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18 de abril de 2025Últimas Descobertas na Pesquisa sobre Long COVID: Avanços em Causas, Diagnóstico e Tratamento
18 de abril de 2025
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Como as Mudanças Climáticas Impactam e Agravam Sintomas de Doenças Crônicas
Tempo estimado de leitura: 10 minutos
Principais Conclusões
- As mudanças climáticas são uma crise de saúde pública que agrava doenças crônicas.
- Doenças respiratórias, cardiovasculares, diabetes, alergias e saúde mental são particularmente afetadas.
- Impactos diretos (ondas de calor, frio extremo) e indiretos (poluição do ar, pólen) pioram os sintomas.
- Ondas de calor sobrecarregam os sistemas respiratório e cardiovascular, aumentando riscos.
- A poluição do ar, ligada às mudanças climáticas, inflama vias aéreas e afeta o corpo sistemicamente.
- As estações de pólen estão mais longas e intensas, piorando alergias e asma.
- Temperaturas extremas (calor e frio) e flutuações rápidas aumentam o risco cardiovascular.
- Eventos climáticos e a “eco-ansiedade” impactam significativamente a saúde mental.
- É crucial adotar medidas de proteção individual e apoiar ações coletivas de mitigação e adaptação.
Índice
- Introdução: A Crise Climática como Crise de Saúde
- Onda de Calor Piora Sintomas Respiratórios e Cardiovasculares
- Poluição do Ar Afeta Doenças Respiratórias Sintomas e Outras Condições Crônicas
- Alergiapólen Mudanças Climáticas Sintomas Aumentados
- Temperatura Extrema Afeta Doenças Cardiovasculares Sintomas
- Mudanças Climáticas Saúde Mental Sintomas
- Como Proteger Doenças Ambientais Sintomas: Orientações Práticas
- Conclusão
- Perguntas Frequentes
Introdução: A Crise Climática como Crise de Saúde
As mudanças climáticas impacto sintomas doenças crônicas representam uma crise que vai muito além do meio ambiente ou da economia. É, fundamentalmente, uma crise de saúde pública global. Os efeitos dessas transformações no clima da Terra já são sentidos intensamente em todas as partes do mundo.
Eles não só criam novos desafios para a saúde, mas também pioram condições de saúde que muitas pessoas já têm. Aqueles que vivem com doenças crônicas estão em um grupo particularmente vulnerável.
Doenças como as respiratórias, cardiovasculares, diabetes, alergias e problemas de saúde mental são diretamente afetadas pelos impactos do clima. Esses impactos podem ser diretos, como o calor extremo, ou indiretos, como a poluição do ar aumentada.
Este post detalhará como ondas de calor pioram sintomas, como a poluição do ar afeta doenças respiratórias sintomas e outras condições. Veremos também como as mudanças climáticas afetam alergiapólen sintomas e como a temperatura extrema afeta doenças cardiovasculares sintomas. Discutiremos a séria conexão com mudanças climáticas saúde mental sintomas.
Por fim, ofereceremos orientações práticas sobre como proteger-se do agravamento de doenças ambientais sintomas causados pelas alterações climáticas. É vital entender essa ligação para proteger a saúde.
Onda de Calor Piora Sintomas Respiratórios e Cardiovasculares
As ondas de calor são períodos em que as temperaturas ficam muito altas por vários dias seguidos. Elas são um exemplo claro e imediato do impacto das mudanças climáticas.
O calor extremo coloca um grande esforço no corpo humano. Nosso corpo trabalha duro para tentar se manter fresco.
Para pessoas que têm doenças respiratórias crônicas, como Asma ou DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), o calor pode dificultar a respiração. O ar quente e úmido exige mais esforço dos pulmões.
Isso pode tornar os tubos que levam o ar aos pulmões (brônquios) mais sensíveis. Essa sensibilidade aumentada pode levar a sintomas como falta de ar, um som de chiado no peito ao respirar e tosse persistente.
Em casos graves, o calor pode desencadear crises respiratórias severas. Essas crises podem ser tão sérias que a pessoa precisa ser internada em um hospital (Segundo pesquisa).
O calor também é muito perigoso para o sistema cardiovascular. O corpo tenta se resfriar enviando mais sangue para a pele. Isso faz com que o coração bata mais rápido e bombeie mais sangue.
