Avanços na Pesquisa de Long COVID: Tratamentos Experimentais e Descobertas Recentes
21 de abril de 2025Inteligência Artificial na Saúde: Revolucionando o Diagnóstico, Tratamento e Descoberta
21 de abril de 2025
“`html
Novos Medicamentos Obesidade: Ozempic, Wegovy e as Últimas Notícias
Tempo estimado de leitura: 8 minutos
Principais Conclusões
- Os novos medicamentos obesidade, como Ozempic e Wegovy (semaglutida), utilizam o mecanismo de ação dos agonistas GLP-1.
- Estes medicamentos ajudam na perda de peso ao controlar o apetite, retardar o esvaziamento gástrico e regular o açúcar no sangue.
- Ozempic é aprovado para diabetes tipo 2, mas usado “off-label” para perda de peso; Wegovy é aprovado especificamente para obesidade em doses mais altas.
- O estudo SELECT mostrou que Wegovy (semaglutida 2,4mg) reduz significativamente riscos cardiovasculares em pacientes com sobrepeso/obesidade e doença cardíaca pré-existente.
- Efeitos colaterais comuns são gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia), geralmente transitórios; efeitos mais sérios são raros, mas exigem acompanhamento médico.
- O acesso no Brasil é limitado pelo alto custo e pela não inclusão destes medicamentos no SUS para tratamento da obesidade.
- O futuro inclui medicamentos mais potentes (como a tirzepatida), novas formulações e foco crescente nos benefícios cardiometabólicos, mas o desafio do acesso permanece.
Índice
- Introdução: A Revolução dos Novos Medicamentos
- O que são e como funcionam os agonistas GLP-1 para perda de peso
- Ozempic para perda de peso
- Wegovy tratamento obesidade
- Quais os efeitos colaterais Ozempic Wegovy
- Acesso e disponibilidade Ozempic SUS
- Perspectivas futuras para os novos medicamentos obesidade e o tratamento da obesidade no Brasil
- Conclusão
- Perguntas Frequentes
Os novos medicamentos obesidade estão mudando a forma como tratamos essa condição crônica. A obesidade é uma doença complexa que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Por muito tempo, as opções de tratamento farmacológico eram limitadas e com eficácia modesta.
No entanto, a chegada de uma nova classe de medicamentos trouxe uma revolução. Estamos falando dos agonistas GLP-1 para perda de peso. Estes medicamentos têm mostrado resultados significativos na redução do peso corporal.
As últimas notícias medicamentos obesidade frequentemente destacam dois nomes: Ozempic e Wegovy. Ambos contêm o mesmo princípio ativo, a semaglutida, mas são usados de formas diferentes e em doses distintas.
Este texto vai detalhar o que são esses medicamentos. Vamos explicar como eles funcionam para ajudar na perda de peso. Também abordaremos sua eficácia, incluindo os resultados de estudos importantes como o SELECT. Discutiremos os possíveis efeitos colaterais Ozempic Wegovy que você precisa conhecer. Falaremos sobre o acesso e a disponibilidade Ozempic SUS no Brasil. Por fim, veremos as perspectivas futuras para o tratamento da obesidade com esses e outros novos medicamentos obesidade.
É importante entender que a obesidade é uma doença séria. Ela aumenta o risco de muitos outros problemas de saúde, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e apneia do sono. Ter acesso a tratamentos eficazes é crucial para a saúde pública. A obesidade pode estar relacionada a sintomas como cansaço excessivo.
Vamos mergulhar fundo neste tópico importante.
O que são e como funcionam os agonistas GLP-1 para perda de peso
Os agonistas GLP-1 para perda de peso são uma classe de medicamentos injetáveis que imitam a ação de um hormônio natural. Esse hormônio se chama GLP-1, que significa Peptídeo Semelhante ao Glucagon 1. O GLP-1 é produzido no nosso intestino. Ele é liberado no sangue depois que comemos.
