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18 de abril de 2025Sintomas da COVID Longa e Pesquisas Recentes: Entenda os Efeitos Duradouros e os Avanços Científicos
18 de abril de 2025
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Dengue Sintomas e Notícias Recentes: O Que Você Precisa Saber Sobre o Aumento de Casos, Prevenção, Tratamento e Vacina
Tempo estimado de leitura: 9 minutos
Principais Conclusões
- A dengue é uma doença viral séria transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, representando um desafio de saúde pública no Brasil.
- O Brasil enfrenta um aumento recorde de casos de dengue, levando muitas regiões a declarar estado de emergência.
- Fatores como clima favorável ao mosquito, circulação de múltiplos sorotipos do vírus e desafios no controle do vetor contribuem para a epidemia.
- Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça intensa (especialmente atrás dos olhos), dores musculares e articulares fortes, e às vezes manchas na pele.
- Sinais de alerta (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos, tontura, letargia/irritabilidade) exigem atendimento médico urgente.
- A principal diferença entre dengue e gripe é a ausência de sintomas respiratórios significativos (tosse, coriza, dor de garganta) na dengue.
- A prevenção mais eficaz é a eliminação de água parada para impedir a reprodução do mosquito.
- O tratamento foca em hidratação, repouso e controle de sintomas com Paracetamol ou Dipirona, evitando AAS e anti-inflamatórios.
- A vacina Qdenga está sendo implementada no SUS para grupos prioritários e está disponível na rede privada, sendo uma ferramenta adicional de prevenção.
Índice
- Introdução
- Situação Atual e Notícias Recentes sobre o Aumento de Casos de Dengue
- Explicação Aprofundada dos Sintomas Atuais da Dengue, Incluindo Sinais de Alerta
- Comparação Detalhada e Clara da Diferença Sintomas Dengue e Gripe
- Medidas e Recomendações de Prevenção da Dengue Atualizada
- Informações sobre o Tratamento para Dengue Recente
- Atualizações sobre a Vacina da Dengue Novidades
- Resumo e Conselhos Finais
- Perguntas Frequentes (FAQ)
A Dengue Sintomas e Notícias Recentes têm sido manchete em todo o país. A dengue é uma doença viral séria, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que representa um grande desafio para a saúde pública em regiões tropicais como o Brasil.
Atualmente, o cenário é de alerta máximo em muitas cidades e estados. Temos visto um aumento exponencial e recorde no número de casos de dengue desde o final do ano passado e o começo deste ano. Esse crescimento, amplamente divulgado nas notícias sobre o aumento de casos de dengue, exige atenção urgente de todos nós.
Este post tem como objetivo principal fornecer a você informações essenciais e atualizadas. Vamos cobrir os sintomas atuais da dengue, as diferenças importantes para outras doenças como a gripe, as medidas mais eficazes de prevenção da dengue atualizada, como funciona o tratamento para dengue recente e as últimas novidades sobre a vacina da dengue. Fique por dentro para se proteger e proteger sua família.
Situação Atual e Notícias Recentes sobre o Aumento de Casos de Dengue
As notícias sobre o aumento de casos de dengue confirmam um cenário preocupante no Brasil. O país está enfrentando uma das maiores epidemias de dengue de sua história. O avanço rápido da doença levou diversos estados e municípios a declararem situação de emergência em saúde pública.
Os números divulgados pelos órgãos de saúde são alarmantes. Milhões de casos prováveis foram registrados em poucos meses, um volume muito superior ao de anos anteriores. Infelizmente, também há um número crescente de óbitos sob investigação ou já confirmados como causados pela dengue.
Vários fatores combinados explicam esse aumento de casos de dengue notícias:
- Condições Climáticas: O clima tem sido um grande aliado do mosquito. Temperaturas mais altas e um regime de chuvas intenso ou desregulado, muitas vezes ligados a fenômenos como o El Niño, criam o ambiente perfeito para o Aedes aegypti se reproduzir.