Esse aumento do trabalho sobrecarrega o coração. Pessoas que já têm doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença nas artérias do coração ou pressão alta, têm mais dificuldade em lidar com esse esforço extra.
O coração sobrecarregado pode não conseguir bombear sangue suficiente. Isso pode levar a eventos sérios, como ataques cardíacos (infartos), derrames (AVCs) ou piora da insuficiência cardíaca (descompensação). (Segundo pesquisa).
Além disso, o calor extremo pode causar desidratação. Perder muito líquido pode afetar a pressão arterial e tornar o sangue mais grosso. Sangue mais grosso aumenta o risco de formar coágulos perigosos.
Os sintomas que pioram em pessoas com doenças cardiovasculares durante ondas de calor incluem dor no peito (angina), palpitações (coração acelerado ou irregular), inchaço nas pernas e pés (em quem tem insuficiência cardíaca), tontura e cansaço extremo. (Segundo pesquisa).
Entender como onda de calor piora sintomas é fundamental para se proteger. O calor é um risco real que as mudanças climáticas estão aumentando.
Poluição do Ar Afeta Doenças Respiratórias Sintomas e Outras Condições Crônicas
A poluição do ar é um risco ambiental importante que afeta a saúde de milhões de pessoas. Ela está intimamente ligada às mudanças climáticas. Muitos dos poluentes que prejudicam a qualidade do ar vêm das mesmas fontes que emitem gases de efeito estufa.
A queima de combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás, para energia, transporte e indústria, libera gases e partículas finas na atmosfera. Esses poluentes incluem material particulado fino (PM2.5), dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio troposférico (O3) e dióxido de enxofre (SO2).
Essas partículas e gases podem entrar profundamente nos pulmões quando respiramos. Lá, eles causam inflamação e danificam os tecidos delicados dos pulmões. (Segundo pesquisa).
Para pessoas com doenças respiratórias crônicas, como Asma, DPOC ou bronquite crônica, a exposição a esses poluentes piora muito os sintomas. A poluição do ar pode desencadear crises agudas, que são períodos de piora súbita da doença.
Essas crises levam ao aumento da necessidade de usar medicamentos de resgate, como bombinhas para asma, e podem resultar em internações hospitalares. (Segundo pesquisa).
Os sintomas respiratórios que pioram com a poluição do ar incluem uma tosse que não passa, aumento da produção de muco nos pulmões, dificuldade para respirar e uma sensação desconfortável de aperto no peito. (Segundo pesquisa).
Mas a poluição do ar não afeta apenas os pulmões. Ela tem efeitos em todo o corpo (efeitos sistêmicos). As partículas mais finas (PM2.5) são tão pequenas que podem entrar na corrente sanguínea através dos pulmões. (Segundo pesquisa).
Uma vez no sangue, essas partículas podem contribuir para inflamação nos vasos sanguíneos e causar algo chamado estresse oxidativo. Isso agrava as doenças cardiovasculares. A inflamação e o estresse podem danificar os vasos e aumentar o risco de ataques cardíacos e derrames. (Segundo pesquisa).
Há também cada vez mais evidências que conectam a poluição do ar a outros problemas de saúde crônicos. Estudos sugerem um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 para pessoas expostas à poluição. (Segundo pesquisa).
Em pessoas que já têm diabetes, a poluição do ar pode dificultar o controle do açúcar no sangue. (Segundo pesquisa). A poluição também pode ter impactos negativos no cérebro, possivelmente piorando doenças crônicas neurológicas como Parkinson e Alzheimer. (Segundo pesquisa).
Os eventos extremos que estão se tornando mais comuns com as mudanças climáticas, como grandes incêndios florestais, também agravam a poluição do ar. Esses incêndios liberam enormes quantidades de fumaça perigosa na atmosfera. (Segundo pesquisa).
Essa fumaça contém muitos poluentes que são extremamente prejudiciais. Pessoas com doenças respiratórias e cardíacas correm um risco muito alto quando expostas à fumaça de incêndios florestais. (Segundo pesquisa).
Entender como poluição do ar afeta doenças respiratórias sintomas e outras condições crônicas mostra como a saúde e o meio ambiente estão ligados. Reduzir a poluição do ar é uma forma importante de proteger a saúde das pessoas.
