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Pesquisa Recente Long COVID Sintomas: O Que Sabemos Agora?
Tempo estimado de leitura: 12 minutos
Principais Conclusões
- Long COVID (ou PASC) envolve sintomas que persistem por semanas, meses ou anos após a infecção inicial por SARS-CoV-2.
- Os sintomas são variados e podem afetar múltiplos sistemas do corpo, incluindo fadiga crônica, névoa cerebral, problemas respiratórios e cardíacos.
- As causas potenciais incluem persistência viral, disfunção imunológica (autoanticorpos, ativação crônica), microtrombos e inflamação crônica.
- O diagnóstico ainda é principalmente clínico, baseado em sintomas e na exclusão de outras condições, mas a pesquisa busca biomarcadores específicos.
- O tratamento foca no manejo multidisciplinar dos sintomas, reabilitação e terapias direcionadas, com ensaios clínicos investigando novas abordagens (antivirais, imunomoduladores).
- Sequelas a longo prazo podem incluir aumento do risco cardiovascular, problemas respiratórios persistentes e alterações neurológicas ou cognitivas.
Índice
- Pesquisa Recente Long COVID Sintomas: O Que Sabemos Agora?
- Principais Conclusões
- Entendendo os Sintomas Persistentes
- As Causas Sob o Olhar da Ciência
- Avanços no Diagnóstico
- Novidades em Tratamentos
- As Sequelas a Longo Prazo
- Perguntas Frequentes
A pandemia global da COVID-19 mudou o mundo de muitas maneiras. Ela nos ensinou sobre um novo vírus, o SARS-CoV-2, e como ele pode deixar as pessoas doentes. Mas, mesmo depois que a infecção inicial passa, muitas pessoas não se sentem totalmente bem. Elas continuam com sintomas estranhos e duradouros. É aqui que entra a pesquisa recente long covid sintomas.
Essa condição é chamada de Long COVID, Pós-COVID, ou PASC (Síndrome Pós-Aguda da Infecção por SARS-CoV-2). É quando os sintomas da COVID-19 ficam por semanas, meses ou até anos, mesmo depois que o vírus não está mais ativo no corpo. Isso pode acontecer mesmo que a pessoa tenha tido um caso leve da doença no início.
É uma condição complexa, e os médicos e cientistas ainda estão aprendendo muito sobre ela. Por isso, é muito importante ter as informações mais novas que a pesquisa nos traz.
Neste artigo, vamos explorar o que a ciência descobriu sobre os sintomas da Long COVID, o que pode estar causando esses problemas, como os médicos tentam diagnosticá-la, quais são os tratamentos em estudo e quais podem ser os efeitos a longo prazo. Nosso objetivo é trazer as últimas descobertas baseadas na pesquisa atual.
Entendendo os Sintomas Persistentes
Um dos maiores desafios da Long COVID é que ela é diferente para cada pessoa. Os sintomas persistentes long covid são muitos e podem mudar de um dia para o outro.
A Long COVID não afeta apenas uma parte do corpo. Ela pode afetar muitos órgãos e sistemas ao mesmo tempo. É como se o vírus ou a reação do corpo a ele mexesse com várias coisas importantes.
A pesquisa recente tem nos ajudado a entender melhor quais sintomas são mais comuns. Aqui estão alguns deles:
- Fadiga Crônica: Este é, de longe, o sintoma mais relatado. Não é apenas sentir-se cansado. É uma exaustão que domina a pessoa, um cansaço que não melhora, mesmo que a pessoa descanse bastante. Pior ainda, muitas pessoas sentem um grande cansaço ou piora dos sintomas depois de fazerem um pequeno esforço, seja físico ou mental. Isso é chamado de mal-estar pós-esforço e é uma marca importante dessa fadiga.
- Imagine que algo simples como ir ao correio ou pensar em um problema por um tempo faça você se sentir completamente esgotado por dias. É essa a natureza da fadiga crônica na Long COVID.
- Sintomas Neurológicos/Cognitivos (“Brain Fog“): Muitas pessoas com Long COVID relatam problemas com a cabeça. Isso inclui:
- Dificuldade de se concentrar em tarefas.
- Problemas para lembrar coisas, mesmo as recentes.
- Sentir que o raciocínio está lento, como se o cérebro estivesse “nebuloso” ou “em câmera lenta”.