O GLP-1 natural tem várias funções importantes no corpo. Essas funções ajudam a controlar o açúcar no sangue e a regular o apetite. Os medicamentos que são agonistas do receptor de GLP-1 são projetados para ter efeitos semelhantes ao hormônio natural.
Veja como eles funcionam:
- Ajudam a controlar o açúcar no sangue: Uma das principais funções do GLP-1 é estimular o pâncreas a liberar insulina. A insulina ajuda o corpo a usar ou armazenar o açúcar que vem dos alimentos. Os agonistas GLP-1 fazem isso de forma inteligente: só estimulam a liberação de insulina quando os níveis de açúcar no sangue estão altos. Isso ajuda a evitar que o açúcar suba muito depois das refeições.
- Reduzem outro hormônio, o glucagon: O glucagon é outro hormônio que age de forma oposta à insulina. Ele faz o fígado liberar açúcar na corrente sanguínea, aumentando os níveis de glicose. Os agonistas GLP-1 ajudam a suprimir a liberação de glucagon. Isso contribui para manter os níveis de açúcar no sangue mais estáveis.
- Retardam o esvaziamento do estômago: Este é um ponto chave para a perda de peso. Os agonistas GLP-1 fazem com que o estômago leve mais tempo para esvaziar o alimento para o intestino. Quando o estômago fica cheio por mais tempo, você se sente saciado por um período maior. Isso leva a comer menos.
- Agem no cérebro para controlar o apetite: Além de agir no estômago, esses medicamentos também influenciam o cérebro. Eles se conectam a áreas cerebrais que controlam a fome e a saciedade. Isso aumenta a sensação de “estar cheio” e diminui o desejo por comida. Em particular, eles podem reduzir a vontade de comer alimentos ricos em calorias e gordura.
O mecanismo de ação para a perda de peso desses medicamentos se concentra principalmente nos dois últimos pontos. Ao retardar o esvaziamento gástrico e suprimir o apetite através da ação no cérebro, os agonistas GLP-1 levam a uma redução na quantidade total de calorias ingeridas. Com o tempo e a ingestão de menos calorias do que o corpo gasta, ocorre a perda de peso.
A pesquisa que levou ao desenvolvimento desses agonistas GLP-1 para perda de peso revolucionou o tratamento da obesidade. Eles oferecem uma opção eficaz que atua em vários mecanismos biológicos relacionados ao peso.
Entender como esses medicamentos funcionam ajuda a perceber por que eles têm sido tão eficazes. Eles não são “pílulas mágicas”, mas ferramentas que atuam em processos biológicos para facilitar a redução da ingestão calórica.
Ozempic para perda de peso
O Ozempic é um dos nomes mais conhecidos quando se fala em ozempic para perda de peso. O princípio ativo do Ozempic é a semaglutida. Ele está disponível em canetas injetáveis com doses que vão até 1 mg por semana.
Originalmente, o Ozempic foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aqui no Brasil. Sua aprovação inicial foi para o tratamento de diabetes mellitus tipo 2. Ele é usado para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue em adultos com este tipo de diabetes.
No entanto, durante os estudos clínicos para diabetes, observou-se que os pacientes tratados com Ozempic frequentemente perdiam peso. Essa capacidade de induzir perda de peso significativa, especialmente em pessoas com diabetes e excesso de peso ou obesidade, chamou muita atenção.
Com o tempo, o uso do Ozempic para o tratamento da obesidade, mesmo em pessoas sem diabetes, tornou-se muito popular. Este tipo de uso é chamado de uso “off-label”. Significa que o medicamento está sendo usado para uma condição ou de uma forma que não está na bula original aprovada.
O uso “off-label” de ozempic para perda de peso explodiu, impulsionado por relatos de sucesso nas mídias sociais e notícias. Isso levou a um aumento na demanda, por vezes até gerando falta do medicamento para pacientes com diabetes.
