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20 de abril de 2025
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Notícias sobre Ozempic: Pesquisa, Usos, Efeitos Colaterais e Disponibilidade no Brasil
Tempo estimado de leitura: 10 minutos
Principais Conclusões
- O Ozempic (semaglutida) é aprovado no Brasil para tratar diabetes tipo 2, mas ganhou fama por seu efeito na perda de peso.
- Estudos de longo prazo confirmam a eficácia no controle glicêmico, perda de peso e benefícios cardiovasculares.
- A semaglutida, em dose maior (Wegovy), é aprovada para obesidade e redução de risco cardiovascular em pessoas com sobrepeso/obesidade.
- Efeitos colaterais comuns são gastrointestinais (náusea, vômito, diarreia) e geralmente diminuem com o tempo. Não há evidência de risco de câncer de tireoide em humanos.
- O uso off-label para perda de peso causou escassez de Ozempic no Brasil, prejudicando pacientes diabéticos.
- É crucial usar Ozempic ou Wegovy apenas com prescrição e acompanhamento médico para a indicação correta.
Índice
- Notícias sobre Ozempic: Pesquisa, Usos, Efeitos Colaterais e Disponibilidade no Brasil
- Principais Conclusões
- Introdução
- O que é Ozempic e Semaglutida?
- Pesquisas de Longo Prazo: Eficácia e Segurança Confirmadas
- Além do Diabetes: Ozempic e Ozempic Novas Indicações
- Efeitos Colaterais e o que as Notícias sobre Ozempic Relevam
- Ozempic vs. Wegovy: O Comparativo Essencial
- Disponibilidade Ozempic Brasil: Desafios e Cenário Atual
- Conclusão: Perspectivas e a Importância da Informação Confiável
- Perguntas Frequentes
Introdução
O Ozempic, cujo nome científico do princípio ativo é semaglutida, tornou-se um dos medicamentos mais comentados e procurados nos últimos tempos. Inicialmente desenvolvido e aprovado para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2, ele ganhou enorme destaque nas notícias sobre ozempic devido a resultados impressionantes de pesquisa semaglutida perda peso.
Essa popularidade, no entanto, gerou um grande hype em torno do medicamento.
Com o aumento do interesse, é fundamental ir além das manchetes e entender o que a ciência realmente diz sobre o Ozempic e a semaglutida. Precisamos nos basear em informações sólidas, evidências científicas, usos aprovados e pesquisas em andamento.
Este post de blog detalhado mergulha fundo nas últimas atualizações sobre os estudos clínicos, as indicações aprovadas para o medicamento e para a molécula semaglutida, os efeitos colaterais observados, e a situação específica da disponibilidade no Brasil.
Nosso objetivo é fornecer um panorama completo e baseado em fatos para esclarecer as muitas perguntas que surgiram em torno deste medicamento revolucionário.
Vamos explorar a fundo tudo o que você precisa saber sobre o Ozempic e a semaglutida.
O que é Ozempic e Semaglutida?
Para entender o Ozempic, primeiro precisamos conhecer seu ingrediente principal: a semaglutida.
A semaglutida é uma molécula que pertence a uma classe de medicamentos chamada agonistas do receptor GLP-1. GLP-1 significa Peptídeo Semelhante ao Glucagon 1.
Esse é um hormônio natural produzido pelo nosso intestino. Ele tem várias funções importantes relacionadas ao controle do metabolismo do açúcar e da fome.
Quando você usa a semaglutida, ela imita a ação desse hormônio GLP-1 no corpo.
Como ela faz isso? Várias coisas acontecem.
Primeiro, a semaglutida ajuda o pâncreas a liberar mais insulina quando o nível de açúcar no sangue está alto. A insulina é crucial para mover o açúcar da corrente sanguínea para as células, onde ele é usado como energia.
Ao mesmo tempo, a semaglutida diminui a quantidade de glucagon que o pâncreas produz. O glucagon é outro hormônio que faz o fígado liberar açúcar na corrente sanguínea. Com menos glucagon, menos açúcar é liberado.
Esses dois efeitos combinados ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue (glicemia) sob controle.
Além disso, a semaglutida retarda o tempo que a comida leva para sair do estômago (esvaziamento gástrico). Isso faz você se sentir cheio por mais tempo.