- Confusão mental.
- Dores de cabeça que não somem.
- Tontura ou vertigem.
- Essa névoa cerebral (brain fog) pode dificultar muito o trabalho, os estudos ou até mesmo conversas normais.
- Sintomas Respiratórios: Mesmo que a pessoa não tenha tido problemas sérios nos pulmões na fase aguda, pode ter problemas depois.
- Falta de ar (dispneia) é comum, sentindo que não consegue respirar fundo o suficiente.
- Tosse persistente que não vai embora.
- Um aperto ou desconforto no peito.
- Sintomas Cardíacos: O coração também pode ser afetado.
- Palpitações (sentir o coração batendo muito rápido ou de forma estranha).
- Taquicardia (ritmo cardíaco acelerado) mesmo em repouso.
- Dor no peito.
- Intolerância ao exercício, onde atividades que antes eram fáceis agora fazem o coração disparar e a pessoa sentir-se mal.
- Uma condição chamada Disautonomia, onde o sistema nervoso que controla as funções automáticas (como batimento cardíaco, pressão, digestão) não funciona direito, é frequentemente vista. A Síndrome de Taquicardia Postural Ortostática (POTS), onde o coração dispara ao ficar de pé, é um exemplo comum de disautonomia associada à Long COVID.
- Dor: A dor também pode ser persistente.
- Dores nos músculos (mialgia), como se tivesse feito um exercício pesado o tempo todo.
- Dores nas articulações (artralgia), como artrite.
- Dores neuropáticas, que são dores causadas por nervos danificados, muitas vezes descritas como queimação, formigamento ou choque.
- Distúrbios do Sono: Dormir pode se tornar um problema.
- Insônia, dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo.
- Ter sono, mas sentir que não foi um descanso reparador.
- Sintomas Gastrointestinais: O sistema digestivo também pode reclamar.
- Dor na barriga.
- Náuseas (sentir vontade de vomitar).
- Diarreia ou constipação (prisão de ventre).
- Perda ou Alteração do Olfato e Paladar: Embora muitas pessoas recuperem o olfato e paladar, para algumas, essa perda ou alteração (onde as coisas cheiram ou sabem de forma estranha) pode durar muitos meses.
- Problemas de Saúde Mental: O impacto de uma doença crônica e as mudanças no corpo também afetam a mente.
- Ansiedade e preocupação excessiva.
- Depressão e sentimentos de tristeza ou desesperança.
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), especialmente em quem teve casos graves ou experiências assustadoras com a doença.
A pesquisa atual tem tentado organizar esses sintomas para entender melhor a Long COVID. Às vezes, eles são agrupados por qual parte do corpo afetam (sintomas neurológicos, cardíacos, etc.). Outras vezes, eles são vistos como síndromes que se sobrepõem, como a síndrome da fadiga crônica ou a disautonomia.
Uma descoberta muito importante da pesquisa é que a Long COVID é realmente uma condição que afeta vários sistemas do corpo. Não é “tudo na cabeça” da pessoa, como alguns pensavam no início. A ciência mostra que há bases biológicas por trás desses sintomas persistentes long covid.
As Causas Sob o Olhar da Ciência
Por que a Long COVID acontece? Esta é a pergunta de um milhão de dólares na pesquisa. Ainda não há uma resposta única e definitiva. O que os cientistas sabem é que não existe uma só causa para a Long COVID.
Acredita-se que sejam várias coisas acontecendo ao mesmo tempo ou diferentes coisas acontecendo em pessoas diferentes. As causas long covid pesquisa apontam para várias teorias principais que estão sendo estudadas a fundo:
- Persistência Viral: Uma ideia forte é que o próprio vírus SARS-CoV-2, ou pedacinhos dele, não vai embora completamente em algumas pessoas. Ele pode se esconder em certas partes do corpo que chamamos de “reservatórios”. Lugares como o intestino, o cérebro ou partes do sistema imunológico podem guardar o vírus ou pedaços dele por muito tempo, mesmo que ele já tenha sumido do nariz e da garganta.
- Essa persistência, mesmo que em nível baixo, poderia irritar constantemente o sistema imunológico ou causar uma inflamação crônica.