Apesar de não ter sido o foco primário nos estudos para diabetes, análises dos dados desses estudos mostraram perdas de peso notáveis com Ozempic 1 mg. Em média, pacientes com diabetes conseguiam perder uma porcentagem significativa do seu peso corporal.
Estudos posteriores foram desenhados especificamente para testar a semaglutida em doses mais altas (como 2,4 mg) focando na perda de peso em pessoas com obesidade. Esses estudos, parte do programa STEP, confirmaram a alta eficácia da semaglutida como tratamento direto para a obesidade. Embora o Ozempic (até 1 mg) tenha uma dose menor, a eficácia no uso “off-label” para perda de peso em pessoas sem diabetes pode variar. Contudo, muitos usuários relatam perdas notáveis.
É crucial lembrar que, mesmo para uso “off-label”, a prescrição e o acompanhamento médico são essenciais. O médico pode avaliar se o medicamento é apropriado, discutir os riscos e benefícios e monitorar a resposta ao tratamento.
O sucesso do Ozempic no campo da perda de peso abriu caminho e gerou grande expectativa para o medicamento que seria aprovado especificamente para essa finalidade: o Wegovy.
Wegovy tratamento obesidade
O Wegovy é o “irmão” do Ozempic, criado especificamente para o wegovy tratamento obesidade. Assim como o Ozempic, ele contém semaglutida. A grande diferença é a dose: o Wegovy é usado em doses mais elevadas, chegando a 2,4 mg por semana.
Essa dose mais alta foi a chave para que o Wegovy fosse aprovado. Ele foi projetado e testado com o objetivo principal de tratar a obesidade e o sobrepeso.
A Anvisa aprovou o Wegovy no Brasil para adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) de 30 kg/m² ou mais (considerado obesidade). Também é indicado para adultos com IMC a partir de 27 kg/m² (considerado sobrepeso). No caso de sobrepeso, o paciente deve ter pelo menos uma comorbidade relacionada ao peso.
Comorbidades são outras condições de saúde que estão ligadas ao excesso de peso. Exemplos incluem:
- Pressão alta (hipertensão)
- Colesterol ou triglicerídeos altos (dislipidemia)
- Diabetes tipo 2
- Apneia obstrutiva do sono
É muito importante entender que o Wegovy deve ser usado como um adjuvante. Isso significa que ele não age sozinho. Ele funciona melhor e é aprovado para ser usado junto com:
- Uma dieta com redução de calorias.
- Um aumento na atividade física.
Os estudos que comprovaram a eficácia do Wegovy são parte do programa clínico STEP (Semaglutide Treatment Effect in People with Obesity). Nesses estudos, o Wegovy 2,4 mg mostrou resultados impressionantes.
Em adultos com obesidade (sem diabetes), a perda média de peso foi de cerca de 15% do peso corporal inicial. Essa perda foi observada ao longo de 68 semanas (aproximadamente 1 ano e 3 meses). Isso é uma perda de peso muito significativa. Em comparação, pacientes que receberam placebo (uma injeção sem o medicamento) perderam apenas cerca de 2% a 3% do peso.
Em pacientes com diabetes e obesidade/sobrepeso, a perda média de peso com Wegovy foi ligeiramente menor, mas ainda significativa: cerca de 10% do peso corporal. Isso mostra que o medicamento é eficaz mesmo na presença de diabetes.
Comparando o Wegovy com outros tratamentos, sua eficácia de perda de peso é geralmente superior à da maioria dos outros medicamentos farmacológicos disponíveis para obesidade no mercado atualmente. Há exceções, como a tirzepatida (princípio ativo do Mounjaro/Zepbound), que combina a ação do GLP-1 com outro hormônio (GIP) e tem mostrado resultados ainda melhores em alguns estudos. A perda de peso com Wegovy é, no entanto, menor do que a que geralmente se alcança com a cirurgia bariátrica.
