas experimentam uma queda de cabelo significativa (chamada eflúvio telógeno). Outras têm erupções na pele que persistem ou que vão e voltam.
- Distúrbios Sensoriais: Os sentidos podem ser afetados de forma duradoura. Isso inclui zumbido no ouvido (tinnitus), tontura ou vertigem, e alterações no olfato (não sentir cheiros – anosmia, ou sentir cheiros distorcidos – parosmia) e no paladar (não sentir gosto – ageusia, ou sentir gostos estranhos – disgeusia) que podem persistir ou ir e voltar.
- Irregularidades Menstruais e Hormonais: Mulheres relataram mudanças nos seus ciclos menstruais após a COVID-19. Além disso, algumas mulheres na menopausa notaram uma piora dos seus sintomas.
- Problemas Metabólicos: Alguns estudos sugerem que pessoas que tiveram COVID-19 têm uma chance maior de serem diagnosticadas com diabetes tipo 2 depois da infecção.
- Manifestações Oculares: Os olhos também podem ser afetados. Relatos incluem olho seco, visão embaçada e, em alguns casos, inflamação ocular.
A lista crescente dos últimos sintomas covid longa identificados deixa claro que esta é uma condição complexa que pode atingir muitos sistemas do corpo.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 4)
Mergulhando no Cérebro: Sintomas Neurológicos da COVID Longa e Estudos Recentes
Os problemas neurológicos estão entre os mais comuns e que mais atrapalham a vida de quem tem COVID Longa. Por isso, os sintomas neurológicos covid longa estudos recentes são uma área de pesquisa muito ativa.
Um dos sintomas mais conhecidos é a “névoa cerebral” (brain fog). Isso não é um termo médico formal, mas descreve um conjunto de problemas como:
- Dificuldade de concentração
- Problemas de memória de curto prazo
- Pensamento lento
- Dificuldade para encontrar as palavras certas
Mas por que isso acontece? Os estudos recentes sobre os sintomas neurológicos covid longa estão investigando várias causas possíveis:
- Neuroinflamação: Pesquisas encontraram sinais de inflamação no líquido que envolve o cérebro e a medula espinhal (líquido cefalorraquidiano) de alguns pacientes. Outros estudos usaram exames de imagem cerebral avançados (como ressonância magnética funcional ou PET scan) e também detectaram sinais de inflamação no cérebro.
- Hipometabolismo Cerebral: Alguns estudos mostraram que certas áreas do cérebro de pessoas com COVID Longa usam menos energia (glicose) do que o normal. Isso é chamado de hipometabolismo e pode afetar o funcionamento do cérebro.
- Disfunção Autonômica (Disautonomia): O sistema nervoso autônomo controla funções do corpo que não pensamos para fazer, como batimentos cardíacos, pressão arterial, digestão e temperatura. Na disautonomia, esse sistema não funciona direito. A POTS (Síndrome de Taquicardia Postural Ortostática), mencionada antes, é um tipo de disautonomia. Problemas nesse sistema podem causar tontura, fadiga e até contribuir para a névoa cerebral. Pesquisas investigam se o nervo vago (um nervo importante do sistema autônomo) foi danificado ou se há uma desregulação geral do sistema.
- Teoria dos Microcoágulos: Existe uma hipótese de que pequenos coágulos sanguíneos (microcoágulos) que se formam durante a infecção por COVID-19 podem não se dissolver completamente. Esses microcoágulos poderiam entupir os menores vasos sanguíneos (capilares) no cérebro, atrapalhando o fluxo de sangue e a chegada de oxigênio às células nervosas.
- Mecanismos Autoimunes: Outra possibilidade é que o sistema de defesa do corpo (sistema imunológico), após lutar contra o vírus, comece a atacar por engano partes do próprio sistema nervoso.
Além da névoa cerebral, dores de cabeça que não passam ou dores de cabeça de um tipo novo (diferentes das que a pessoa tinha antes) também são sintomas neurológicos comuns relatados na COVID Longa.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 5)
A Batalha Contra o Cansaço: Fadiga Crônica Pós-COVID e Novas Descobertas
A fadiga é um dos sintomas mais marcantes e incapacitantes da COVID Longa. Mas não é um cansaço comum que melhora com o descanso. É uma fadiga extrema, que pode deixar a pessoa exausta mesmo sem ter feito muito esforço.