- Estudos têm encontrado material viral em biópsias (pequenos pedaços de tecido tirados para análise) do intestino e de outros tecidos meses depois que a pessoa teve COVID-19. Isso apoia a ideia de que o vírus pode persistir em alguns lugares.
- Disfunção Imunológica: O sistema de defesa do corpo (o sistema imunológico) pode ser afetado de várias maneiras após a infecção aguda.
- Autoanticorpos: Às vezes, o vírus confunde o sistema imunológico e faz com que ele comece a atacar o próprio corpo. Ele cria “autoanticorpos”, que são como mísseis que miram nos tecidos e órgãos da própria pessoa, em vez de atacar apenas o vírus. Isso é parecido com o que acontece em doenças autoimunes, como lúpus ou artrite reumatoide. Vários tipos de autoanticorpos foram encontrados em pacientes com Long COVID na pesquisa.
- Ativação Imune Crônica: Em algumas pessoas, o sistema imunológico parece ficar em estado de alerta máximo o tempo todo após a infecção. Essa “hiperativação” constante pode levar a inflamação e danos em diferentes partes do corpo. Os cientistas têm observado que certos tipos de células de defesa (células T e B) e substâncias inflamatórias (citocinas) não voltam ao normal em alguns pacientes com Long COVID.
- Exaustão Imune: Em contraste com a hiperativação, outra teoria é que a luta contra o vírus na fase aguda pode “cansar” o sistema imunológico. Essa “exaustão” pode deixar a pessoa mais vulnerável a outras infecções ou fazer com que o corpo não funcione tão bem para se curar e se manter saudável.
- Microtrombos e Disfunção Endotelial: Uma linha de pesquisa muito interessante, com destaque para o trabalho da Profa. Resia Pretorius na África do Sul, sugere que o vírus pode causar problemas nos vasos sanguíneos.
- A inflamação causada pela COVID-19 pode danificar as células que revestem os vasos sanguíneos (células endoteliais).
- Esse dano e inflamação podem levar à formação de pequenos coágulos sanguíneos anormais, chamados microtrombos.
- Esses microtrombos podem ser diferentes dos coágulos normais e persistir no sangue por muito tempo. Eles poderiam bloquear capilares (os menores vasos sanguíneos), impedindo que o sangue leve oxigênio e nutrientes para os tecidos e órgãos. Isso poderia explicar sintomas como fadiga extrema e “brain fog”, que são problemas de falta de energia e dificuldade de raciocínio.
- Inflamação Crônica: Mesmo que não haja persistência viral em altos níveis ou autoanticorpos atacando tudo, a pesquisa mostra que muitas pessoas com Long COVID têm níveis um pouco altos de certos marcadores inflamatórios no sangue.
- Isso indica que o corpo está em um estado de inflamação de baixo grau constante. Essa inflamação persistente pode causar danos e irritação em muitos sistemas, contribuindo para a variedade de sintomas.
- Dano de Órgãos: Em pessoas que tiveram COVID-19 grave, o vírus pode ter causado danos diretos aos pulmões, coração, rins ou cérebro durante a infecção aguda.
- Mesmo que a pessoa se recupere da fase aguda, esses danos podem não curar completamente e persistir a longo prazo, contribuindo para os sintomas da Long COVID.
- Alterações no Microbioma: O corpo humano é lar de trilhões de bactérias, vírus e fungos que vivem principalmente no intestino (o microbioma).
- A infecção por SARS-CoV-2, ou mesmo os tratamentos usados (como antibióticos, embora não tratem o vírus), podem bagunçar o equilíbrio normal do microbioma.
- Mudanças no microbioma podem afetar o sistema imunológico, a digestão e até a função cerebral, potencialmente contribuindo para os sintomas da Long COVID.
É provável que, para a maioria das pessoas, a Long COVID seja o resultado de uma combinação dessas causas. A pesquisa continua trabalhando intensamente para desvendar esses mecanismos e entender qual deles é o mais importante em cada paciente. Entender as causas long covid pesquisa é fundamental para encontrar tratamentos eficazes.
Avanços no Diagnóstico
Um dos maiores obstáculos para ajudar as pessoas com Long COVID é a falta de um teste simples e claro para diagnosticá-la. Atualmente, não existe um único exame de sangue, de imagem ou outro teste que diga: “Sim, você tem Long COVID”.