Uma notícia de grande impacto recente foi a publicação dos resultados do estudo SELECT. Este estudo envolveu adultos com sobrepeso ou obesidade que já tinham doença cardiovascular estabelecida (como histórico de infarto ou AVC). O estudo mostrou que a semaglutida na dose de 2,4 mg (a mesma do Wegovy) reduziu significativamente o risco de eventos cardiovasculares maiores. Esses eventos incluem infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular cerebral (AVC) não fatal e morte por causa cardiovascular.
O mais notável é que essa redução no risco cardiovascular ocorreu independentemente de os participantes terem diabetes ou não. Este resultado é muito importante. Ele muda a percepção do Wegovy de um medicamento apenas para perda de peso para uma terapia que também protege o coração e os vasos sanguíneos em pessoas com risco. Isso amplia enormemente o benefício do tratamento.
Portanto, o wegovy tratamento obesidade representa não apenas uma ferramenta eficaz para perder peso. Ele também oferece benefícios importantes para a saúde cardiovascular em pacientes de alto risco.
Quais os efeitos colaterais Ozempic Wegovy
Como qualquer medicamento, Ozempic e Wegovy podem causar efeitos colaterais. É importante conhecer os possíveis efeitos colaterais Ozempic Wegovy. A maioria desses efeitos é leve a moderada e está relacionada ao sistema digestivo.
Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
- Náuseas: Sensação de enjoo, vontade de vomitar.
- Vômitos: Expulsão do conteúdo do estômago.
- Diarreia: Fezes moles e frequentes. Saiba mais sobre diarreia.
- Constipação: Dificuldade para evacuar, fezes duras (prisão de ventre).
- Dor abdominal: Desconforto ou dor na região da barriga. Pode estar relacionada à Síndrome do Intestino Irritável em alguns casos não relacionados.
Estes efeitos gastrointestinais geralmente aparecem no início do tratamento. Eles costumam diminuir com o tempo, à medida que o corpo se adapta ao medicamento. Para ajudar a gerenciar esses efeitos, os médicos geralmente iniciam o tratamento com uma dose baixa. Depois, a dose é aumentada gradualmente ao longo de várias semanas. Isso é chamado de titulação da dose. Ajustes na dieta e no estilo de vida também podem ajudar a aliviar esses sintomas.
Além dos efeitos comuns, existem efeitos colaterais menos frequentes, mas que podem ser mais sérios e requerem atenção médica. Eles são listados nas bulas e têm sido mencionados em notícias recentes:
- Pancreatite (inflamação do pâncreas): Esta é uma condição rara, mas grave. Os sintomas podem incluir dor abdominal intensa e persistente, que pode irradiar para as costas. Se você sentir esses sintomas, procure ajuda médica imediatamente.
- Doença da vesícula biliar: A perda de peso rápida, em geral, pode aumentar o risco de desenvolver cálculos biliares (pedras na vesícula). Sintomas podem incluir dor súbita e intensa na parte superior direita do abdômen, que pode piorar após as refeições.
- Risco de tumores de células C da tireoide: Em estudos com roedores, a semaglutida causou tumores de células C da tireoide. Não se sabe completamente se esse risco existe em humanos. Por precaução, Ozempic e Wegovy são contraindicados para pessoas com histórico familiar de um tipo específico de câncer de tireoide (carcinoma medular de tireoide) ou uma síndrome genética rara chamada MEN 2 (Síndrome de Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2).
- Hipoglicemia (baixo açúcar no sangue): O risco de hipoglicemia é baixo quando Ozempic ou Wegovy são usados sozinhos, especialmente em pessoas sem diabetes. No entanto, se você estiver usando outros medicamentos para diabetes que podem causar hipoglicemia (como sulfonilureias ou insulina) em conjunto com Ozempic ou Wegovy, o risco aumenta. Seu médico pode precisar ajustar as doses desses outros medicamentos.