- Circulação de Sorotipos: O vírus da dengue não é único. Existem quatro sorotipos diferentes: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Quando diferentes sorotipos circulam ao mesmo tempo (informações Fiocruz), aumenta o risco de pessoas terem a doença mais de uma vez. Uma reinfecção, especialmente por um sorotipo diferente, eleva o risco de desenvolver formas mais graves da doença.
- Desafios no Combate ao Mosquito: Apesar dos esforços, eliminar todos os criadouros do mosquito de forma contínua e em larga escala ainda é um desafio para o poder público e para a população.
O impacto desse aumento de casos de dengue notícias é visível nos serviços de saúde. Muitas unidades estão sobrecarregadas, com longas filas de espera. Em algumas regiões, foi preciso montar estruturas temporárias, como tendas, para dar conta do atendimento, principalmente para hidratação dos pacientes.
Tudo isso reforça a urgência destacada nas notícias sobre o aumento de casos de dengue: é vital intensificar o controle do mosquito, que cada pessoa procure atendimento médico assim que tiver sintomas e que entendamos a complexidade desse momento.
Fontes representativas para esta seção:
Ministério da Saúde – Boletins Epidemiológicos: https://www.gov.br/saude/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/especiais/dengue/
Fiocruz – Informações sobre Dengue: https://portal.fiocruz.br/dengue
Portal de Notícias G1 – Notícias recentes sobre dengue: https://g1.globo.com/saude/dengue/
Explicação Aprofundada dos Sintomas Atuais da Dengue, Incluindo Sinais de Alerta
Entender os sintomas atuais da dengue é o primeiro passo para buscar ajuda rapidamente. A doença pode se manifestar de formas diferentes, desde casos sem sintomas ou com sintomas leves até quadros graves que exigem internação.
O tempo que leva para os sintomas aparecerem após a picada do mosquito infectado (chamado período de incubação) geralmente varia de 4 a 10 dias.
Vamos detalhar os sintomas atuais da dengue:
Sintomas Comuns (Fase Febril)
Esta fase dura em média de 2 a 7 dias e geralmente é quando a febre está mais alta.
- Febre Alta: Começa de repente, geralmente acima de 38.5°C. É um dos primeiros e mais marcantes sintomas da dengue.
- Dor de Cabeça Intensa: Uma dor forte, muitas vezes sentida atrás dos olhos (conhecida como dor retro-orbital).
- Dores Musculares e Articulares: Dores muito fortes pelo corpo, nas juntas e nos ossos. É por isso que a dengue é popularmente conhecida como “febre quebra-ossos”.
- Prostração e Fadiga: Uma sensação grande de cansaço e falta de energia.
- Manchas Vermelhas na Pele (Erupção Cutânea): Podem aparecer alguns dias depois que a febre começa. Às vezes, essas manchas coçam.
- Náuseas e Vômitos: Algumas pessoas sentem enjoo e podem vomitar.
Sinais de Alerta (Indicam Fase Crítica e Potencial Gravidade)
Estes são os sinais de alerta mais importantes a serem observados. Eles geralmente aparecem quando a febre está diminuindo ou já desapareceu, normalmente entre o 3º e o 7º dia da doença. A presença de qualquer um desses sinais indica que o quadro pode estar se tornando grave e exige que a pessoa procure um serviço de saúde imediatamente.
- Dor Abdominal Intensa e Contínua: Uma dor forte na barriga que não passa.
- Vômitos Persistentes: Vomitar várias vezes e não conseguir segurar líquidos. Isso pode levar à desidratação rápida.
- Acúmulo de Líquidos: Pode acontecer dentro do corpo, em locais como a barriga (ascite), no espaço ao redor dos pulmões (derrame pleural) ou do coração (derrame pericárdico). Isso geralmente é visto em exames.
- Sangramentos: Podem ocorrer no nariz, nas gengivas, aparecer como pequenos pontos vermelhos na pele (petéquias), ou, em casos mais sérios, sangue nas fezes ou vômitos.