Os long covid diagnóstico avanços ainda estão limitados. Os critérios para dizer que alguém tem Long COVID não são tão claros e fáceis quanto, digamos, um teste para saber se você tem diabetes. Também não temos “biomarcadores” específicos que sejam como uma assinatura química ou biológica da Long COVID.
Hoje, o diagnóstico é feito principalmente pela conversa entre o médico e o paciente (avaliação clínica). O médico vai perguntar sobre:
- Se a pessoa teve COVID-19 (confirmada por teste ou pela presença de sintomas típicos).
- Quais sintomas a pessoa ainda tem e se eles persistiram.
- Se esses sintomas começaram geralmente 3 meses após o início da COVID-19 e duraram pelo menos 2 meses.
- Se esses sintomas não podem ser explicados por nenhuma outra doença que a pessoa possa ter. Esses são os critérios que organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm usado como guia.
Mas a pesquisa está correndo atrás de formas mais objetivas de diagnosticar. A busca por biomarcadores específicos é intensa. Os cientistas estão procurando por:
- Marcadores Imunológicos: Eles estão analisando o sangue e outros fluidos para ver se encontram autoanticorpos específicos que só aparecem em pessoas com Long COVID. Também estão olhando os tipos e a atividade das células de defesa (como células T e B) e os níveis de substâncias químicas que as células imunológicas liberam (citocinas). Uma assinatura única no sistema imunológico seria um grande passo.
- Marcadores Inflamatórios: Exames de sangue comuns como PCR (Proteína C Reativa) ou D-dímero (relacionado a coágulos) podem estar alterados em algumas pessoas com Long COVID, indicando inflamação ou problemas de coagulação. No entanto, eles não são específicos apenas da Long COVID, pois muitas outras condições também os alteram.
- Marcadores de Dano Vascular/Coagulação: Com a teoria dos microtrombos e problemas nos vasos sanguíneos, a pesquisa está buscando marcadores no sangue que mostrem dano nas células endoteliais ou que indiquem um estado de coagulação anormal.
- Detecção de Persistência Viral: Cientistas estão desenvolvendo e usando métodos mais avançados e sensíveis para tentar encontrar RNA (o material genético) ou proteínas do vírus SARS-CoV-2 em diferentes partes do corpo, de forma mais confiável do que os testes padrão. Encontrar o vírus persistente em um local específico poderia ser um biomarcador para um subgrupo de pacientes.
- Exames de Imagem: Exames como Ressonância Magnética (RM) do cérebro, coração ou outros órgãos podem mostrar algumas alterações em certos grupos de pacientes com Long COVID. Por exemplo, algumas RMs de cérebro mostram pequenas mudanças, e RMs de coração podem mostrar inflamação persistente em alguns casos. No entanto, esses exames geralmente não são suficientes para diagnosticar a síndrome da Long COVID por si só. Eles ajudam a ver se houve dano em um órgão específico que pode explicar alguns sintomas.
- Testes Funcionais: Para entender como o corpo está funcionando, os médicos podem usar testes como o Teste de Esforço Cardiopulmonar (CPET). Ele mede como o corpo usa oxigênio durante o exercício e pode mostrar se há um problema na forma como o coração, pulmões e músculos trabalham juntos, ajudando a entender o mal-estar pós-esforço. Testes neuropsicológicos são usados para avaliar a memória, concentração e outras funções cognitivas para quantificar o “brain fog”.
Por enquanto, o diagnóstico da Long COVID exige que o médico ouça com muita atenção o paciente, analise todo o histórico de saúde, faça um exame físico detalhado e peça exames para ter certeza de que os sintomas não são causados por outra doença conhecida. É um processo de “exclusão” de outras condições, enquanto a pesquisa continua buscando as ferramentas mais específicas para o long covid diagnóstico avanços.
Novidades em Tratamentos
Assim como não há um teste único para a Long COVID, também não existe uma pílula mágica ou uma única cura que funcione para todos. As tratamento long covid novidades focam em ajudar a pessoa a gerenciar os sintomas e em abordagens que envolvem diferentes tipos de profissionais de saúde trabalhando juntos. No entanto, a pesquisa está muito ativa, e muitos ensaios clínicos estão testando novas terapias.