- Gastroparesia severa (Paralisia Estomacal): Em casos raros, foi relatado um retardo severo e, por vezes, persistente do esvaziamento gástrico (gastroparesia). Isso significa que o estômago demora muito para esvaziar. Tem sido tema de notícias e alertas recentes. Embora rara, é uma complicação séria que requer acompanhamento médico.
É absolutamente crucial usar Ozempic ou Wegovy sob a estrita supervisão de um médico. O médico pode avaliar se estes medicamentos são adequados para você, considerando seu histórico de saúde. Ele também pode monitorar sua resposta ao tratamento e ajudar a manejar quaisquer efeitos colaterais que possam surgir, sejam eles comuns ou mais sérios. A comunicação aberta com seu médico é fundamental.
Lidar com efeitos colaterais Ozempic Wegovy é parte do processo de tratamento. A maioria dos pacientes tolera bem o medicamento, especialmente com a titulação gradual da dose e orientação médica.
Acesso e disponibilidade Ozempic SUS
Um dos grandes desafios no tratamento da obesidade com os novos medicamentos obesidade no Brasil é o acesso. A disponibilidade Ozempic SUS e Wegovy no sistema público de saúde é uma questão importante e tema de muitas notícias e debates.
Vamos entender a situação atual no Brasil:
- Ozempic no Brasil: O Ozempic está disponível para compra em farmácias privadas em todo o país. No entanto, ele tem um custo elevado. Isso o torna inacessível para grande parte da população. Mais importante, o Ozempic *não* faz parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). A RENAME é a lista de medicamentos que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve oferecer à população. Portanto, não há disponibilidade Ozempic SUS para nenhuma indicação, nem mesmo para diabetes tipo 2, sua indicação original. O uso “off-label” do Ozempic para perda de peso, embora comum, geralmente *não* é coberto por planos de saúde privados. Alguns planos podem cobrir se houver uma indicação médica muito específica e justificada, mas isso não é regra geral.
- Wegovy no Brasil: O Wegovy foi aprovado pela Anvisa para o tratamento da obesidade. Seu lançamento e distribuição comercial no mercado privado brasileiro ocorreram de forma gradual. Assim como o Ozempic, o Wegovy também tem um custo alto. E, similarmente, o Wegovy *não* está incluído na RENAME do SUS para o tratamento da obesidade. Isso significa que não é possível obter o Wegovy gratuitamente através do SUS.
A inclusão de medicamentos no SUS é um processo complexo. Ele é avaliado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC). A CONITEC analisa rigorosamente se uma nova tecnologia, como um medicamento, deve ser oferecida pelo sistema público.
Os critérios de avaliação da CONITEC incluem:
- Eficácia clínica comprovada do medicamento.
- Segurança do medicamento.
- Impacto orçamentário para o SUS (quanto custaria oferecer o medicamento para todos que precisam).
- Custo-efetividade (se o benefício do medicamento justifica o custo em comparação com outras opções).
No caso de medicamentos como Ozempic e Wegovy para o tratamento da obesidade, o alto custo é um fator significativo. Além disso, o número de pessoas com obesidade no Brasil que poderiam se beneficiar é enorme. Isso criaria um impacto orçamentário gigantesco para o SUS.
Por esses motivos, a discussão sobre a inclusão de Ozempic ou Wegovy (ou outros medicamentos similares) no SUS para tratamento da obesidade tem sido complexa e muito debatida nas últimas notícias medicamentos obesidade relacionadas a políticas de saúde. Até o momento, *não há perspectiva* de que esses medicamentos sejam incluídos na RENAME do SUS para o tratamento da obesidade em um futuro próximo.
Isso cria uma desigualdade no acesso a um tratamento que demonstrou ser muito eficaz e ter benefícios importantes para a saúde. O acesso fica restrito a quem pode pagar os altos custos no mercado privado. A questão da disponibilidade Ozempic SUS e Wegovy continua sendo um grande desafio para o sistema de saúde brasileiro.