- Hipotensão Postural ou Labilidade de Pressão: Sentir tontura ou ter a pressão arterial caindo ao se levantar.
- Hepatomegalia Dolorosa: O fígado fica aumentado e dói ao ser tocado.
- Letargia ou Irritabilidade: Mudanças no comportamento, a pessoa fica muito sonolenta (letargia) ou, ao contrário, muito agitada e irritada (irritabilidade).
- Achados Laboratoriais: Exames de sangue mostram um aumento progressivo do Hematócrito (a parte sólida do sangue) junto com uma queda rápida na contagem de Plaquetas (células importantes para a coagulação). Estes são indicadores importantes para os médicos.
Quem apresentar qualquer um desses sinais de alerta depois que a febre passar deve ir para um hospital ou posto de saúde sem demora. A rápida identificação e o manejo correto são essenciais para evitar complicações graves.
Fontes representativas para esta seção:
Ministério da Saúde – Sintomas da Dengue: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue#sintomas
Fiocruz – Dengue: perguntas e respostas: https://www.fiocruz.br/dengue/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=5
Comparação Detalhada e Clara da Diferença Sintomas Dengue e Gripe para Facilitar o Reconhecimento
No começo, pode ser um pouco confuso saber se você tem dengue ou gripe. Ambas são causadas por vírus e costumam começar com febre e dores no corpo. No entanto, existem diferenças importantes que podem ajudar a suspeitar de uma ou de outra. Conhecer a diferença sintomas dengue e gripe é muito útil.
Vamos ver as principais distinções para te ajudar a reconhecer:
Sintoma | Dengue | Gripe (Influenza) |
---|---|---|
Febre | Alta (geralmente ≥38.5°C), começa de repente. | Alta (geralmente ≥38°C), também começa de repente. |
Dor de Cabeça | Muito forte, comum, principalmente na parte de trás dos olhos (retro-orbital). | Comum, geralmente na testa. |
Dores no Corpo | Extremamente fortes nos músculos, articulações e ossos (“quebra-ossos”). | Moderadas a fortes nos músculos e articulações. |
Sintomas Respiratórios | Geralmente NÃO acontecem. Tosse, dor de garganta e coriza são Raros ou nem aparecem. | Muito comuns e são um dos principais sinais (tosse seca, dor de garganta, nariz escorrendo, nariz entupido). |
Cansaço / Prostração | Muito intenso e pode durar um bom tempo. | Intenso, pode fazer você se sentir sem energia por semanas. |
Manchas Vermelhas na Pele | Comuns em alguns dias após a febre (acontece em cerca de 20% a 50% dos casos). | Raras em adultos, podem aparecer em crianças pequenas. |
Náuseas / Vômitos | Comuns de acontecer. | Menos comuns em adultos, aparecem mais em crianças. |
Dor Abdominal | Pode ocorrer. Uma dor forte na barriga é um SINAL DE ALERTA GRAVE. | Geralmente não acontece ou é muito leve. |
Sangramentos | Podem ocorrer (nariz, gengivas, pintinhas na pele). São SINAIS DE ALERTA. | Raros, a menos que o caso seja muito complicado. |
O ponto mais importante para notar a diferença sintomas dengue e gripe é a presença ou ausência de sintomas respiratórios fortes. Se você tem febre alta e dores intensas no corpo, mas não tem tosse, dor de garganta ou coriza, a chance de ser dengue é maior.
É crucial lembrar que esta comparação é para ajudar na suspeita inicial. Somente um médico pode fazer o diagnóstico correto, baseado nos seus sintomas, exame físico e, se necessário, exames de laboratório específicos. Não tente se diagnosticar sozinho!