Ela também age em partes do cérebro que controlam a fome e a saciedade, ajudando a reduzir o apetite.
É por isso que muitas pessoas que usam Ozempic, mesmo para diabetes, notam que perdem peso.
O Ozempic é administrado uma vez por semana através de uma injeção subcutânea, geralmente na coxa, abdômen ou braço.
É um tratamento contínuo, projetado para ser usado a longo prazo, especialmente para controlar o diabetes tipo 2 de forma eficaz.
A semaglutida se destaca de outros medicamentos GLP-1 por ter uma formulação que permite essa administração semanal, o que facilita a vida dos pacientes.
Pesquisas de Longo Prazo: Eficácia e Segurança Confirmadas
Os estudos longo prazo ozempic foram fundamentais para comprovar sua eficácia e segurança. A série de estudos chamada SUSTAIN, por exemplo, envolveu milhares de pacientes com diabetes tipo 2 em todo o mundo.
Esses estudos demonstraram que a semaglutida (Ozempic) proporciona um controle duradouro e significativo dos níveis de açúcar no sangue. Os pacientes alcançaram metas glicêmicas e conseguiram mantê-las ao longo de vários anos de tratamento.
Além do controle do açúcar, os estudos SUSTAIN também confirmaram um benefício adicional notável: uma redução significativa do peso corporal em comparação com outros tratamentos para diabetes ou placebo. Este achado inicial impulsionou grande parte da pesquisa semaglutida perda peso.
Mas os benefícios não pararam por aí. Os estudos SUSTAIN também mostraram que a semaglutida diminuiu o risco de eventos cardiovasculares maiores. Isso inclui ataques cardíacos não fatais, acidentes vasculares cerebrais (AVC) não fatais e morte por causas cardiovasculares em pacientes com diabetes tipo 2 e que já tinham doença cardiovascular estabelecida.
Mais recentemente, um estudo chamado SELECT trouxe resultados ainda mais amplos. Este estudo avaliou a semaglutida (em uma dose mais alta, como a usada no Wegovy, que discutiremos depois) em pacientes que tinham sobrepeso ou obesidade, doença cardiovascular estabelecida, mas não tinham diabetes.
O estudo SELECT confirmou que a semaglutida também reduz o risco de eventos cardiovasculares maiores nessa população, independentemente de terem diabetes ou não. Isso sugere que os benefícios para o coração vão além do controle do açúcar no sangue.
A segurança a longo prazo da semaglutida tem sido rigorosamente monitorada em todos esses estudos e na prática clínica.
Os efeitos colaterais mais comuns que apareceram nos estudos longo prazo ozempic são principalmente relacionados ao sistema digestivo. Eles incluem náuseas, vômitos, diarreia e constipação.
Geralmente, esses efeitos colaterais são mais perceptíveis quando o tratamento é iniciado e quando a dose é aumentada. Na maioria dos casos, eles diminuem com o tempo à medida que o corpo se adapta ao medicamento.
O monitoramento contínuo garante que o uso da semaglutida seja seguro para os pacientes para os quais ela é indicada.
Além do Diabetes: Ozempic e Ozempic Novas Indicações
É muito importante esclarecer um ponto crucial que gera confusão nas notícias sobre ozempic: a aprovação do Ozempic especificamente no Brasil (e na maioria dos países) é para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2.
No entanto, a mesma molécula, a semaglutida, tem sido extensivamente pesquisada e aprovada para outras indicações em outras formulações ou doses. É disso que se trata as ozempic novas indicações (ou, mais precisamente, semaglutida novas indicações) que ouvimos falar.
A pesquisa semaglutida perda peso levou diretamente a uma das mais importantes dessas novas indicações.
Com base nos resultados de uma série de estudos chamados STEP (Semaglutide Treatment Effect in People with Obesity), uma formulação de semaglutida em uma dose mais alta (até 2.4 mg por semana) foi aprovada para o gerenciamento de peso crônico em adultos. Essa formulação é comercializada sob o nome de Wegovy.
Wegovy é indicado para pessoas com obesidade (Índice de Massa Corporal, ou IMC, de 30 kg/m² ou mais) ou sobrepeso (IMC de 27 kg/m² ou mais) que também têm pelo menos uma condição de saúde relacionada ao peso, como pressão alta, colesterol alto ou apneia do sono.