Perspectivas futuras para os novos medicamentos obesidade e o tratamento da obesidade no Brasil
O campo dos novos medicamentos obesidade está em constante evolução. As últimas notícias medicamentos obesidade frequentemente trazem informações sobre novas pesquisas e desenvolvimentos. Olhando para o futuro, podemos esperar várias novidades e desafios no tratamento da obesidade no Brasil e no mundo.
Aqui estão algumas perspectivas futuras importantes:
- Novas Moléculas Mais Potentes: A pesquisa não para. Estão sendo desenvolvidos agonistas GLP-1 de próxima geração. Além disso, há medicamentos que combinam a ação do GLP-1 com a de outros hormônios intestinais, como o GIP (Peptídeo Inibitório Gástrico dependente de glicose) e o Glucagon. O exemplo mais proeminente disso é a tirzepatida (princípio ativo do Mounjaro e Zepbound). A tirzepatida, que é um agonista de GLP-1 e GIP, demonstrou em estudos clínicos uma perda de peso ainda maior do que a semaglutida. Esses medicamentos combinados estão em diferentes fases de aprovação ou já foram aprovados em outros países e podem chegar ao Brasil no futuro, oferecendo opções ainda mais eficazes.
- Novas Formulações para Maior Conveniência: Atualmente, Ozempic e Wegovy são injetáveis de uso semanal. Pesquisas buscam desenvolver novas formulações. Isso inclui versões orais (como uma versão de semaglutida oral já aprovada para diabetes) e injeções que durem mais tempo, talvez quinzenais ou mensais. O objetivo é tornar o tratamento mais conveniente e fácil de seguir para os pacientes.
- Benefícios Ampliados Além da Perda de Peso: O estudo SELECT, que mostrou a redução de eventos cardiovasculares com a semaglutida 2,4 mg, consolidou a ideia de que esses medicamentos têm benefícios que vão além da balança. Eles são, na verdade, terapias cardiometabólicas. Pesquisas futuras podem continuar a identificar outros benefícios potenciais desses medicamentos, talvez em relação a outras comorbidades da obesidade ou em populações específicas.
- O Desafio do Acesso e da Sustentabilidade: No Brasil, a questão de como tornar esses tratamentos acessíveis para um número maior de pessoas continua sendo um desafio central. O alto custo é uma barreira enorme. A discussão sobre a incorporação pelo SUS (que, como vimos, é complexa e sem perspectiva iminente para obesidade) ou a maior cobertura pelos planos de saúde privados seguirá sendo um tema importante nas políticas de saúde e nas notícias. A sustentabilidade do sistema de saúde para bancar esses tratamentos a longo prazo para milhões de pessoas é uma questão que exige soluções inovadoras e debates contínuos.
- A Abordagem Integrada e Multidisciplinar: Os novos medicamentos obesidade, por mais eficazes que sejam, não substituem a necessidade de uma abordagem completa e integrada para o tratamento da obesidade. A obesidade é uma doença multifatorial. O futuro do tratamento envolverá cada vez mais a combinação desses medicamentos com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Isso inclui nutricionistas para orientação alimentar, educadores físicos para planejar atividades físicas, psicólogos para abordar questões comportamentais e emocionais relacionadas à comida e ao peso, e o médico para gerenciar o tratamento medicamentoso e as comorbidades.
As perspectivas são promissoras em termos de novas opções de tratamento com maior eficácia. No entanto, o grande desafio no Brasil será garantir que essas inovações cheguem a quem mais precisa delas, superando as barreiras de custo e acesso.
Conclusão
As últimas notícias medicamentos obesidade têm sido dominadas pela semaglutida, o princípio ativo presente no Ozempic e no Wegovy. Esses medicamentos representam um grande avanço no tratamento da obesidade, uma doença crônica que necessita de atenção contínua.