Fontes representativas para esta seção:
Ministério da Saúde – Dengue: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue
Fiocruz – Diferença entre Dengue, Zika e Chikungunya: https://www.fiocruz.br/dengue/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=20
Medidas e Recomendações de Prevenção da Dengue Atualizada, Focando em Ações Eficazes
A melhor forma de não pegar dengue é impedir que o mosquito Aedes aegypti se reproduza. A prevenção da dengue atualizada foca totalmente nisso: combater o mosquito. É simples: se não tem mosquito, não tem doença.
As recomendações mais eficazes reforçam que as ações devem ser feitas de forma regular e que a participação de todos é fundamental. Não adianta só uma pessoa cuidar da sua casa; o mosquito voa e pode vir do vizinho.
Veja as principais medidas de prevenção da dengue atualizada:
- Eliminação de Focos de Água Parada: O Aedes aegypti se reproduz em água limpa e parada. É preciso vistoriar e eliminar qualquer local que possa acumular essa água:
- Caixas d’água e Reservatórios: Mantenha-os sempre bem tampados. A tampa deve ser perfeita para que nenhum mosquito consiga entrar.
- Pneus Velhos: Guarde-os em locais protegidos da chuva ou leve-os para postos de coleta adequados.
- Vasos de Plantas: Retire a água do pratinho embaixo do vaso. O ideal é preencher o pratinho com areia até a borda. A areia retém a umidade, mas evita que a água fique parada.
- Calhas e Lajes: Limpe as calhas regularmente para evitar que folhas e sujeira impeçam o escoamento da água da chuva. Mantenha lajes limpas e sem acúmulo de água.
- Garrafas e Embalagens: Guarde garrafas vazias de cabeça para baixo ou descarte-as corretamente no lixo.
- Recipientes de Água para Animais: Lave os potes de água dos seus animais de estimação diariamente com água e sabão.
- Piscinas: Mantenha piscinas (mesmo as de plástico ou sem uso) sempre tratadas com cloro e limpas. Se estiverem vazias, guarde-as ou cubra-as muito bem.
- Visita Semanal: Separe 10 minutos por semana para fazer uma vistoria completa na sua casa, incluindo o quintal. Olhe todos os cantos que podem acumular água. Os ovos do mosquito podem sobreviver por muitos meses em locais secos e só eclodem quando entram em contato com a água. Ao eliminar a água semanalmente, você quebra o ciclo de vida do mosquito antes que ele se torne adulto e transmita a doença.
- Ações Comunitárias: Participe de mutirões de limpeza no seu bairro. Permita a entrada dos agentes de saúde em sua casa; eles são treinados para identificar e tratar possíveis focos do mosquito. A prevenção da dengue atualizada funciona melhor quando todos colaboram.
- Proteção Pessoal:
- Uso de Repelentes: Use repelentes na pele exposta, seguindo as instruções da embalagem sobre a frequência de aplicação. Isso é especialmente importante durante o dia, que é quando o Aedes aegypti costuma picar mais.
- Telas em Portas e Janelas: Instale telas para criar uma barreira física que impede a entrada dos mosquitos em sua casa.
- Roupas: Sempre que possível, use roupas que cubram o máximo do corpo, como calças compridas e camisas de manga longa.
A prevenção da dengue atualizada é a ferramenta mais poderosa e eficaz que temos hoje. Ela depende da ação contínua de cada pessoa, cuidando do seu espaço e colaborando com a vizinhança e as autoridades de saúde.
Fontes representativas para esta seção:
Ministério da Saúde – Combate ao Mosquito: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue#combate
Fiocruz – Como Eliminar o Aedes Aegypti: https://www.fiocruz.br/dengue/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=6
Informações sobre o Tratamento para Dengue Recente, Explicando as Abordagens e Cuidados Recomendados
É importante saber que, até hoje, não existe um tratamento antiviral específico que cure a dengue. O tratamento para dengue recente é focado em aliviar os sintomas, manter o paciente bem hidratado e monitorar de perto a evolução da doença para identificar e agir rapidamente se surgirem sinais de gravidade.