Os estudos STEP mostraram que, em média, pacientes usando Wegovy perderam uma porcentagem significativa do seu peso corporal, muito mais do que com placebo ou outros medicamentos para perda de peso.
Mais recentemente, com base nos resultados do estudo SELECT que mencionamos antes, a semaglutida (na dose de Wegovy) também foi aprovada por algumas agências reguladoras, como a FDA nos EUA, para reduzir o risco de eventos cardiovasculares maiores em adultos com sobrepeso ou obesidade e doença cardiovascular estabelecida.
Isso amplia o uso da semaglutida para proteger o coração para além apenas dos pacientes diabéticos.
Além dessas indicações já aprovadas para a semaglutida (em diferentes doses/formulações), há outras áreas de pesquisa em andamento que podem levar a futuras semaglutida novas indicações.
Resultados positivos foram recentemente divulgados do estudo FLOW, que avaliou a semaglutida em pacientes com Doença Renal Crônica (DRC). Os resultados sugerem que a semaglutida pode retardar a progressão da DRC e reduzir o risco de eventos cardiovasculares e morte nessa população.
Outras pesquisas preliminares estão explorando o potencial da semaglutida em condições como Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) e até mesmo em áreas como o vício em álcool ou outras substâncias.
É fundamental entender que essas últimas pesquisas ainda estão em estágios iniciais e não representam indicações clínicas estabelecidas ou aprovadas no momento. Apenas as indicações para diabetes tipo 2 (Ozempic), gerenciamento de peso crônico e redução de risco cardiovascular (Wegovy) são, por enquanto, as aplicações com base científica e aprovação regulatória para a semaglutida.
A confusão entre as indicações de Ozempic (diabetes) e Wegovy (peso/CV em sobrepeso/obesidade) contribui para o uso inadequado e a escassez, como veremos mais adiante.
Efeitos Colaterais e o que as Notícias sobre Ozempic Relevam
As notícias sobre efeitos colaterais ozempic muitas vezes se concentram nos eventos adversos, o que é importante, mas nem sempre apresenta o quadro completo de como eles são gerenciados na prática clínica.
Conforme mencionado, os efeitos colaterais mais comuns do Ozempic são gastrointestinais. Isso inclui náuseas (sensação de enjoo), vômitos, diarreia e constipação.
Estes efeitos são geralmente leves a moderados e tendem a ocorrer mais frequentemente no início do tratamento ou quando a dose é aumentada. A boa notícia é que eles costumam diminuir com o tempo, à medida que o corpo se acostuma com o medicamento.
A comunidade médica lida com esses efeitos colaterais principalmente através de estratégias de adaptação.
Uma estratégia comum é a “titulação lenta da dose”. Isso significa começar com uma dose baixa de Ozempic e aumentá-la gradualmente ao longo de várias semanas ou meses, conforme tolerado pelo paciente. Isso ajuda o corpo a se adaptar e pode minimizar os efeitos digestivos.
Orientações dietéticas também são úteis. Comer refeições menores e mais frequentes, evitar alimentos muito gordurosos e beber bastante água podem ajudar a reduzir os sintomas.
Se necessário, o médico pode prescrever medicamentos para aliviar náuseas ou tratar constipação ou diarreia, permitindo que o paciente continue o tratamento.
Além dos efeitos comuns, estudos e a vigilância pós-comercialização monitoram eventos mais raros. Isso inclui pancreatite (inflamação do pâncreas) e problemas na vesícula biliar, como pedras ou inflamação (colelitíase, colecistite).
Embora esses eventos sejam raros, eles foram observados em estudos com a semaglutida. Pacientes com histórico de pancreatite ou problemas na vesícula biliar devem discutir esses riscos com seu médico antes de iniciar o Ozempic.
Uma preocupação que aparece ocasionalmente nas notícias sobre ozempic é a advertência na bula sobre o risco potencial de certos tipos de tumores na tireoide, especificamente o Carcinoma Medular de Tireoide (CMT). Esta advertência é baseada em estudos realizados em roedores.
É fundamental entender que não há evidência científica que ligue o uso de semaglutida ou outros medicamentos da mesma classe (agonistas de GLP-1) ao desenvolvimento de CMT em humanos.