Essa fadiga tem muitas semelhanças com outra condição chamada Encefalomielite Miálgica/Síndrome da Fadiga Crônica (EM/SFC). Uma característica importante, presente em muitos casos de COVID Longa e em EM/SFC, é o Mal-Estar Pós-Esforço (PEM). Isso significa que os sintomas pioram muito (às vezes horas ou dias depois) após um esforço físico ou mental, mesmo que pequeno.
Por muito tempo, algumas pessoas pensaram que essa fadiga era “psicológica” ou “apenas cansaço”. Mas as novas descobertas sobre a fadiga crônica pós covid estão mostrando que existem problemas biológicos reais por trás dela. A ciência está começando a entender melhor o que acontece no corpo:
- Disfunção Mitocondrial: As mitocôndrias são como pequenas usinas de energia dentro das nossas células. Estudos estão encontrando problemas no funcionamento dessas mitocôndrias em pessoas com COVID Longa. Elas parecem não conseguir produzir energia de forma eficiente, o que poderia explicar a falta de energia e a fadiga.
- Inflamação Persistente: Mesmo meses após a infecção, algumas pessoas com fadiga severa na COVID Longa ainda apresentam níveis elevados de substâncias inflamatórias no sangue (como citocinas). Isso sugere uma inflamação de baixo grau que continua no corpo.
- Anormalidades Musculares: Estudos que analisaram pequenos pedaços de músculo (biópsias musculares) de pacientes com fadiga e PEM encontraram sinais de inflamação nos músculos, presença de microcoágulos e problemas na capacidade dos músculos de usar o oxigênio do sangue de forma eficaz.
- Desregulação Imunológica: O sistema imunológico parece não voltar ao normal em algumas pessoas. Foram observadas alterações persistentes em certos tipos de células de defesa, como as células T e as células B.
- Disfunção Endotelial: O endotélio é a camada fina de células que reveste o interior dos nossos vasos sanguíneos. Problemas nessa camada podem prejudicar o fluxo de sangue e a entrega de oxigênio para os tecidos e músculos, contribuindo para a sensação de fadiga.
Essas novas descobertas sobre a fadiga crônica pós covid são importantes porque validam a experiência dos pacientes. Elas mostram que a fadiga incapacitante tem uma base biológica real e ajudam a direcionar a busca por tratamentos.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 6)
O Sistema Imunológico Sob Ataque: Impacto da COVID Longa no Sistema Imunológico
Entender o impacto covid longa sistema imunológico é fundamental para desvendar por que os sintomas persistem por tanto tempo. O sistema imunológico é o sistema de defesa do nosso corpo, e parece que ele fica desregulado em muitas pessoas com COVID Longa.
A pesquisa está explorando várias ideias e encontrando evidências sobre o impacto covid longa sistema imunológico:
- Desregulação Imune Duradoura: A luta contra o vírus SARS-CoV-2 pode deixar o sistema imunológico desequilibrado por muito tempo. Algumas partes podem continuar super ativas, causando inflamação crônica. Outras partes podem ficar “cansadas” (exaustas) ou não funcionar corretamente. Estudos detectaram mudanças em diferentes tipos de células imunes (como células T, células B e monócitos) meses depois da infecção inicial ter acabado.
- Fenômenos Autoimunes: Existe a hipótese de que, em algumas pessoas, a resposta imune ao vírus pode acabar fazendo com que o sistema imunológico ataque o próprio corpo. Isso é chamado de autoimunidade. Como isso pode acontecer? Uma ideia é o “mimetismo molecular”: o vírus pode ter pedaços que se parecem com partes do nosso corpo, confundindo o sistema imune. Outra ideia é a “ativação de espectadores”: a inflamação geral causada pelo vírus pode ativar células imunes que já tinham potencial para atacar o próprio corpo. Essa ideia de autoimunidade pode ajudar a explicar por que a COVID Longa tem tantos sintomas diferentes – o ataque pode ocorrer em diferentes tecidos ou órgãos.