As abordagens de tratamento que estão sendo usadas atualmente são:
- Manejo Multidisciplinar: Esta é a forma considerada ideal de cuidar de pacientes com Long COVID. Significa que uma equipe de diferentes especialistas trabalha em conjunto. Essa equipe pode incluir clínicos gerais, médicos especialistas (como neurologistas, cardiologistas, pneumologistas), fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais (que ajudam com atividades do dia a dia), fonoaudiólogos (para problemas de fala ou engolir), psicólogos ou psiquiatras (para saúde mental) e outros.
- A ideia é criar um plano de tratamento personalizado para a pessoa, focado nos sintomas que ela mais sofre. Por exemplo, se a fadiga é o pior, o plano focará nisso. Se for o “brain fog”, o foco será diferente.
- Reabilitação: Programas de reabilitação são muito importantes. Eles são adaptados para os problemas específicos de cada paciente.
- Para a fadiga, a reabilitação ensina técnicas de “gestão de energia” ou “pacing”. Isso significa aprender a equilibrar a atividade e o descanso para não fazer demais e desencadear o mal-estar pós-esforço. É fundamental para muitas pessoas.
- Para a falta de ar, exercícios respiratórios e treinamento físico leve podem ajudar.
- Para problemas cognitivos (brain fog), exercícios para o cérebro e estratégias para melhorar a memória e a concentração podem ser úteis.
- Programas para ajudar com a dor e a fraqueza muscular também são comuns.
- Tratamentos Específicos para Sintomas: Os médicos podem prescrever medicamentos para tratar sintomas específicos que estejam causando mais sofrimento.
- Analgésicos para dor.
- Medicamentos para ajudar a dormir (insônia).
- Remédios para controlar a frequência cardíaca se houver palpitações ou taquicardia.
- Medicamentos para problemas digestivos.
- Antidepressivos ou ansiolíticos para tratar depressão ou ansiedade.
- Para aqueles que sofrem com ansiedade e insônia, entender a ligação entre elas pode ser crucial.
- Terapias em Desenvolvimento/Ensaios Clínicos: A pesquisa está testando novas ideias baseadas no que aprendemos sobre as causas.
- Antivirais: Alguns estudos estão investigando se dar antivirais (como o Paxlovid, que é usado na fase aguda) por um tempo mais longo pode ajudar pessoas com Long COVID, especialmente se a causa for a persistência viral. Os resultados iniciais são variados, e é preciso mais pesquisa para confirmar se isso funciona e para quem.
- Imunomoduladores: Medicamentos que podem “modular” ou ajustar a resposta do sistema imunológico ou a inflamação estão sendo testados. O objetivo é acalmar o sistema imunológico hiperativo ou corrigir desequilíbrios, mirando nas teorias de disfunção imunológica e inflamação crônica.
- Anticoagulantes/Antiagregantes: Medicamentos que dificultam a formação de coágulos sanguíneos estão sendo estudados para pacientes que podem ter microtrombos. No entanto, o uso desses medicamentos para Long COVID é controverso e só deve ser feito sob supervisão médica muito rigorosa devido ao risco de sangramento.
- Tratamentos para Disautonomia/POTS: Além de aumentar o consumo de sal e líquidos e usar meias de compressão, alguns medicamentos que afetam a pressão arterial e a frequência cardíaca podem ser usados para controlar os sintomas de tontura, desmaios e palpitações ao ficar de pé.
- Vacinação Pós-Infecção: Curiosamente, alguns estudos observaram que pessoas que receberam a vacina contra a COVID-19 depois de terem a infecção aguda relataram uma melhora nos sintomas da Long COVID. O motivo exato disso não é claro, e não funciona para todos, mas é uma área de estudo contínuo.
É importante saber que as tratamento long covid novidades estão sempre aparecendo. Muitos ensaios clínicos estão acontecendo em todo o mundo, testando diferentes abordagens terapêuticas baseadas nas diversas causas possíveis da Long COVID.
As Sequelas a Longo Prazo
Além dos sintomas que persistem, a Long COVID pode deixar “marcas” no corpo que duram muito tempo, afetando a forma como os órgãos funcionam ou até sua estrutura. A pesquisa tem documentado cada vez mais essas sequelas covid persistentes novidades. Elas podem ser sérias e exigir acompanhamento médico contínuo.