O manejo adequado, com foco na hidratação e no monitoramento dos sintomas atuais da dengue, é vital para reduzir o risco de evolução para formas graves.
Veja os cuidados e abordagens recomendadas no tratamento para dengue recente:
- Hidratação: Esta é a medida mais importante e crucial no tratamento. O paciente deve beber uma grande quantidade de líquidos. Isso inclui água, soro oral (vendido em farmácias), sucos naturais e água de coco. Se a pessoa estiver vomitando muito e não conseguir beber, a hidratação deve ser feita na veia (intravenosa) em um serviço de saúde. A hidratação compensa a perda de líquidos que pode ocorrer e ajuda o corpo a funcionar melhor.
- Repouso: Descansar é essencial para que o corpo possa se recuperar da infecção.
- Controle da Febre e Dor: Para aliviar a febre alta e as dores intensas, o médico pode indicar medicamentos como Paracetamol ou Dipirona. Eles são seguros para usar em casos de dengue.
- EVITAR ABSOLUTAMENTE CERTOS MEDICAMENTOS: É proibido usar medicamentos que contenham Ácido Acetilsalicílico (AAS), como Aspirina e alguns antigripais. Também se deve evitar Anti-inflamatórios Não Esteroidais (AINEs), como Ibuprofeno, Diclofenaco, Naproxeno e Cetoprofeno. Esses remédios podem aumentar o risco de sangramentos, o que é muito perigoso para quem está com dengue, especialmente se a doença evoluir para quadros mais graves.
- Monitoramento: O acompanhamento médico regular é fundamental, principalmente nos dias em que a febre está diminuindo (entre o 3º e o 7º dia), pois é nesse período que os sinais de alerta costumam aparecer. O médico pode pedir exames de sangue, como hemograma (para ver a contagem de plaquetas e o hematócrito), para acompanhar a evolução do quadro.
- Hospitalização: A internação é indicada para pacientes que apresentam qualquer um dos sinais de alerta, casos de dengue grave, ou pessoas que tenham outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.
O mais importante no tratamento para dengue recente é nunca se medicar por conta própria. Aos primeiros sintomas atuais da dengue, procure um serviço de saúde para ter o diagnóstico correto e receber as orientações médicas adequadas. Seguir o tratamento indicado pelo médico, focar na hidratação e estar atento aos sinais de alerta são as melhores estratégias para um bom resultado.
Fontes representativas para esta seção:
Ministério da Saúde – Tratamento da Dengue: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue#tratamento
Sociedade Brasileira de Infectologia – Recomendações (buscar por dengue): https://www.infectologia.org.br/
Atualizações sobre a Vacina da Dengue Novidades, Cobrindo Status, Tipos e Disponibilidade
A vacinação contra a dengue é uma ferramenta adicional e muito esperada. Ela vem para ajudar no combate à doença, mas é crucial entender que ela não substitui as medidas de prevenção da dengue atualizada, ou seja, o combate ao mosquito. A vacina é um complemento importante.
Vamos falar sobre as principais novidades sobre a vacina da dengue:
- Vacina Qdenga (TAK-003): Esta é a vacina mais recente e que está sendo implementada no Brasil. É produzida pela farmacêutica Takeda.
- Status: A Qdenga foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso no Brasil (ver aprovação Anvisa). Mais importante ainda, ela foi incluída no Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, o que significa que será oferecida gratuitamente pelo SUS (informações Ministério da Saúde).
- Indicação: É uma vacina tetravalente, o que significa que ela busca proteger contra os 4 sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). É indicada para pessoas de 4 a 60 anos de idade. Pode ser aplicada em quem já teve dengue e em quem nunca teve.
- Esquema Vacinal: Para estar protegido, são necessárias duas doses da vacina, aplicadas com um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose.