- Persistência Viral ou de Fragmentos Virais: Será que o vírus ou pedaços dele ficam escondidos no corpo? Essa é outra teoria importante. Pesquisas sugerem que o vírus SARS-CoV-2, ou partes dele (como a proteína spike ou material genético viral – RNA), podem permanecer em certos locais do corpo (como o intestino, tecidos nervosos ou outros órgãos) por meses. Esses “reservatórios” virais poderiam manter o sistema imunológico constantemente ativado, causando inflamação crônica e sintomas persistentes.
- Reativação de Vírus Latentes: Muitos de nós carregamos vírus que ficam “adormecidos” (latentes) no corpo depois de uma infecção passada, como o vírus Epstein-Barr (EBV, que causa a mononucleose) ou o Citomegalovírus (CMV). O estresse no sistema imunológico causado pela COVID-19 poderia “acordar” esses vírus latentes. A reativação desses vírus poderia contribuir para alguns dos sintomas da COVID Longa, como a fadiga.
Investigar o impacto covid longa sistema imunológico é uma das áreas mais importantes da pesquisa atual para encontrar tratamentos eficazes.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 7)
No Horizonte da Esperança: Pesquisa sobre Tratamentos Experimentais para Sintomas da COVID Longa
É importante dizer logo de cara: atualmente, não existe uma “bala de prata” ou uma cura única para a COVID Longa. O tratamento principal hoje se concentra em controlar os sintomas de cada pessoa, usando uma equipe de diferentes profissionais de saúde (abordagem multidisciplinar), para tentar melhorar a qualidade de vida.
Mas a boa notícia é que a pesquisa não para. Existe muita investigação ativa sobre tratamentos experimentais sintomas covid longa. Os cientistas estão testando diferentes abordagens, muitas delas baseadas nas teorias sobre as causas da condição que vimos nas seções anteriores. Aqui estão algumas das principais linhas de pesquisa:
- Antivirais: Se a persistência viral for uma causa, será que medicamentos antivirais (como o Paxlovid) usados por mais tempo do que na fase aguda poderiam ajudar? Ensaios clínicos estão investigando isso. Os resultados iniciais são mistos e ainda precisamos de mais estudos para ter certeza.
- Anti-inflamatórios e Imunomoduladores: Para combater a inflamação e a desregulação do sistema imunológico, os pesquisadores estão testando medicamentos como corticoides em doses baixas, imunoglobulina intravenosa (IVIG – um produto feito de anticorpos) e medicamentos mais específicos que bloqueiam certas moléculas inflamatórias (citocinas).
- Anticoagulantes e Antiplaquetários: Baseado na teoria dos microcoágulos, alguns estudos estão testando medicamentos para dissolver ou prevenir esses pequenos coágulos. No entanto, é preciso ter cuidado, pois esses medicamentos aumentam o risco de sangramento.
- Tratamentos para Disautonomia/POTS: Para quem tem problemas no sistema nervoso autônomo, existem medicamentos que ajudam a regular a frequência cardíaca e a pressão arterial. Além disso, abordagens sem medicamentos também são importantes, como aumentar a ingestão de sal e líquidos, usar meias de compressão e fazer exercícios físicos adaptados e cuidadosamente planejados.
- Reabilitação Personalizada: Programas de reabilitação são fundamentais. Isso inclui:
- Reabilitação física: Com exercícios adaptados e muito cuidado para não piorar os sintomas (evitar o PEM).
- Reabilitação cognitiva: Exercícios e estratégias para ajudar com a névoa cerebral.
- Reabilitação respiratória: Exercícios para melhorar a falta de ar.
Esses programas precisam ser personalizados para as necessidades e limites de cada paciente.
- Neuromodulação: Técnicas que usam estímulos elétricos ou magnéticos para modular a atividade nervosa estão sendo exploradas. Um exemplo é a estimulação do nervo vago (VNS), que pode ser feita com um dispositivo implantado ou com aparelhos externos. A ideia é que isso possa ajudar com sintomas neurológicos e autonômicos.
- Suplementos e Nutrição: Algumas pesquisas iniciais investigam se certos suplementos (como Coenzima Q10, NADH, magnésio, que estão ligados à produção de energia e função muscular) ou dietas anti-inflamatórias podem ajudar. No entanto, ainda faltam estudos maiores e mais rigorosos para comprovar se eles realmente funcionam para a COVID Longa.