A advertência existe por uma questão de precaução, dada a observação em animais. Por causa disso, o uso de Ozempic é contraindicado em pacientes que têm histórico pessoal ou familiar de Carcinoma Medular de Tireoide ou que sofrem da Síndrome de Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (uma condição genética rara que aumenta o risco de certos tumores, incluindo CMT).
Agências reguladoras de saúde em todo o mundo, como a FDA nos Estados Unidos e a ANVISA no Brasil, monitoram continuamente a segurança de medicamentos como o Ozempic. Eles analisam dados de estudos clínicos e relatos pós-comercialização para garantir que os benefícios superem os riscos para as indicações aprovadas.
Recentemente, as notícias sobre efeitos colaterais ozempic também abordaram a possibilidade de “efeitos rebote” após a interrupção do tratamento. Isso se refere ao potencial de reganho de peso e/ou retorno da desregulação dos níveis de açúcar no sangue (no caso de pacientes diabéticos) se o medicamento for parado.
Isso reforça a compreensão de que, para muitas condições tratadas com semaglutida, incluindo diabetes tipo 2 e obesidade crônica, o tratamento é de longo prazo. Interromper o medicamento sem orientação médica pode reverter os benefícios obtidos.
Ozempic vs. Wegovy: O Comparativo Essencial
Um ponto de grande confusão e que aparece constantemente nas notícias sobre ozempic é a diferença entre Ozempic e Wegovy. O comparativo ozempic wegovy é realmente simples, mas crucial para entender o uso correto de cada medicamento.
Ambos os medicamentos contêm o mesmo princípio ativo: a semaglutida.
A principal diferença entre eles está na dose e na indicação aprovada pelas agências reguladoras.
Vamos detalhar:
- Ozempic: Este medicamento está disponível em doses de semaglutida de até 2 mg por semana (0.25 mg, 0.5 mg, 1 mg e 2 mg). O Ozempic é aprovado globalmente, incluindo no Brasil, exclusivamente para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2. Ele é usado para ajudar a melhorar o controle do açúcar no sangue, juntamente com dieta e exercício. Além disso, para pacientes com diabetes tipo 2 que já têm doença cardiovascular estabelecida, o Ozempic também é aprovado para reduzir o risco de eventos cardiovasculares maiores.
- Wegovy: Este medicamento contém semaglutida em doses mais altas, chegando a 2.4 mg por semana. O Wegovy é aprovado para o gerenciamento de peso crônico em adultos. Ele é indicado para pessoas com obesidade (IMC de 30 ou mais) ou com sobrepeso (IMC de 27 ou mais) que também apresentam pelo menos uma condição de saúde relacionada ao peso (como hipertensão, dislipidemia, apneia do sono). Assim como Ozempic, Wegovy também foi aprovado recentemente para reduzir o risco de eventos cardiovasculares maiores em adultos com sobrepeso ou obesidade e doença cardiovascular estabelecida.
Percebe a diferença? Embora a molécula seja a mesma, a dose e para quem o medicamento é indicado são distintos. Ozempic é primariamente para diabetes. Wegovy é primariamente para obesidade e sobrepeso com comorbidades, e para risco cardiovascular nessa população.
As notícias recentes frequentemente misturam os dois, ou pior, promovem o uso de Ozempic para perda de peso em pessoas que não têm diabetes.
Isso gerou um problema sério: a altíssima demanda por Ozempic, impulsionada em grande parte pelo uso off-label (fora da indicação da bula) para perda de peso por pessoas sem diabetes, causou uma escassez crônica do medicamento em farmácias em todo o mundo, incluindo no Brasil.
Essa situação de escassez prejudicou gravemente os pacientes com diabetes tipo 2 que dependem do Ozempic para o controle de sua doença, pois eles enfrentaram dificuldades para encontrar o medicamento.
O lançamento do Wegovy veio, em parte, para suprir a demanda específica por tratamento de obesidade com semaglutida. No entanto, o próprio Wegovy também enfrentou desafios de disponibilidade desde o seu lançamento, devido à demanda global maciça e dificuldades de produção.