- Disponibilidade no SUS: A chegada da vacina no sistema público de saúde é um marco. No entanto, a produção global da Qdenga ainda é limitada. Por isso, o Ministério da Saúde está fazendo uma introdução gradual. Inicialmente, ela está sendo aplicada em grupos prioritários (crianças e adolescentes de 10 a 14 anos) e em regiões do país com maior incidência da doença. O cronograma e as faixas etárias prioritárias podem ser ajustados de acordo com a disponibilidade das doses e a situação epidemiológica.
- Disponibilidade na Rede Privada: A vacina Qdenga também está disponível para compra e aplicação em clínicas e laboratórios privados em todo o Brasil, para a faixa etária aprovada (4 a 60 anos), independentemente da região onde a pessoa mora (notícia sobre disponibilidade).
- Outra Vacina Aprovada (Dengvaxia – CYD-TDV): No Brasil, também temos a vacina Dengvaxia, da Sanofi Pasteur, aprovada há mais tempo. No entanto, a indicação dela é mais restrita.
- Indicação Restrita: A Dengvaxia é recomendada apenas para pessoas que já tiveram dengue antes, na faixa etária de 6 a 45 anos. Estudos mostraram que há um risco aumentado de hospitalização por dengue grave em pessoas que nunca tiveram a doença (soronegativas) e recebem essa vacina. Por isso, ela só é usada em quem já teve contato prévio com o vírus.
É bom saber que outras vacinas contra a dengue estão sendo pesquisadas e desenvolvidas em vários lugares do mundo.
Mesmo com a vacina, é fundamental lembrar que ela não oferece proteção total e imediata. O corpo leva um tempo para desenvolver a imunidade após as doses. Por isso, mesmo quem for vacinado deve continuar seguindo todas as medidas de prevenção da dengue atualizada, combatendo os criadouros do mosquito Aedes aegypti. A vacina é mais uma camada de proteção, não a única.
Fontes representativas para esta seção:
Anvisa – Vacinas aprovadas contra a dengue: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/vacinas/dengue
Ministério da Saúde – Vacinação contra a dengue: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue#vacina
Portal de Notícias UOL – Notícias recentes sobre a vacina da dengue: https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/2024/02/08/vacina-dengue-qdenga.htm
Resumo e Conselhos Finais para Manter a População Informada e Vigilante
Como vimos, o cenário atual da dengue no Brasil é de atenção máxima. As notícias sobre o aumento de casos de dengue mostram que a epidemia em curso exige um esforço conjunto e contínuo.
Para te ajudar a se proteger e colaborar, listamos os principais pontos e conselhos práticos:
- Vigilância Máxima com os Sintomas: Fique muito atento aos sintomas atuais da dengue. Febre alta que começa de repente, junto com dores muito fortes no corpo e dor atrás dos olhos, são sinais para procurar ajuda médica.
- Identifique os Sinais de Alerta Rapidamente: Aprenda a reconhecer os sinais de alerta: dor forte na barriga, vômitos que não param, sangramentos (no nariz, gengiva, pintinhas na pele), prostração (cansaço extremo) ou irritabilidade, tontura ao levantar. Se algum desses sinais aparecer, principalmente depois que a febre baixar (entre o 3º e o 7º dia), vá para um serviço de saúde IMEDIATAMENTE. Não espere!
- A Prevenção é a Ferramenta Principal: O combate ao mosquito Aedes aegypti é a maneira mais importante de evitar a doença. Dedique pelo menos 10 minutos por semana para vistoriar sua casa e eliminar qualquer recipiente que possa acumular água parada. Ajude seus vizinhos e participe das ações da sua comunidade (veja campanhas de prevenção). Use repelente para se proteger das picadas, principalmente durante o dia. A prevenção da dengue atualizada exige a colaboração de todos.
- Não se Automedique: Ao sentir os primeiros sintomas atuais da dengue, procure um médico ou serviço de saúde. Não tome remédios por conta própria. Lembre-se da regra de ouro: nunca use remédios com AAS (Ácido Acetilsalicílico) ou anti-inflamatórios como Ibuprofeno e Diclofenaco, pois eles aumentam o risco de sangramento. Siga rigorosamente a orientação médica para hidratação e uso de Paracetamol ou Dipirona, se indicados. O tratamento para dengue recente é de suporte e deve ser feito sob supervisão profissional.