O Ozempic, inicialmente aprovado para diabetes, ganhou imensa popularidade pelo seu uso “off-label” como ozempic para perda de peso. Já o Wegovy foi desenvolvido e aprovado especificamente para o wegovy tratamento obesidade, com doses mais altas e resultados comprovados em estudos clínicos robustos.
Ambos demonstraram capacidade de induzir perda de peso significativa em pacientes com obesidade ou sobrepeso. Mais recentemente, o estudo SELECT trouxe uma notícia revolucionária, mostrando que a semaglutida (na dose do Wegovy) também reduz o risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto e AVC, em pessoas com doença cardíaca pré-existente, mesmo sem diabetes.
Apesar de sua eficácia e dos importantes benefícios para a saúde, o uso desses medicamentos não é isento de desafios. Os efeitos colaterais Ozempic Wegovy mais comuns são gastrointestinais, como náuseas e vômitos, geralmente manejáveis. Efeitos mais sérios são raros, mas exigem atenção e acompanhamento médico rigoroso.
No Brasil, um dos maiores obstáculos é o acesso. O alto custo dos medicamentos no mercado privado limita sua disponibilidade. A disponibilidade Ozempic SUS ou Wegovy para o tratamento da obesidade é inexistente no momento, e sua inclusão no sistema público enfrenta barreiras complexas de custo e impacto orçamentário.
As perspectivas futuras para os novos medicamentos obesidade incluem moléculas ainda mais eficazes, novas formulações mais convenientes e a confirmação de benefícios adicionais para a saúde. No entanto, a discussão sobre como garantir acesso equitativo a essas inovações no Brasil permanece crucial.
Gerenciar a obesidade é complexo e vai além da medicação. O sucesso a longo prazo depende de uma abordagem integrada que combine o tratamento medicamentoso (quando indicado) com dieta saudável, atividade física regular e, quando necessário, apoio psicológico. Esses novos medicamentos obesidade são ferramentas poderosas, mas devem ser usadas como parte de um plano de tratamento abrangente e sempre sob supervisão médica. Eles representam um progresso notável, mas o desafio de levar esse progresso a todos que precisam continua sendo uma prioridade.
Perguntas Frequentes
Qual a diferença entre Ozempic e Wegovy?
Ambos contêm semaglutida, mas Ozempic tem doses até 1mg e é aprovado para diabetes tipo 2 (usado off-label para peso). Wegovy tem doses até 2,4mg e é especificamente aprovado para tratamento de obesidade e sobrepeso com comorbidades.
Preciso de receita médica para comprar Ozempic ou Wegovy?
Sim, ambos os medicamentos exigem prescrição médica para serem comprados no Brasil.
O SUS fornece Ozempic ou Wegovy para tratar obesidade?
Não. Atualmente, nem Ozempic nem Wegovy estão incluídos na lista de medicamentos fornecidos pelo SUS (RENAME) para o tratamento da obesidade devido ao alto custo e impacto orçamentário.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns?
Os mais comuns são gastrointestinais: náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Geralmente ocorrem no início do tratamento e tendem a diminuir com o tempo.
Wegovy ajuda a prevenir infarto e AVC?
O estudo SELECT demonstrou que a semaglutida 2,4mg (Wegovy) reduziu significativamente o risco de eventos cardiovasculares maiores (infarto não fatal, AVC não fatal, morte cardiovascular) em pacientes com sobrepeso/obesidade e doença cardiovascular pré-existente.
Posso usar esses medicamentos sem mudar minha dieta e fazer exercícios?
Não é recomendado. Wegovy é aprovado para ser usado *junto* com dieta de baixa caloria e aumento da atividade física. Os melhores resultados são obtidos com uma abordagem combinada.
Existem outros medicamentos novos para obesidade além de Ozempic e Wegovy?
Sim, a pesquisa está avançando. A tirzepatida (Mounjaro/Zepbound), que combina agonismo GLP-1 e GIP, já está aprovada em alguns países e demonstra alta eficácia. Outras moléculas estão em desenvolvimento.
“`