Agências de saúde e médicos têm enfatizado a importância de prescrever Ozempic apenas para sua indicação aprovada (diabetes tipo 2) para garantir que ele esteja disponível para os pacientes que mais precisam dele e para os quais foi extensivamente estudado e aprovado. O comparativo ozempic wegovy ajuda a entender essa distinção e a importância do uso correto baseado na indicação médica.
Disponibilidade Ozempic Brasil: Desafios e Cenário Atual
A disponibilidade ozempic brasil tornou-se um dos pontos mais comentados e frustrantes nas notícias sobre ozempic no cenário local.
Ozempic, contendo semaglutida em doses de até 2 mg/semana, é um medicamento aprovado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil para o tratamento de adultos com diabetes tipo 2. Ele está presente no mercado brasileiro há alguns anos.
No entanto, como discutimos na seção anterior, o sucesso da pesquisa semaglutida perda peso e a cobertura midiática generalizada levaram a um uso off-label massivo do Ozempic para perda de peso por pessoas que não têm diabetes.
Esse uso off-label gerou uma demanda pelo medicamento muito superior à capacidade de fornecimento da fabricante. O resultado foi uma escassez crônica de Ozempic nas farmácias brasileiras ao longo de 2023 e que, intermitentemente, persiste em 2024.
Essa situação de escassez prejudicou seriamente os pacientes com diabetes tipo 2. Muitos deles dependem do Ozempic para controlar seus níveis de açúcar no sangue e reduzir o risco de complicações a longo prazo, incluindo eventos cardiovasculares. A dificuldade em encontrar o medicamento comprometeu seu tratamento e bem-estar.
Tanto a ANVISA quanto a fabricante, Novo Nordisk, se pronunciaram sobre a situação. Eles emitiram comunicados reforçando que a indicação aprovada para Ozempic é diabetes tipo 2 e pedindo o uso racional do medicamento, priorizando os pacientes para os quais ele foi aprovado.
A ANVISA chegou a restringir temporariamente a importação do medicamento por outras empresas para tentar controlar o fornecimento e direcioná-lo para a indicação principal.
Quanto ao Wegovy (semaglutida 2.4 mg/semana), o medicamento aprovado para gerenciamento de peso, ele foi aprovado pela ANVISA no Brasil em janeiro de 2023.
Sua disponibilização no mercado brasileiro começou de forma gradual a partir de meados de 2023.
No entanto, assim como o Ozempic, o Wegovy também enfrentou (e ainda enfrenta) desafios de disponibilidade no Brasil. A altíssima demanda global e as limitações de produção impactaram o fornecimento inicial no país.
Outro fator importante que afeta a disponibilidade ozempic brasil (e também Wegovy) é o custo do medicamento. O preço é considerado elevado no Brasil.
Dependendo do plano de saúde ou da situação do paciente, o medicamento pode não ter cobertura total, tornando-o inacessível para uma grande parcela da população que poderia se beneficiar dele.
Portanto, a situação da disponibilidade ozempic brasil é complexa, marcada pela escassez devido ao uso off-label e desafios de fornecimento, o que impacta negativamente os pacientes diabéticos e também limita o acesso ao Wegovy, mesmo para aqueles com indicação aprovada para perda de peso.
Conclusão: Perspectivas e a Importância da Informação Confiável
As notícias sobre ozempic e a semaglutida trouxeram esta molécula para o centro das atenções globais. Ao longo deste post, exploramos os diversos aspectos que cercam este medicamento, buscando ir além do hype e focar nas informações baseadas em evidências.
Resumimos os pontos-chave:
- Vimos que a semaglutida (Ozempic) demonstrou eficácia e segurança robustas em estudos longo prazo ozempic para o tratamento do diabetes tipo 2, controlando o açúcar no sangue de forma duradoura.
- Além disso, a pesquisa confirmou importantes benefícios cardiovasculares para pacientes diabéticos com doença estabelecida.
- A pesquisa semaglutida perda peso foi um grande marco, culminando na aprovação de Wegovy (semaglutida em dose mais alta) especificamente para o manejo da obesidade e sobrepeso com comorbidades.
- As ozempic novas indicações (para a molécula semaglutida) estão se expandindo, com a aprovação recente para redução do risco cardiovascular em pessoas com sobrepeso/obesidade e doença cardiovascular, e resultados promissores em pesquisas para outras condições como Doença Renal Crônica.