- Vacina é Ajuda, Não Solução Única: A vacina da dengue novidades, como a Qdenga, é uma importante ferramenta adicional. Ela está disponível no SUS para grupos e regiões prioritárias e na rede privada. No entanto, a vacina não protege 100% e não elimina a necessidade de combater o mosquito. Mantenha as ações de prevenção da dengue atualizada mesmo após se vacinar.
- Mantenha-se Informado: Busque sempre informações sobre a dengue em fontes oficiais e confiáveis, como o site do Ministério da Saúde (Perguntas e Respostas MS), da Secretaria de Saúde do seu estado e município, e da Fiocruz. Desconfie de boatos e notícias de fontes não oficiais.
A colaboração de todas as partes – o governo com ações de controle, a comunidade se mobilizando e cada indivíduo fazendo sua parte em casa – é crucial para enfrentar esta epidemia de dengue.
Manter-se bem informado, estar vigilante para reconhecer os sintomas atuais da dengue e os sinais de alerta, agir de forma proativa no combate ao mosquito e procurar cuidado médico adequado aos primeiros sintomas são as estratégias mais eficazes para proteger a si mesmo e a sua família. Juntos, podemos reduzir o impacto dessa doença.
Fontes representativas para esta seção:
Ministério da Saúde – Perguntas e Respostas sobre a Dengue: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/dengue/perguntas-e-respostas
Campanhas de Prevenção da Dengue: https://www.gov.br/saude/pt-br/campanhas/
Perguntas Frequentes (FAQ)
Quais são os sintomas mais comuns da dengue?
Os sintomas mais comuns incluem febre alta (acima de 38.5°C) de início súbito, dor de cabeça muito forte (especialmente atrás dos olhos), dores intensas nos músculos e articulações (“febre quebra-ossos”), cansaço extremo (prostração), e às vezes náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele.
Quais são os sinais de alerta que indicam dengue grave?
Os sinais de alerta, que geralmente surgem após a febre baixar (entre o 3º e 7º dia), incluem: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes que impedem a hidratação, sangramentos (nariz, gengiva, pele, fezes), tontura ao levantar-se, sensação de desmaio, sonolência excessiva (letargia) ou irritabilidade/agitação.
Como posso diferenciar dengue de gripe?
A principal diferença é que a gripe geralmente causa sintomas respiratórios marcantes (tosse, dor de garganta, coriza, nariz entupido), que são raros ou ausentes na dengue. Ambas causam febre alta e dores no corpo, mas as dores da dengue costumam ser mais intensas.
Qual é a forma mais eficaz de prevenir a dengue?
A forma mais eficaz é eliminar os locais onde o mosquito Aedes aegypti pode se reproduzir. Isso significa acabar com qualquer acúmulo de água parada em casa e no quintal (vasos de planta, pneus, garrafas, calhas, caixas d’água mal tampadas, etc.). Vistoriar semanalmente é fundamental.
Quais medicamentos devo evitar se suspeitar de dengue?
É crucial evitar medicamentos que contenham Ácido Acetilsalicílico (AAS), como Aspirina, e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), como Ibuprofeno, Diclofenaco, Naproxeno e Cetoprofeno. Eles aumentam o risco de sangramentos. Use apenas Paracetamol ou Dipirona, se orientado por um médico.
A vacina contra a dengue já está disponível no SUS?
Sim, a vacina Qdenga (Takeda) foi incorporada ao SUS e está sendo distribuída gradualmente. Inicialmente, ela é destinada a grupos prioritários (crianças e adolescentes de 10 a 14 anos) em regiões selecionadas com alta incidência da doença, devido à limitação inicial de doses. Ela também está disponível na rede privada para a faixa etária de 4 a 60 anos.
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