Alergiapólen Mudanças Climáticas Sintomas Aumentados
As mudanças climáticas estão alterando a natureza de formas que afetam as pessoas com alergias. O aumento da temperatura e as mudanças nos padrões de chuva e temperatura estão alterando onde as plantas crescem e quando elas produzem pólen. (Segundo pesquisa).
Temperaturas mais altas e níveis mais elevados de dióxido de carbono (um dos principais gases de efeito estufa) na atmosfera estimulam o crescimento de certas plantas. Isso inclui muitas espécies que produzem pólen, como gramíneas e a ambrosia, uma planta comum que causa alergia. (Segundo pesquisa).
Além de crescerem mais, essas plantas estão começando a produzir pólen mais cedo na primavera e terminando mais tarde no outono. Isso significa que a estação em que há pólen no ar, e as pessoas alérgicas sofrem, está ficando mais longa. (Segundo pesquisa).
Algumas pesquisas também sugerem que o pólen produzido sob condições de dióxido de carbono elevado pode ser ainda mais potente e causar reações alérgicas mais fortes. (Segundo pesquisa).
Para as milhões de pessoas que têm rinite alérgica, conhecida popularmente como febre do feno, e asma alérgica, isso é uma má notícia. Significa que elas ficam expostas a alérgenos no ar por mais tempo e a níveis mais altos. (Segundo pesquisa).
Os sintomas típicos de alergia incluem espirros frequentes, coriza (nariz escorrendo), coceira nos olhos, nariz e garganta, e congestão nasal (nariz entupido). (Segundo pesquisa).
Pessoas com asma alérgica também podem ter sintomas como tosse, chiado no peito e falta de ar quando expostas ao pólen. (Segundo pesquisa). Com as mudanças climáticas, esses sintomas estão se tornando mais severos, acontecendo com mais frequência e durando por períodos mais longos do ano. (Segundo pesquisa).
Isso não só diminui a qualidade de vida das pessoas alérgicas, tornando o dia a dia mais difícil, como também aumenta a procura por cuidados de saúde e o uso de medicamentos.
É importante notar que a poluição do ar e o pólen podem agir juntos de forma prejudicial. Poluentes como o diesel podem “grudar” no pólen, e a poluição pode tornar as vias aéreas mais sensíveis. Isso pode fazer com que a reação alérgica ao pólen seja ainda pior. (Segundo pesquisa).
Entender como alergiapólen mudanças climáticas sintomas estão ligados é importante para gerenciar as alergias em um mundo que está esquentando.
Temperatura Extrema Afeta Doenças Cardiovasculares Sintomas
Já falamos sobre como o calor extremo representa um risco sério para o coração. Mas as temperaturas extremas, tanto o calor forte quanto o frio intenso, podem ser perigosas para o sistema cardiovascular.
Lembre-se de que o calor extremo força o coração a trabalhar mais para resfriar o corpo. Isso pode levar a problemas sérios em pessoas com doenças cardiovasculares.
O frio extremo, por outro lado, afeta o corpo de maneira diferente, mas igualmente perigosa. Quando está muito frio, o corpo tenta conservar calor. Uma maneira de fazer isso é estreitar os vasos sanguíneos, um processo chamado vasoconstrição.
O estreitamento dos vasos sanguíneos faz com que a pressão arterial aumente. O coração também precisa trabalhar mais para bombear o sangue através dos vasos mais estreitos. Esse aumento do trabalho e da pressão eleva o risco de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) e Acidente Vascular Cerebral (AVC). (Segundo pesquisa).
Esse risco é especialmente alto para pessoas que já têm pressão alta (hipertensão), doença nas artérias do coração (doença coronariana) ou insuficiência cardíaca. O frio intenso pode ser o gatilho para um evento cardiovascular agudo. (Segundo pesquisa).
Além do calor e do frio extremos, as flutuações rápidas na temperatura, ou seja, quando muda de muito quente para muito frio ou vice-versa rapidamente, também representam um risco. Essa variabilidade de temperatura coloca um estresse adicional no corpo.
Tem sido associada a um risco aumentado de eventos cardiovasculares, pois o corpo tem dificuldade em se adaptar a essas mudanças bruscas. (Segundo pesquisa).
A capacidade natural do corpo de se adaptar a essas mudanças de temperatura é menor em indivíduos com doenças crônicas. Se o corpo já está lutando para gerenciar uma doença crônica, ele tem menos recursos para lidar com o estresse causado pelas temperaturas extremas.