- Abordamos as efeitos colaterais ozempic notícias, focando nos eventos gastrointestinais comuns e no monitoramento ativo de eventos mais raros e potenciais riscos (como o da tireoide, reforçando a falta de evidência em humanos).
- Realizamos o comparativo ozempic wegovy, destacando que são o mesmo princípio ativo, mas com doses e indicações aprovadas distintas (diabetes para Ozempic, peso/CV para Wegovy).
- Finalmente, detalhamos os desafios da disponibilidade ozempic brasil, marcada pela escassez causada pelo uso off-label e dificuldades de fornecimento global, afetando diretamente os pacientes diabéticos e também limita o acesso ao Wegovy.
As perspectivas futuras para a semaglutida e moléculas similares parecem promissoras. A pesquisa continuará a explorar seu potencial terapêutico em novas áreas, e espera-se que, com o tempo, o fornecimento global se estabilize para atender à crescente demanda.
No entanto, a enorme popularidade e a cobertura midiática (muitas vezes simplificada) trazem um risco significativo de uso inadequado.
Diante de tantas notícias sobre ozempic, nem sempre precisas ou completas, é de importância fundamental buscar informações em fontes confiáveis e baseadas em ciência. Isso inclui artigos de revistas médicas, comunicados de agências reguladoras como a ANVISA, e informações de sociedades médicas e organizações de saúde.
Acima de tudo, e esta é a mensagem mais importante: sempre consulte um médico ou profissional de saúde qualificado antes de iniciar, alterar ou interromper qualquer tratamento com Ozempic, Wegovy ou qualquer outro medicamento.
A decisão de usar Ozempic (ou Wegovy) deve ser baseada em uma avaliação médica individual, considerando seu histórico de saúde, condições existentes, outros medicamentos que você usa e os riscos e benefícios específicos para o seu caso.
O uso de Ozempic para perda de peso por pessoas sem indicação médica formal (ou seja, sem diabetes tipo 2) e sem acompanhamento profissional é fortemente desaconselhado.
Além de ser potencialmente prejudicial à sua saúde individual (uso sem supervisão, dose inadequada, falta de monitoramento de efeitos colaterais), esse uso off-label desnecessário contribui diretamente para a escassez que impede que pacientes com diabetes, para os quais o medicamento é vital, tenham acesso a ele.
Informação correta e acompanhamento médico são seus melhores aliados para garantir o uso seguro e eficaz da semaglutida, seja para diabetes, obesidade ou proteção cardiovascular.
Perguntas Frequentes
- Para que o Ozempic é aprovado no Brasil?
Ozempic é aprovado pela ANVISA exclusivamente para o tratamento de adultos com diabetes mellitus tipo 2, em conjunto com dieta e exercícios, para melhorar o controle glicêmico. Ele também é aprovado para reduzir o risco de eventos cardiovasculares maiores em pacientes com diabetes tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida.
- Qual a diferença entre Ozempic e Wegovy?
Ambos contêm semaglutida, mas em doses diferentes e para indicações distintas. Ozempic (até 2 mg/semana) é para diabetes tipo 2. Wegovy (até 2.4 mg/semana) é para gerenciamento de peso crônico (obesidade ou sobrepeso com comorbidades) e redução de risco cardiovascular em pessoas com sobrepeso/obesidade e doença cardiovascular.
- Quais são os efeitos colaterais mais comuns do Ozempic?
Os efeitos colaterais mais comuns são gastrointestinais, incluindo náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Geralmente são leves a moderados e tendem a diminuir com o tempo ou com o ajuste gradual da dose.
- Ozempic causa câncer de tireoide em humanos?
Não há evidência científica que comprove que Ozempic (semaglutida) cause Carcinoma Medular de Tireoide (CMT) em humanos. A advertência na bula se baseia em estudos com roedores. Por precaução, é contraindicado para pessoas com histórico pessoal ou familiar de CMT ou Síndrome de Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2.
- Por que Ozempic está em falta no Brasil?
A escassez de Ozempic no Brasil é causada principalmente pela alta demanda devido ao uso off-label (não aprovado) para perda de peso por pessoas sem diabetes. Isso, somado a desafios de produção global, superou a capacidade de fornecimento, prejudicando o acesso para pacientes com diabetes tipo 2.
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