Aqui estão algumas das sequelas que a pesquisa tem identificado:
- Sistema Cardiovascular: A COVID-19, mesmo leve, pode aumentar o risco de problemas cardíacos e vasculares meses depois. Isso inclui um risco maior de eventos sérios como infarto (ataque cardíaco), AVC (acidente vascular cerebral) e coágulos sanguíneos em outras partes do corpo (como nas pernas ou pulmões).
- Algumas pessoas podem continuar a ter inflamação no músculo cardíaco (miocardite) ou problemas na forma como o coração bombeia sangue (disfunção cardíaca).
- Como mencionado antes, a Disautonomia e o POTS podem se desenvolver ou piorar, causando tontura, desmaios e palpitações ao mudar de posição.
- Sistema Respiratório: Os pulmões podem não se recuperar completamente.
- Algumas pessoas podem ter uma redução na capacidade pulmonar, sentindo falta de ar mesmo durante atividades leves.
- Exames de imagem do tórax (como tomografias) podem mostrar alterações que persistem. Felizmente, fibrose pulmonar significativa (cicatrizes permanentes nos pulmões) parece ser mais comum em quem teve COVID grave, mas problemas respiratórios podem persistir mesmo sem essas cicatrizes evidentes, talvez por problemas nervosos ou nos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões.
- Sistema Neurológico: O impacto no cérebro e no sistema nervoso pode ser de longa duração e significativo.
- Pesquisas sugerem que pode haver neuroinflamação persistente (inflamação no cérebro).
- Estudos de imagem cerebral em larga escala mostraram pequenas alterações estruturais em certas áreas do cérebro, especialmente aquelas ligadas ao olfato e à memória, em pessoas que tiveram COVID-19.
- O risco de ter um AVC parece aumentado após a infecção, mesmo em casos leves.
- Neuropatias periféricas (problemas nos nervos que vão para braços e pernas), causando dor, formigamento ou fraqueza, também foram relatadas.
- O impacto na saúde mental a longo prazo é notável, com estudos mostrando taxas mais altas de depressão, ansiedade e até um risco aumentado de demência em comparação com pessoas que não tiveram COVID-19.
- Sistema Musculoesquelético: Dores persistentes nos músculos e articulações podem se tornar crônicas. A fraqueza muscular também pode ser um problema duradouro.
Perguntas Frequentes
- O que é Long COVID?
- Quais são os sintomas mais comuns da Long COVID?
- A Long COVID tem cura?
- Como a Long COVID é diagnosticada?
- A vacina contra a COVID-19 pode ajudar na Long COVID?
Long COVID, também conhecida como Pós-COVID ou PASC, é uma condição onde os sintomas da COVID-19 persistem por semanas, meses ou até anos após a infecção inicial, mesmo que a doença inicial tenha sido leve. Os sintomas podem ser variados e afetar múltiplos sistemas do corpo.
Os sintomas mais comuns incluem fadiga crônica severa (muitas vezes com mal-estar pós-esforço), névoa cerebral (dificuldade de concentração, memória, raciocínio lento), falta de ar, tosse persistente, palpitações cardíacas, dores musculares e articulares, distúrbios do sono, problemas gastrointestinais e alterações no olfato/paladar.
Atualmente, não há uma cura única para a Long COVID, pois as causas e os sintomas variam muito entre as pessoas. O tratamento foca no manejo dos sintomas, reabilitação e suporte multidisciplinar. Muitas pessoas melhoram com o tempo, mas a recuperação pode ser lenta e incompleta para alguns. A pesquisa continua buscando tratamentos mais eficazes.
Não existe um teste específico para diagnosticar a Long COVID. O diagnóstico é geralmente feito com base na história clínica do paciente (infecção prévia por COVID-19), na persistência dos sintomas (geralmente por mais de 2-3 meses) e na exclusão de outras condições médicas que poderiam causar sintomas semelhantes. A pesquisa busca ativamente por biomarcadores para auxiliar no diagnóstico.
Alguns estudos e relatos de pacientes sugerem que a vacinação contra a COVID-19 após a infecção pode melhorar os sintomas da Long COVID em algumas pessoas. No entanto, isso não acontece com todos, e os mecanismos por trás dessa melhora ainda não são totalmente compreendidos. A vacinação continua sendo importante para prevenir a infecção inicial e casos graves de COVID-19.
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