Os sintomas que indicam o agravamento de doenças cardiovasculares durante temperaturas extremas podem incluir dor no peito (angina), falta de ar, palpitações, tontura, fadiga (cansaço extremo) e, no caso de um AVC, sintomas neurológicos como fraqueza súbita em um lado do corpo ou dificuldade para falar. (Segundo pesquisa).
Entender como temperatura extrema afeta doenças cardiovasculares sintomas destaca a necessidade de as pessoas com essas condições tomarem precauções tanto no calor quanto no frio intensos. As mudanças climáticas estão tornando esses extremos mais frequentes e intensos em muitas regiões.
Mudanças Climáticas Saúde Mental Sintomas
O impacto das mudanças climáticas na saúde mental é complexo e se manifesta de várias formas. Não é apenas uma questão de preocupação com o futuro; é um impacto real e presente.
Eventos climáticos extremos, como inundações devastadoras, incêndios florestais gigantescos, furacões poderosos e longos períodos de seca, podem causar trauma agudo nas pessoas que os vivenciam. (Segundo pesquisa).
Sobreviventes desses eventos frequentemente sofrem de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), ansiedade severa e depressão. A perda da casa, do trabalho, de bens valiosos e até mesmo de entes queridos durante esses desastres tem um custo psicológico enorme. (Segundo pesquisa).
A perda e a destruição que seguem esses eventos extremos geram estresse crônico, forçam o deslocamento de comunidades e criam instabilidade na vida das pessoas. (Segundo pesquisa). Viver em constante incerteza sobre o futuro ou ter que reconstruir a vida do zero após um desastre climático é extremamente desgastante mentalmente.
Além dos eventos extremos, a exposição contínua a condições ambientais adversas também afeta a saúde mental. Viver em locais com calor extremo prolongado ou com altos níveis de poluição do ar tem sido associado a um aumento nos sintomas de ansiedade e depressão. (Segundo pesquisa).
Essas condições ambientais adversas também podem piorar problemas psiquiátricos que a pessoa já tinha antes. (Segundo pesquisa). O estresse físico causado pelo calor ou poluição pode ter um efeito cascata na saúde mental.
Um conceito que está ganhando atenção é a “eco-ansiedade” ou “luto ecológico”. É uma forma de estresse crônico e preocupação relacionada à crise ambiental e ao futuro do planeta. (Segundo pesquisa). Pessoas, especialmente as gerações mais jovens, sentem angústia, medo e tristeza em relação à degradação ambiental e à falta de ação para combatê-la. (Segundo pesquisa).
Para indivíduos que já vivem com doenças crônicas, o impacto na saúde mental é ainda mais acentuado. O agravamento dos sintomas físicos de suas outras condições devido ao clima, como a fadiga extrema da insuficiência cardíaca em dias quentes ou a dificuldade respiratória da DPOC em dias poluídos, afeta negativamente o bem-estar mental. O desconforto físico constante pode levar à frustração, isolamento e desespero.
O estresse de ter que gerenciar múltiplas condições de saúde já é alto. Esse estresse é amplificado pelos desafios adicionais impostos pelas condições ambientais em mudança. Ter que se preocupar com o impacto do calor, frio, poluição ou pólen nos seus sintomas adiciona uma camada extra de preocupação e esforço mental. (Segundo pesquisa).
Entender a complexa ligação entre mudanças climáticas saúde mental sintomas é crucial. Precisamos reconhecer e abordar esses impactos psicológicos como parte da resposta à crise climática.
Como Proteger Doenças Ambientais Sintomas: Orientações Práticas
Diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas no agravamento de doenças crônicas e seus sintomas, é fundamental adotar medidas de proteção e mitigação. Isso envolve ações tanto no nível individual quanto no nível coletivo e de saúde pública.
Aqui estão algumas orientações práticas essenciais, especialmente para indivíduos que vivem com doenças crônicas:
- Monitore o Clima, Qualidade do Ar e Níveis de Pólen:
- Fique atento aos boletins meteorológicos, especialmente alertas de calor ou frio extremos.
- Use aplicativos de celular ou sites para verificar a qualidade do ar na sua região e os níveis de pólen.
- Essas informações podem ajudá-lo a planejar seu dia e evitar os períodos de maior risco.