- Plataformas de Ensaios Clínicos: Para acelerar a descoberta de tratamentos, grandes iniciativas de pesquisa foram criadas em vários países (como a iniciativa RECOVER nos Estados Unidos). Essas plataformas são projetadas para testar vários tratamentos ao mesmo tempo, de forma organizada e eficiente.
A quantidade de tratamentos experimentais sintomas covid longa sendo estudada é grande e traz esperança. Embora ainda não tenhamos todas as respostas, o esforço da comunidade científica é enorme.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 8)
Conclusão: Navegando pela Complexidade da COVID Longa com a Ajuda da Pesquisa
A COVID Longa é, sem dúvida, uma condição complicada. Ela afeta muitas partes do corpo, se manifesta de formas diferentes em cada pessoa e pode ser muito debilitante. A ciência ainda está montando o quebra-cabeça para entender completamente essa condição pós-viral.
Por isso, a pesquisa sintomas covid longa, juntamente com a investigação sobre suas causas e possíveis tratamentos, é absolutamente vital. E a boa notícia é que essa pesquisa está avançando rapidamente. Novas descobertas surgem constantemente, trazendo mais clareza e, acima de tudo, esperança para os milhões de pessoas em todo o mundo que vivem com a COVID Longa.
É verdade que ainda não temos respostas definitivas ou curas garantidas para todos. Mas o progresso científico é real e contínuo. A comunidade científica global está dedicada a desvendar os mistérios da COVID Longa.
Se você está enfrentando sintomas persistentes após a COVID-19, a mensagem mais importante é: procure ajuda médica qualificada. Uma equipe multidisciplinar pode ajudar a controlar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Mantenha-se informado sobre os avanços da pesquisa sintomas covid longa buscando informações em fontes confiáveis, como organizações de saúde, publicações científicas sérias e associações de pacientes. Lembre-se, você não está sozinho, e a ciência está trabalhando incansavelmente para encontrar soluções.
(Fonte: Pesquisa Detalhada, Seção 9)
Perguntas Frequentes (FAQ)
1. O que é exatamente a COVID Longa?
É uma condição onde os sintomas da COVID-19 persistem por mais de 3 meses após a infecção inicial, ou novos sintomas surgem nesse período, durando pelo menos 2 meses, sem outra explicação médica. Pode afetar múltiplos sistemas do corpo.
2. Quem pode desenvolver COVID Longa?
Qualquer pessoa que teve COVID-19 pode desenvolver COVID Longa, incluindo aqueles que tiveram casos leves ou assintomáticos.
3. Quais são os sintomas mais comuns da COVID Longa?
Os mais comuns incluem fadiga extrema, falta de ar, névoa cerebral (problemas de memória e concentração), dores de cabeça persistentes, dores musculares e articulares. No entanto, muitos outros sintomas são relatados, afetando coração, sistema digestivo, pele, sentidos, etc.
4. Existe um teste para diagnosticar a COVID Longa?
Atualmente, não existe um teste laboratorial ou de imagem específico. O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas relatados pelo paciente, no histórico da infecção por COVID-19 e na exclusão de outras condições.
5. A vacinação contra a COVID-19 ajuda a prevenir a COVID Longa?
Sim, as pesquisas atuais sugerem que a vacinação contra a COVID-19 reduz o risco de desenvolver COVID Longa após uma infecção.
6. O que é o Mal-Estar Pós-Esforço (PEM)?
É uma piora significativa dos sintomas (como fadiga, dor, névoa cerebral) horas ou dias após um esforço físico ou mental, mesmo que leve. É uma característica comum em muitos casos de COVID Longa com fadiga crônica.
7. Existem tratamentos eficazes para a COVID Longa?
Não há uma cura única. O tratamento atual foca no manejo dos sintomas através de uma abordagem multidisciplinar (médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, etc.) e reabilitação personalizada. Vários tratamentos experimentais estão sendo pesquisados em ensaios clínicos.
8. O que devo fazer se suspeitar que tenho COVID Longa?
Procure atendimento médico. Descreva seus sintomas detalhadamente, incluindo quando começaram e sua relação com a infecção por COVID-19. Um profissional de saúde pode ajudar a avaliar sua condição, excluir outras causas e orientar sobre o manejo dos sintomas.
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