- Planeje Atividades ao Ar Livre com Inteligência:
- Em dias de calor ou poluição alta, evite exercícios ou atividades extenuantes ao ar livre.
- Se precisar sair, escolha os períodos do dia em que o ar costuma ser mais limpo e a temperatura mais amena, geralmente no início da manhã ou no fim da tarde/noite.
- Mantenha-se Fresco e Hidratado no Calor:
- Beba bastante água ao longo do dia, mesmo que não sinta sede. Evite bebidas açucaradas, alcoólicas ou com cafeína, pois podem desidratar.
- Procure ficar em ambientes com ar condicionado ou ventilados. Se não tiver ar condicionado, use ventiladores e abra janelas durante as horas mais frescas do dia e feche-as quando estiver mais quente fora.
- Use roupas leves, largas e de cores claras.
- Tome banhos ou use compressas frias para baixar a temperatura corporal.
- Mantenha-se Aquecido no Frio:
- Vista-se em camadas. Várias camadas finas de roupa são mais eficazes para manter o calor do que uma única camada grossa.
- Use gorros, luvas e cachecóis para proteger as extremidades do corpo, que perdem calor rapidamente.
- Mantenha sua casa bem aquecida, mas garanta ventilação para evitar o acúmulo de umidade.
- Evite exposição prolongada ao frio intenso.
- Gerencie a Exposição à Poluição:
- Evite áreas com tráfego intenso de veículos, especialmente em horários de pico.
- Mantenha janelas fechadas em casa e no carro em dias de alta poluição.
- Considere o uso de purificadores de ar com filtros HEPA dentro de casa, se possível.
- Gerencie as Alergias:
- Monitore os níveis de pólen na sua área.
- Mantenha janelas e portas fechadas em dias secos e ventosos, quando os níveis de pólen são mais altos.
- Use filtros de ar de alta eficiência no seu sistema de ventilação.
- Tome a medicação para alergia conforme prescrito pelo seu médico, começando antes do pico da estação de pólen, se recomendado.
- Mantenha a Medicação em Dia e Armazenada Corretamente:
- Certifique-se de ter suprimento suficiente de todos os seus medicamentos de rotina e de resgate (como inaladores para asma ou nitroglicerina para angina).
- Verifique as instruções de armazenamento dos seus medicamentos. Alguns precisam ser mantidos em temperaturas específicas. Proteja-os do calor excessivo.
- Consulte Seu Médico Regularmente:
- Converse abertamente com seu médico sobre como as condições climáticas e ambientais parecem afetar seus sintomas de doenças crônicas.
- Seu médico pode precisar ajustar seus planos de tratamento ou medicação em certas épocas do ano ou em resposta a condições extremas.
- Trabalhe com seu médico para criar um plano de ação específico para emergências relacionadas ao clima, como o que fazer durante uma onda de calor ou em um dia de alta poluição.
- Cuide da Saúde Mental:
- Reconheça o estresse e a ansiedade que as preocupações ambientais e o agravamento dos sintomas podem causar.
- Busque apoio de amigos, família ou grupos de apoio.
- Considere procurar um profissional de saúde mental se estiver lutando com ansiedade, depressão ou sentimentos de luto relacionados ao clima ou ao impacto do clima na sua saúde.
- Pratique técnicas de redução do estresse, como meditação, mindfulness ou exercícios leves (quando as condições permitirem).
Além das ações individuais, é crucial que a sociedade e os governos ajam. As ações coletivas e de saúde pública são essenciais para proteger populações inteiras:
- Mitigação das Mudanças Climáticas: A forma mais eficaz de reduzir os impactos futuros na saúde é diminuir a causa raiz. Isso significa apoiar e implementar políticas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa. Investir em energias renováveis, melhorar a eficiência energética e promover transporte sustentável são exemplos cruciais.
- Adaptação: Precisamos nos adaptar aos impactos das mudanças climáticas que já estão acontecendo e que continuarão a acontecer. Isso inclui investir em infraestrutura resiliente (como sistemas de drenagem para inundações, redes elétricas mais robustas). Planejar as cidades com mais áreas verdes (parques e árvores ajudam a refrescar e filtrar o ar). E desenvolver sistemas de alerta precoce eficazes para eventos climáticos extremos e níveis perigosos de poluição.
- Fortalecimento dos Sistemas de Saúde: Os sistemas de saúde precisam estar preparados. Isso envolve treinar profissionais de saúde para reconhecer e tratar problemas de saúde ligados ao clima. Garantir que hospitais e clínicas tenham planos para lidar com picos de pacientes durante ondas de calor ou eventos de poluição intensa. E garantir que populações vulneráveis tenham acesso a cuidados e recursos de proteção.
- Educação Pública: É vital educar o público sobre os riscos à saúde que vêm com as mudanças climáticas e a poluição. Informar as pessoas sobre como proteger doenças ambientais sintomas e como se preparar para eventos climáticos extremos.
Essas medidas, combinadas, podem ajudar a construir resiliência diante de um clima em transformação.
Conclusão
A ligação entre as mudanças climáticas e o agravamento das doenças crônicas é clara e inegável. Pessoas que vivem com condições como problemas respiratórios, cardíacos, diabetes e questões de saúde mental já enfrentam desafios diários. As alterações no clima tornam esses desafios ainda maiores.
Ondas de calor intensas, poluição do ar persistente, mudanças nos padrões de pólen e temperaturas extremas representam ameaças diretas. Elas exacerbam sintomas, aumentam o risco de crises agudas e elevam a necessidade de cuidados médicos.
Negligenciar a ação climática não é apenas um fracasso ambiental. É um fracasso de saúde pública. Isso compromete o progresso que fizemos na área da saúde e impõe um peso enorme. Esse peso recai sobre os indivíduos que ficam mais doentes, sobre os sistemas de saúde que ficam sobrecarregados e sobre as economias que sofrem com a perda de produtividade e os custos de saúde. (Segundo pesquisa).
É absolutamente essencial que as políticas de combate às mudanças climáticas e as políticas de saúde pública andem de mãos dadas. Reduzir as emissões de gases de efeito estufa é, talvez, a intervenção de saúde pública mais poderosa que podemos fazer para o século XXI. É uma forma de prevenir muitas futuras doenças e sofrimentos.
Ao mesmo tempo, a adaptação é crucial. Precisamos investir agora para proteger as populações, especialmente as mais vulneráveis com doenças crônicas, dos impactos que já sentimos e que continuarão.
Priorizar a saúde na agenda climática, investir em resiliência a nível individual e comunitário, e trabalhar para um futuro com menos emissões e ar mais limpo são passos fundamentais. São passos em direção a um futuro mais saudável, mais seguro e mais justo para todos.
Perguntas Frequentes
Como as ondas de calor afetam especificamente quem tem asma?
O ar quente e úmido das ondas de calor exige mais esforço dos pulmões e pode tornar os brônquios (tubos de ar) mais sensíveis. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, chiado no peito, tosse e até crises de asma graves que necessitam de hospitalização.
A poluição do ar só piora doenças pulmonares?
Não. Embora piore significativamente doenças como asma e DPOC, as partículas finas da poluição (PM2.5) podem entrar na corrente sanguínea e agravar doenças cardiovasculares, aumentando o risco de ataques cardíacos e derrames. Há também ligações emergentes com diabetes e doenças neurológicas.
Por que a estação de alergia está ficando mais longa?
As mudanças climáticas, com temperaturas mais altas e níveis elevados de CO2, estimulam o crescimento de plantas produtoras de pólen. Elas começam a produzir pólen mais cedo na primavera e terminam mais tarde no outono, prolongando a exposição aos alérgenos e piorando os sintomas.
Qual o impacto da “eco-ansiedade” em quem já tem doenças crônicas?
Pessoas com doenças crônicas já lidam com o estresse da sua condição. A “eco-ansiedade”, ou a preocupação com a crise climática e seus efeitos diretos na saúde (piora de sintomas, riscos de eventos extremos), adiciona uma camada significativa de estresse mental, podendo levar à ansiedade, depressão e sentimentos de desesperança.
O que posso fazer individualmente para me proteger dos efeitos do clima na minha doença crônica?
Monitore alertas de clima, qualidade do ar e pólen; planeje atividades externas com cuidado; mantenha-se hidratado no calor e aquecido no frio; gerencie a exposição à poluição e alérgenos; mantenha a medicação em dia; consulte seu médico regularmente para ajustar o tratamento e criar planos de ação; e cuide da sua saúde mental buscando apoio.
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